Com o êxodo rural, no final do século XX, o homem foi urbanizado, todavia não foi alfabetizado. A vida escolar de um indivíduo no campo é bem menor do que na cidade. Isso acontece porque o camponês precisa trabalhar na lavoura, mora distante, tem poucos recursos e as poucas escolas que possuem não tem professores capacitados o suficiente para aguçar o gosto pelos estudos.
A falta de capacitação não é o maior problema que a criança enfrenta.
A falta de infraestrutura, a distância, o ambiente que esta criança convive, as condições paupérrimas em que se encontram, o descaso dos governantes e a própria necessidade da mão-de-obra desse jovem na lavoura da família, por exemplo, são alguns dos fatores que influenciam na baixa escolaridade e no rendimento diminuto.
Entretanto, com a cobrança do Movimento dos Sem Terra (MST), houve uma mudança no sistema educacional no campo. Foram criadas Diretrizes e Bases que garantem alguns direitos e incentivos à educação rural e que a mesma seja desenvolvida dentro da realidade do homem do campo, sem, contudo, fugir dos princípios e conduta da educação urbana.