Com a falta de moradia existe o fenômeno denominado adensamento urbano no qual grande fluxo que ocupação humana junto com infraestruturas é estabelecida nos solos sem organização e por consequência prejudica as condições da terra. Exemplo interessante que acontece no Brasil são as casas que se estabelecem nos morros em locais pertos de mananciais que por causa de chuvas e tempestade pode desabar e ao mesmo tempo trazer prejuízos não apenas em termos ambientais como também na infraestrutura humana, visto que milhões de pessoas ficam sem casa para morar por causa dos desastres.
Falta de Moradia: Adensamento Urbano
De forma prática governos do mundo inteiro possui políticas que se relacionam ao controle do adensamento urbano no sentido de deixar de trazer prejuízos ao solo. Porém, quando se trata de Brasil, apesar de existir campo legal e texto oficial a respeito, pouco ponto é feito para melhorar situação.
Por causa da falta de emprego pessoas não possuem dinheiro para pagar alugueis, o poder público não tem programas para fornecer casa própria para a demanda crescente e por consequência são estabelecidos barracos munidos de eletrodomésticos e móveis que servem como moradia, o que provoca maior peso ao solo que perto da água tem maiores chances de proporcionar desmoronamento.
Desenvolvimento Sustentável: Adensamento Urbano
Na prática existe a necessidade de criar medidas para que o adensamento urbano seja estabelecido sob a ótica sustentável e com melhor qualidade quanto ao meio ambiente para que tragédias sejam evitadas. Qualidade de vida e fatores ambientais são dois aspectos que se relacionam sob a ótica do desenvolvimento sustentável. Poder público e privado luta para conseguir encontrar solução para resolver a problemática.
Crescimento Vegetativo e Adensamento Humano
Não se pode ignorar o fato de que o crescimento vegetativo (aumento das taxas populacionais) representa problema a se considerar em termos de adensamento urbano. Esse fenômeno não acontece apenas no Brasil como também em países compostos por cidades populosas e que possuem baixo controle sob a ótica da natalidade.
Em diversas cidades espalhadas ao redor do mundo existe a construção de edifícios que servem para abrigar grande número de moradores. Com o excesso de construções do gênero acontece maior adensamento e as formas de controle ou de implantar programas que se relacionam com o mundo sustentável representa missão difícil de ser conquistada em termos reais.
Em cidades da China existem moradores que estabelecem casas e prédios no subsolo justamente para diminuir o nível de adensamento urbano nas cidades populosas que sofrem em consequência não apenas do excesso de habitantes como a poluição no ar que se faz presente por causa do intenso ritmo industrial que satisfaz a demanda nacional e internacional por bens.
Por causa do aumento das populações também crescer a necessidade de estabelecer zonas comerciais e industriais que entram de forma direta na contagem de adensamento urbano e prejudica o desenvolvimento sustentável. O aumento das taxas populacionais junto com a falta da cultura de métodos de prevenção faz com que países emergentes aumentem a taxa de nascimentos e por consequência demande de maior energia e fábricas para gerar emprego, satisfazer o consumo e fazer com que funcione o ciclo da economia.
Não se pode ignorar o fato de que grande parte das cidades do mundo não possui infraestrutura adequada para evitar a problemática. Depois da Revolução Industrial o mundo não foi o mesmo e os emergentes encontraram a necessidade de se industrializar e seguir os modelos de grandes potências do capitalismo que possuem melhor qualidade em termos de infraestrutura. Crescimento populacional junto com aumento da urbanização sem controle ou estrutura de qualidade aumenta o adensamento urbano com pouco nível qualitativo sob a ótica do adensamento urbano.
Questão Imobiliária e Adensamento Urbano
De fato, existem centros urbanos que não possuem condições para satisfazer a demanda por moradores que apenas cresce. O mercado imobiliário percebe a escassez de oferta e por consequência eleva os preços, assim como os materiais de construções e o ciclo que se envolve com o mundo das construções.
Não se pode ignorar que o boom por procura imobiliária se relaciona de forma direta com o aumento do adensamento urbano. A problemática poderia ser evitada se as formas de adensamento fossem estabelecidas com qualidade sob a ótica da sustentabilidade e de posições geográfica. De forma prática quando acontece ação de forma positiva especialistas indicam que poderia ser a grande solução para o milênio.
Porém, poucas construtoras estão preocupadas em adensar de forma qualitativa. Para que isso aconteça deveria existir a necessidade de distância entre centros urbanos e melhora no que tange para a infraestrutura de parques públicos. Outro ponto que deveria se adequar com qualidade consiste no fato de melhorar o sistema de estacionamento aos veículos dos moradores.
De acordo com grande parte dos especialistas existe a necessidade de existir o planejamento urbano com qualidade antes de começar a adensar o ritmo urbano. Nesse sentido a mobilidade urbana precisa ser observada e ao mesmo tempo convivida com aspectos sustentáveis. O poder público também precisa se mexer no sentido de melhorar o sistema de transporte público e diminuir a dependência de automóveis, colaborando de forma direta com menor número de veículos nos estacionamentos.
Especialistas e encontros que acontecem de forma internacional servem no sentido de discutir o tema com melhor qualidade sob a ótica da problemática de cidades que se tornam cada vez mais compactas. Nesse sentido as discussões acontecem para melhorar a urbanização nos centros urbanos. Porém, o aspecto não deve se centrar apenas nos locais que possuem maior concentração de renda. Subúrbios e sociedades em geral também precisam ser englobados em sistemas de adensamento com qualidade, eficiência e usos múltiplos.
No mundo que ambiciona a globalização o que acontece com o vizinho pode afetar de forma direta qualquer tipo de região. Existem diversos locais no país que trazem centros com infraestrutura adensada de forma urbana ao lado de periferias que não possuem ao menos saneamento básico ou coleta de lixo. A inveja e falta de possibilidade de crescer ou ter qualidade de vida faz com que aumente a violência entre vizinhos.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
