Resultados de Terremotos

Há mais de 14 bilhões de anos, uma grande explosão causada em “nada”, literalmente, acabou fazendo surgir “tudo”, literalmente, o que encontramos hoje ao nosso redor. Sim, estamos falando da grande explosão que deu origem a isso tudo: o Big Bang. Foi ela a responsável pela criação dos nossos universos, e tudo o que está nele. Inclusive a nossa galáxia, a Via Láctea, junto com o nosso Sistema Solar, o Sol e, claro, o nosso planeta Terra.

E, para chegarmos a ser o que somos hoje, muita coisa aconteceu: as partículas resultantes da explosão começaram a se organizar e a formar as constelações, estrelas, astros e demais objetos do universo, que começaram a sistemas estelares e, assim, a se organizar ( e ainda se organizam) nas galáxias que conhecemos hoje (lembrando que conhecemos apenas uma ínfima parte das galáxias, estima-se que existem trilhões delas no Universo). Ao imaginar toda essa grandeza, parece irracional pensarmos que somente um planeta, localizado num Sistema Solar, num braço remoto do centro da Via Láctea é o único detentor de vida. Mas, enquanto os cientistas não confirmam tal probabilidade, ainda continuamos com esse estigma.

E, o nosso planeta é um dos mais curiosos e repletos de dúvidas de todo o universo. Isso é, justamente, por ele ser o único com suporte a vida que se tem conhecimento até o momento e, também, por nos abrigar aqui, e, como seres pensantes que somos, sempre questionamos o porque de estarmos aqui, e para onde iremos depois de morrermos.

Enquanto não se consegue respostas concretas para esses tipos de perguntas, nós vivemos nossos dias nesse planeta, que apresenta diversas coisas interessantes, inclusive algumas que são tão incríveis que, às vezes, são muito complexas para que o nosso cérebro possa entender. Um dos eventos naturais que, ao mesmo tempo, demonstram a força da natureza e o seu poder destrutivo, são os terremotos. Nós conhecemos que, realmente, esses acontecimentos tem um impacto profundo na natureza e na sociedade, impactos sociais esses que são, infelizmente, de muito prejuízo e transtorno.

Os Terremotos

Os terremotos nada mais são do que movimentações de terra que ocorrem nas placas tectônicas, que podemos dizer que fazem parte da litosfera, ou seja, a superfície em que vivemos. Os terremotos surgem quando essas placas tectônicas, que estão literalmente “flutuando” sobre o magma terrestre, começam a se movimentar uma entre a outra, e, quando essa movimentação é violenta, ou muito intrusiva, o choque liberado por esses encontros resulta nos temidos tremores de terra, bem como, também, nos famosos “tsunamis”, caso essas movimentações ocorram em placas oceânicas. O mundo já presenciou diversos terremotos em que, muitos deles, tiveram consequências devastadoras para a sociedade. Mas, talvez um, que seja o mais lembrado na humanidade, é o tsunami que aconteceu em 2004, tamanho foi o seu poder destrutivo, que fez com que a palavra “tsunami” passasse a ser conhecida em todo o planeta. Esse fenômeno aconteceu na Indonésia, depois de um sismo, cujo sismógrafo marcou um pico de magnitude desse terremoto em 9.3 graus na escala Richter, sendo esse o terceiro maior sismo já registrado por esse sistema. A cidade de Achém, que está localizada na Indonésia, foi a que mais sofreu, em se tratando de vidas humanas: quase 170 mil pessoas sucumbiram à tragédia; outras 500 mil ficaram desalojadas.

É fato que não foi somente a Indonésia que sofreu com o abalo sísmico, tendo ele chegado a vários outros locais do planeta, principalmente, na Ásia. Mas ela foi a mais atingida por ser a mais próxima do epicentro do desastre. Analistas apontam que esse evento chegou a alterar a rotação do planeta Terra e, até mesmo, a deslocar em quase três centímetros a posição do Polo Norte.  Foram mais de 8 países atingidos pelo Tsunami, que ceifou quase 230 mil pessoas ao todo, foram os milhares de desaparecidos que, até hoje, não foram encontrados.

O que se viu depois do desastre era desolador: diversas casas totalmente destruídas, carros levados pela correnteza do tsunami, árvores e pedras totalmente espalhados por todos os cantos, enfim. Uma cena de destruição que nenhum cineasta de Hollywood chegou a um dia cogitar para alguma de sua produção. Mas, apesar de todo o caos causado pelo tsunami, a solidariedade humana falou mais alto: a comunidade internacional, em pareceria com diversos países, conseguiu doar às áreas atingidas um montante que equivale, hoje, a mais de 14 bilhões de dólares.  Além disso, grande parte das áreas afetadas já se recuperou, atraindo novamente seus moradores e, também, turistas, onde o turismo é uma das maiores atividades econômicas dessa porção do planeta.

Um outro terremoto que causou sério dano ao planeta foi o terremoto ocorrido no Japão, em março de 2011. Nesse evento, a cidade que mais sofreu com o sismo foi Sendai, que está localizada ao norte da ilha japonesa. Estima-se que 16 mil pessoas tenham perdido a vida nesse terremoto, que também veio seguido de um tsunami, sendo que o sismo marcou incríveis 9.1 graus na Escala Richter. Além dos milhares de mortes, outras 2500 pessoas seguem desaparecidas desde o acontecimento do desastre.

Além dos diversos prejuízos à vida e a finança do Japão, um outro problema acontecido por causa do terremoto começou a esquentar não somente a cabeça das autoridades japonesas, mas a de todo o mundo: A central energética nuclear de Fukushima entrou em colapso, fazendo com que material radioativo acabasse escapando para o mar e para a atmosfera. Desde então, se tem monitorado todas as atividades da central nuclear, tendo, inclusive, sido esvaziado um raio quilométrico por conta do escape de material radioativo. O mundo temeu estar, novamente, a mercê de uma contaminação nuclear, como aconteceu em 1986, onde a soviética usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, entrou em um grande colapso, o que causou o escape de material radioativo por grande parte da Europa, com possibilidades, inclusive, de tornar o continente totalmente impróprio para a vivência (por pouco, isso não aconteceu).

A Usina de Fukushima, hoje, funciona parcialmente, sendo vigiada a todo instante para caso de haver problemas de vazamento de material contaminante, sendo que esse material pode causar sérios danos à ecologia marinha.