De forma prática existem diferenças consideráveis quando se compara o espaço entre zonas campais e urbanas. No campo o espaço é aberto e existe menos presença de infraestrutura construída por homens. A natureza representa ponto onipresente junto com a fauna e os elementos botânicos. Ao contrário, nos centros urbanos existe maior presença de construções humanas do que de aspectos naturais, o que por consequência pode gerar calamidades por causa de ações naturais ou artificiais, como guerras ou enchentes, por exemplo.
Cidades Modernas e Aumento da Produção
Depois da Revolução Industrial o mundo nunca mais foi o mesmo, visto que grande parte dos países encontrara um boom em termos de indústria não apenas para satisfazer a demanda como também no sentido de criar empregos e fazer com que o sistema capitalista se tornasse realidade. Entre as grandes potências do capitalismo o impacto foi maior e permitiu aumento em termos industriais, o que diminui de forma a se considera sob a ótica negativa não apenas a presença de espaços naturais como também aumentou o número de geradores elétricos que demandavam de carvão para funcionar em ritmo constante.
As rodovias começaram a se formar junto com ferrovias e por consequência em poucos anos a qualidade do ar nos grandes centros urbanos do capitalismo começou a gerar problemas de saúde entre as populações. Não se pode ignorar o fato de que a presença do boom industrial se relaciona de forma direta com cidades desenvolvidas de forma econômica e tecnológica, mas com qualidade insalubre, ou seja, com pouco nível em termos de qualidade de ar e vidas saudáveis.
A concentração de renda continuou a fica nas mãos de poucos membros da elite ao ponto que aumento o número de pobres trabalhadores e moradores dos subúrbios. Nas partes com menor atenção do Estado que ajudou apenas a desenvolver a economia entre a elite não existia a presença de saneamento básico, prejudicando de forma direta as características de urbanização sustentável.
Planejamento Urbano no Século XX
De forma prática depois que acabaram as duas Grandes Guerras Mundiais aconteceu nova forma de percepção em urbanizar os grandes países. Aconteceram estudos de Universidades conceituadas que apontaram a necessidade de misturar os ambientes urbanos com parques e jardins residências para aumentar a qualidade do ar. Em parte das grandes potências do capitalismo começaram a se desenvolvidos conjunto de bairros que tinham quantidade ampla de árvores.
Começaram os paradigmas de que grandes centros urbanos demandavam de forma direta de cidades planejadas. Em terras nacionais aconteceu o crescimento rápido e desorganizado, por esse motivo não representa a mesma realidade que existe em cidades dos Estados Unidos e dos grandes países europeus, além de Japão e Israel.
Contemporaneidade das Interações nos Ambientes Urbanos
Em tempos contemporâneos do começou do século XXI o cenário urbano representa fato notório e visível inclusive entre interessados que não são especialistas em urbanização. Países desenvolvidos conseguem desenvolver com estrutura qualitativa e quantitativa as redes urbanas, ao ponto que nações periféricas na fobia de se industrializar de forma rápida não se preocuparam em qualificar o urbanismo e por consequência as cidades começaram a crescer com desigualdade em termos de clima, saneamento básico e concentração de renda.
Não se pode ignorar o fato de que de forma cultura, econômica e política as grandes nações e cidades trazem influência aos pequenos centros. O que pode ser medido de forma positiva como paradigma a seguir e sob a ótica negativa por causa da globalização que coloca as grandes potências em vantagens no sentido do domínio econômico. O neocolonialismo prejudica no desenvolvimento da urbanização sustentável em parte dos emergentes, conforme aponta parte dos especialistas que se movimentam contra o processo de globalizar o mundo.
Metrópoles Ricas na Contemporaneidade
Em termos práticos para o local virar metrópole existe a necessidade de ter pelo menos um milhão de habitantes. Cidades como Campinas representa região metropolitana com caráter de interior por estar dentro da megalópole, São Paulo. Em centros do gênero existem diversos tipos de classes sociais. Quanto maior o número de habitantes, mais chances existe de acontecer concentração de renda para poucas pessoas.
Apesar de existir a presença pontual de desigualdade social as metrópoles são cidades que possuem modernidade e tecnologia desenvolvida ou que se encontra em desenvolvimento, com centros públicos ou privados que trabalham no sentido de desenvolver a economia. Não se pode ignorar o fato de que a ampla presença de população faz com que aumente o número de mão-de-obra para trabalhar no comércio e indústria.
Por esse motivo são polos conhecidos por receber população que praticam o êxodo rural em busca de empregabilidade para conseguirem sobreviver, visto que poucos membros conseguem atingir a classe elitista em termos de finanças após se mudar para as metrópoles.
Interessante notar que a grande oferta por trabalho em troca de salários mínimos faz com que a indústria se estabelece, levando em conta que também existe demanda para consumir os bens ou serviços. Pode ser polo nacional ou mundial de acordo com a variedade de culturas que existe no mesmo espaço. Cidades que possuem porte menor sofrem influências de forma direta das metrópoles que recebem a matéria-prima para fomentar a indústria.
Conturbações Urbanas
As conturbações urbanas acontecem quando o aumento de infraestrutura por conta do crescimento de casas e urbanização unem as cidades e prejudicam de forma direta a presença do cenário ambiental. Acontece inclusive falta de limites físicos. Não obstante existe a presença de prédios que tiram um pouco da limitação sob a ótica espacial, embora o crescimento aconteça de forma intensa que até mesmo o subsolo pode ser usado como cidades para diminuir a conturbação urbana, como acontecem em regiões da China, por exemplo.
Com o conjunto de cidades que ficam perto entre si existe a questão que especialistas denominam como “mancha urbana”. Nesse sentido o espaço fica globalizado e por consequência traz aspectos positivos e negativos. Em locais do gênero fica quase impossível observar a presença dos campos. Por esse motivo existem países que instituem leis para criar Parques Nacionais que não podem ter manejo ou urbanização.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier