SOS Babitonga Contra Terminas Portuários

Representa campanha estipulada para população local e turística no sentido de unir esforços reivindicativos em favor da luta contra as implantações de terminais portuários na parte interna da Baia de Babitonga, localizada no Canal do Palmital, junto de duas regiões importantes: Ilha de São Francisco do Sul e Joinville.

O movimento também está em favor da criação de Unidade de Conservação de Uso Sustentável a proteger a região ambiental. O lugar está às margens da baía, na parte Norte, onde existem poucos vestígios da Mata Atlântico, que possui menos de cinco por centro de natureza da encontrada na época da colonização portuguesa.

SOS Babitonga Contra Terminas Portuários

SOS Babitonga Contra Terminas Portuários

Demanda Turística

Não se pode ignorar o fato de que a exuberante natureza simboliza aspecto que atraia alta demanda turística. Benéfico para estimular o ecoturismo em favor da causa do SOS Babitonga, prejuízo porque acesso humano em massa pode prejudicar o comportamento natural da extensão natural.

Demanda Turística

Demanda Turística

Áreas Reprodutivas

Há três grandes colônias reprodutivas de espécies aquáticas confirmadas de maneira cientifica de acordo com o pesquisador do Projeto Aves da Universidade da Região de Joinville, Alexandre Venson Grose. Utilizadas de maneira principal por socós e garças que se concentram no Arquipélago de Tamboretes, perto do Balneário do Sul.  Por serem regiões de alimentação as regiões são importantes para manter a manutenção das aves populares de Santa Catarina.

Existe ainda a presença de espécies consideradas em extinção, caso do socó-caranguejeiro, cuja reprodução acontece dentro de Babitonga. Especialistas também registram pelo menos quinze famílias de animas migratórias dos Estados Unidos e Canadá.

Como Ajudar o SOS Babitonga?

Para ajudar com a causa do SOS Babitonga é necessário entrar no site oficial da campanha para proteger a área que possui maior presença de manguezais dentro de Santa Catarina, considerada berço principal de espécies animais. Representantes do movimentam dizem não ser contra o desenvolvimento, mas sim a favor de evolução considerada limpa, ambiental e justa.

Documentário: SOS Babitonga

http://vimeo.com/10729745#at=0

No vídeo é possível perceber que na Baía existem áreas complexas com a presença de vida vegetal e animal selvagem. Por este motivo se pode considerar que a área é indispensável para a oferta de alimento.

De acordo com o documentário Mar Azul Contra Baia Babitonga caso seja concretizada a construção dos terminais será configurado crime ambiental jamais visto na parte Norte de Santa Catarina que vai colocar em risco a vida de ampla variedade de vida selvagem dependente da vegetação e movimentações do rio.

Nas águas de Babitonga são geradas dezenas de espécies com alto valor de mercado, caso de linguado, camarão, entre outras. Interessante notar que os peixes dos gêneros são caracterizados por procurarem locais específicos no sentido de desovar com segurança dos predadores.

A região funciona como espécie de berçário para espécies excêntricas. Com a construção do empreendimento o desenvolvimento dos peixes correm sérios riscos de ser danificado, prejudicando o mercado pesqueiro e os preços nos supermercados por causa de provável escassez. Uma das áreas mais importantes do São Francisco acontece ali.

Pescadores dão dependente de modo direto da pesca para consumo e sobrevivência no campo profissional. Caso aconteça danos nos habitats milhares de pessoas correm risco de ficar sem emprego e alimento na mesa.

Representa uma das maiores área de produção pesqueira do país. Com 160 quilômetros quadrados a baia consiste na grande área de manguezais no limite estadual. O objetivo da instalação dos terminais está em atender demanda de multinacionais fabricantes de aço.

A instalação está localizada no ponto intitulado de laranjeiros, poucos quilômetros de São Francisco. No local são quase dois mil homens que praticam atividades extrativistas e sustento, além de ser refúgio de pelo menos quatro espécies de animais que estão ameaçadas de extinção.

Além de fomentar a comunidade costeira a região de Laranjeira da Babitonga integra o vasto leque de grandes atrativos existentes na parte norte de Santa Catarina, responsável por pelo menos trinta por cento do PIB (Produto Interno Bruto). Se sair a construção ninguém vai poder pescar pela simples razão que o excesso de barulho afastará os peixes para zonas distantes.

Os manguezais e zonas vegetais localizadas nas encostas dos rios estão desmatados de modo considerável e já prejudica parte da região de acordo com os pescadores que participaram de testemunhas do documentário que realiza a denúncia clara dos danos provocados nos locais em virtude da construção dos terminais.

A degradação acontece seja por meio do corte ou pela drenagem que para os construtores da usina não representa nada além do que mero mato.

Um Pouco De História

A história aponta que a região era habitada pelo menos três mil anos antes da colonização portuguesa. Entre os séculos XV e XVI está registrada a ocupação por tribos tupis-guaranis e carijós, que não conseguiram resistência frente à dominação europeia no litoral sul brasileiro. Índios sucumbidos por guerras, doenças e escravidão.

Na margem Norte, conhecida por atrair alta demanda turística, está Saí, que no ano de 1842 foi apresentado ao mundo por experiências pioneiras de Dr. Benoit Jules Mure para revelar histórias da colonização francesa. Na respectiva parte estão poucos vestígios de Mata Atlântica que ainda existe no país. De fato a natureza exuberante representa aspecto marcante na região, reduto apreciado inclusive por turismo estrangeiro.

Viajem simples de balsa realiza a ligação entre Joinville e a margem na parte Norte. Vila da Glória é considerada como uma das principais localizadas da margem. Vale ressaltar que o primeiro transporte marítimo a cruzar o rio com passageiro e cargas foi o Vapor Babitonga, que velejou de São Francisco do Sul a Joinville no ano de 1878.

Ilhas Da Baía De Babitonga

  • Ilha Redonda
  • Ilha da Rita
  • Ilha Queimadas
  • Ilha do Quiriri
  • Ilha do Mel
  • Ilha da Murta
  • Ilha Alvarenga
  • Ilha dos Araújos de Dentro
  • Ilha dos Araújos do Meio
  • Ilha dos Araújos de Fora
  • Ilha do Maracujá
  • Ilha dos Negros
  • Ilha Pernambuco
  • Ilha Itaguaçu
  • Ilha dos Herdeiros
  • Ilha Mandigituba
  • Ilha do Baiacú
  • Ilha do Chico Pedro
  • Ilha do Corisco
  • Ilha do Ferreira
  • Ilha das Claras
  • Ilha das Flores (ilha de Santa Catarina)
  • Ilha Grande (ilha de Santa Catarina)
  • Ilha Guaraqueçaba

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Comentários

  • e o porto brasil sul?
    o dinheiro nao fala mais alto?

    peter kadur 14 de novembro de 2019 12:06

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