A água subterrânea tem se mostrado uma boa solução para os possíveis momentos de escassez que nos esperam num futuro não tão distante. Saber como fazer a captação dessas águas pode ser a grande solução para o ser humano. Confira a seguir mais informações a respeito da captação de águas subterrâneas.
As Fontes de Água Para Abastecimento
Basicamente o ser humano possui dois tipos de fontes de água que são aquelas superficiais (rios, canais, lagos entre outras) e as subterrâneas (os lençóis subterrâneos). Nem sempre essas fontes estão separadas. Quando a água se desloca pela crosta terrestre pode parar num local de forma superficial bem como pode ser subterrânea num outro ponto.
Obviamente as águas em fontes superficiais são mais fáceis de serem utilizadas para o homem. Exatamente por isso elas representam as fontes utilizadas de forma mais intensa pelo homem. Porém, apenas 5% da água doce disponível no mundo está disponível em fontes superficiais. O restante da água fica em reservas subterrâneas.
Nem toda água que está armazenada no subsolo pode ser retirada em condições que sejam economicamente viáveis. Devemos destacar principalmente as fontes de água que estão localizadas em profundidades excessivas e confinadas entre as formações de rochas.
Em relação a dinâmica de deslocamento das águas as superficiais podem ser frequentemente renovadas em sua massa enquanto que as subterrâneas podem encontrar obstáculos como séculos de acumulação no seu aquífero. A sua renovação é bastante lenta devido as dificuldades óbvias principalmente nas camadas que são mais profundas.
Os Tipos de Mananciais
A captação da água tem como principal obtivo que a água retirada do manancial abastecedor possa ser capaz de atender o consumo em quantidade e qualidade. Quanto melhor a qualidade da água mais ela vai dispensar tratamentos.
É chamada de manancial abastecedor a fonte da qual se retira a água com condições sanitárias adequadas e vazão suficiente para atender a população de uma região. Quando existe mais de um manancial a escolha entre um e outro é feita considerando não somente a quantidade de água, mas também o seu aspecto econômico.
Nem sempre o que custa menos inicialmente é o mais conveniente já que o custo de operação e manutenção pode ser ainda maior. Quando se está escolhendo um manancial também é necessário levar em consideração o consumo atual que é provável além da previsão de crescimento da comunidade e a capacidade que esse manancial tem de satisfazer o consumo total.
O sistema é projetado para servir durante algum tempo, esses reservatórios podem ser de dois tipos que são os superficiais (rios e lagos) e subterrâneos (fontes naturais, filtrantes, galerias e poços). Uma curiosidade é que as águas subterrâneas são utilizadas desde a Antiguidade para suprir as necessidades do ser humano.
As Águas Superficiais
A água é fundamental para a sobrevivência do ser humano, em geral as comunidades urbanas são formadas em torno das margens dos rios ou desembocaduras dos mesmos. Quando observamos com mais atenção alguns dados geográficos ou históricos de determinadas regiões podemos logo fazer a associação de água e comunidades humanas.
O homem sempre procurou estar em torno das fontes de água superficiais para que pudesse viver com mais qualidade e claro com mais água. Alguns registros demonstram que o homem desde antes de Cristo já realizava construções como aquedutos para armazenar a água.
As Condições Para Captar Água
Condições a Serem Analisadas
As águas superficiais que são usadas em sistemas de abastecimento em geral são originárias de um curso de água natural. As opções mais raras seriam fazer captações em lagos naturais ou mesmo no mar com posterior dessalinização. Condições como o escoamento, variação do nível da água é que vão implicar em que sejam realizadas obras preliminares para que seja feita a captação.
As condições para determinar se a captação de água é uma boa opção quando se trata de fontes subterrâneas incluem a quantidade de água; qualidade da água; garantia de funcionamento; economia das instalações e a localização.
A Quantidade da Água
A análise da quantidade de água pode ser feita mediante três situações que incluem a vazão de água que deve ser suficiente durante a estiagem; se for insuficiente na estiagem, mas tiver uma boa média pode ser utilizada; ter vazão, mas sem inferior ao que foi previsto como necessário.
A primeira situação é a ideal, ou seja, ter vazão de água suficiente para os momentos de estiagem. O problema que vem a seguir é conseguir criar uma forma conveniente para captar essa água de forma direta.
A segunda situação aponta que em alguns momentos do ano pode não haver água para suprir o consumo total. Nesses casos deve-se criar um plano de captação que armazene água nos períodos de cheia para os momentos de seca.
Já a terceira situação é mais delicada e exige um melhor aproveitamento do manancial. Como não existe quantidade de água suficiente é necessário procurar um outro manancial para fazer a captação para suprir as necessidades não atendidas. Nesses casos contar com um manancial suplementar é a melhor forma de resolver a questão.
A Qualidade da Água
Outra questão muito importante quando se trata de captar água subterrânea para a utilização do ser humano é que ela tenha qualidade. Naturalmente, a água que se encontra em fontes subterrâneas está sujeita a diversos processos de poluição e contaminação.
Uma das preocupações que as pessoas que vão realizar captação de água têm é encontrar uma fonte com uma água de melhor qualidade. Dessa forma a qualidade da água é um fator que pode ser decisivo na escolha entre um e outro poço. Os processos para melhoria da qualidade da água podem ser muito caros e por isso mesmo se o líquido já estiver em boas condições será muito melhor.
Essa água está em contato com sedimentos variados e que podem causar problemas na qualidade da mesma. Um dos principais empecilhos econômicos para que a água subterrânea seja utilizada é custear esse processo de limpeza do que é captado. Os processos de captação são bem variados e podem ser a solução para o futuro da humanidade.
