O Tamanho Do Universo: Finito Ou Infinito?

Os cientistas não encontraram pensamentos em comum para definir o tamanho exato. Isso acontece porque o cosmo não para de crescer. Como se mede o tamanho do Universo? O desafio de medir não está na enormidade. Simplificando, se quiser fazer medição de área grande se faz necessário usar vara longa de medição.

Em termos gerais existem milhares de estimativas sobre qual representa o verdadeiro tamanho do universo, ou mesmo se ele é finito ou infinito. Observações de Kepler apontam tamanho do universo equivalente a 93 bilhões de anos luz.

O Tamanho Do Universo: Finito Ou Infinito?

O Tamanho Do Universo: Finito Ou Infinito?

WMAP: Wilkinson Microwave Anisotropy Probe

No caso do Universo, um dos meios de medição é fornecido por radiação cósmica de fundo em microondas, considerado narrador vivo do Big Bang. Não há nenhum problema com a escolha ao sinal. Na verdade, o Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) tem sido capaz de gerar mapa detalhado do céu completo e das variações de temperatura do CMBR.

Informações da WMAP levaram aos cientistas a descobrir a idade do Universo, de 13,7 bilhões de anos. Isso tem tentado algumas pessoas a acreditarem que este foi o tempo que demorou à radiação chegar até o globo terrestre. Necessário ter em mente que não apenas o Universo está em expansão como a taxa da própria expansão aumenta em níveis consideráveis.

Como o Universo está se expandindo em todas as direções e em regiões longes, as galáxias estão se afastando com velocidades próximas à da luz. Na ótica, os sinais provenientes podem nunca chegar a serem explícitos ao conhecimento humano.

Alguns astrônomos acreditam que o Universo é infinito e se expande para todas as direções. Outros estimam que ele se expandiu em 150 bilhões de anos luz desde o Big Bang.

WMAP: Wilkinson Microwave Anisotropy Probe

WMAP: Wilkinson Microwave Anisotropy Probe

Telescópio Kepler: Características Gerais

Em 07 de abril de 2009 novos comandos foram enviados ao telescópio Kepler da NASA para começar a busca por mundos semelhantes ao globo terrestre. Especialistas dizem que os astrônomos não devem usar os dados do Kepler para detectar os trânsitos de exoplanetas rochosos fracos na frente das estrelas hospedeiras. Também vai ser usado para monitorar a luz de classe especial de estrela variável e através da extrema precisão da óptica de Kepler.

Interessante notar que a Kepler é considerada maior câmera lançada no espaço. Possui 42 dispositivos de carga acoplada para monitorar as mudanças pequenas no brilho das estrelas, como exoplanetas que passa na frente da estrela hospedeira.

Considerando que o Kepler irá detectar exoplanetas maiores que a terra o instrumento é sensível ao extremo. Usando os dados, Dr. Alan Penny, pesquisador da Universidade de St. Andrews, irá se juntar a equipe de astrônomos para analisar a luz emitida de pequeno grupo de estrelas variáveis que flutuam no brilho com precisão e regularidade impressionante.

http://www.youtube.com/watch?v=7ya7f6Dwl8w

Essas estrelas são variáveis e podem ser invocadas para a forte correlação entre o período de variabilidade e luminosidade absoluta. Isto significa que não importa onde sejam observados (em galáxias ou agrupamentos) os astrônomos podem deduzir a distância da Terra com certa precisão.

Em termos gerais o único fato que limita os astrônomos está na precisão que pode ser alcançada por instrumentação. Em termos gerais, quando Kepler saiu da Terra, levando a câmera mais avançada e sensível da história ao espaço, Penny e os colaboradores aproveitaram a chance de usar o instrumento para aperfeiçoar a medição do Universo.

“Enquanto Kepler está fazendo a emocionante caça de planetas, nós estaremos usando a extrema precisão para resolver um possível problema com a nossa medida de tamanho do Universo”, disse Penny.

As estimativas atuais colocar o tamanho do Universo em 93 bilhões de anos luz de diâmetro, mas Penny acredita que observações do Kepler podem ser alteradas por algumas porcentagens.

A precisão do requintado Kepler na medição dos brilhos das estrelas é cem vezes melhor do que as feitas na medida do solo, fato que significa poder obter boas medidas capazes de combinar teoria com observação. “Resolver o problema apenas pode alterar estimativas do tamanho do Universo por quantidade pequena, com a equipe descansando até tudo ser resolvido”, afirma Dr. Alan Penny.

Qual Tamanho Do Universo?

O universo é um lugar grande. Ao longo da história os seres humanos usam variedade de técnicas e métodos para ajudar a responder perguntas. Gerações de exploradores procuram descobrir o tamanho do cosmo.

E a viagem continua até hoje, como novos métodos usados e novas descobertas feitas. No século III AC, Aristarco de Samos pergunta “Quão longe é a Lua?”. Ele foi capaz de medir a distância, olhando para a sombra da Terra durante um eclipse lunar. Edmund Halley foi famoso por prever o retorno do cometa que leva o seu nome. Há três séculos encontraram maneira de medir a distância para o Sol e ao planeta Vênus.

Ele sabia que o planeta Vênus passava a cada 121 anos entre a Terra e o Sol. A posição aparente do planeta, em relação ao disco do Sol por trás dele, é deslocada, dependendo da posição do observador da Terra.

Este evento raro, o trânsito de Vênus, ocorreu no século XXI dentro do dia 8 de junho de 2004. A concepção foi fundamental para encontrar a verdadeira escala do sistema solar pela primeira vez.

O conjunto do sistema solar depende de pequena parte da galáxia. Mesmo com a velocidade da luz, levaria cem mil anos para viajar no ciclo completo. Todas as estrelas no céu noturno, incluindo o Sol, são apenas algumas das moradoras da galáxia, junto com milhões de luzes fracas demais para serem visualizadas.

Quanto mais longe a estrela está menos luz aparece. Astrônomos usam como pista descobrir a distância. O problema foi resolvido em 1908, quando Henrietta Leavitt descobriu maneira de dizer a ‘potência’ de certas estrelas que mudaram a taxa de pulso ligado à potência. Isso permitiu que as distâncias fossem medidas em toda a extensão da Via Láctea.

Em 2003, imagens da WMAP da NASA levaram imagens da parte mais distante do universo observável da Terra. Os padrões mostram aglomerados de matéria que são formadas em galáxias de estrelas.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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