Dia Mundial de Combate a Desertificação

Representa ocasião única para lembrar a todos que a desertificação pode ser combatida e forma eficaz, que as soluções são possíveis às ferramentas-chave para esse objetivo se colocar em reforço da participação da comunidade e cooperação em múltiplos níveis. Países e organizações da sociedade civil são convidados a organizar eventos para celebrar como oportunidade adicional a aumentar a sensibilização e modo participativo no processo. O mundo inteiro reconhece a data no sentido de aumentar a consciência do problema que passa a tomar conta das paisagens no mundo.

http://www.youtube.com/watch?v=Oa1DKbMb3Z0

“As secas são difíceis de evitar, mas seus efeitos podem ser atenuados. […] O preço de preparação é mínima em comparação com o custo do socorro. Vamos, portanto, mudar de gestão de crises para a preparação de construção da resiliência”, disse Ban Ki-moon.

A convenção trata de forma específica das terras secas, nas quais alguns dos ecossistemas e os povos vulneráveis podem ser encontrados. Na estratégia de dez anos da UNCCD (2008-2018), aprovada em 2007, partes da Convenção especificaram os objetivos: “Para criar uma parceria global a reverter e prevenir a desertificação / degradação dos solos e mitigar os efeitos da seca em áreas afetadas, a fim de apoiar a redução da pobreza e sustentabilidade ambiental”. Quase 195 partes da Convenção trabalham em conjunto para melhorar as condições de vida para às pessoas em terras secas, para manter e restaurar a terra e produtividade do solo.

A UNCCD está empenhada em uma abordagem, incentivando a participação da população local. O secretariado da UNCCD facilita a cooperação entre países, de modo particular em torno do saber e da transferência de tecnologia para a gestão sustentável da terra. Conforme a dinâmica do solo, clima e biodiversidade colaboram de forma estrita com as outras duas Convenções do Rio, a Convenção sobre Diversidade Biológica Diversidade (CBD) e Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para enfrentar esses desafios complexos com abordagem integrada e o melhor uso possível dos recursos naturais.

O efeito da desertificação também representa ponto pontual que não consegue ser resolvido por causa dos interesses econômico. Santa Catarina e Paraná são locais conhecidos por causa das fábricas de celuloses que vendem não apenas ao mercado nacional como também no internacional. Como consequência existe a demanda para plantar alto nível de carvalhos, espécies conhecidas por serem devoradoras dos lençóis freáticos. Em virtude da concorrência de peso, as demais espécies ao redor não se desenvolvem por causa da falta de água.

Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, depois dos Estados Unidos. Usada em principal para alimentar animais. Quando os preços sobem os produtores empurram a produção ao norte em áreas de floresta da Amazônia. A indústria da soja representa importante exportador do país, as necessidades dos agricultores são usadas para validar os projetos de transporte controversos que se desenvolve no solo amazônico.

Valor da Água Doce

A água doce é valiosa. Do total que existem na Terra, apenas 2,5 por cento é doce. E tudo isso de água doce, o fornecimento total utilizável para os ecossistemas e no homem é inferior a um por cento. Quando a demanda excede a oferta disponível, o resultado se equivale à escassez. Há aproximados 3.500 mil km² de áreas marinhas. Os desafios de conservação são grandes. Quase 200 milhões de pessoas vivem em terras verde e amarela, a maioria nas quais se situam ao longo da costa atlântica. Isso gerou altas taxas de perda de habitat. Pelo menos sete por cento da floresta tropical costeira permanece de pé.

Perigos do Deserto!

A vegetação de cerrado pode desaparecer por completo em 2030 ao dar lugar às fazendas de soja, criações de gado e culturas de cana-de-açúcar para etanol. Queimadas representam 75 por cento das emissões de carbono do Brasil. No entanto, o país tem um dos melhores quadros da legislação ambiental. O sistema de áreas protegidas fornece espectro de opções para conservar e proteger de forma integral o uso sustentável das comunidades indígenas. Porém, menos de nove por cento do país estão protegidos em termos ambientais. Mecanismos emergentes para proteger serviços ecossistêmicos, tais como fornecimento de água doce, representam oportunidade para conservar paisagens nacionais.

Gado e Desertificação

A retirada da floresta para abrir caminho a criar gado foi a principal causa do desmatamento na Amazônia brasileira a partir de meados dos anos de 1960. Além do objetivo anterior de Vargas para o desenvolvimento comercial do país, a desvalorização do dinheiro nacional contra o dólar teve o resultado da duplicação do preço da carne bovina em termos reais e forneceu aos fazendeiros incentivo generalizado para aumentar o tamanho das fazendas de gado e áreas sob o pasto para produção em massa, resultando em grandes remoções de áreas.

Acesso para limpar a floresta foi facilitado pela política fundiária no Brasil, o que significa autorização aos desenvolvedores prosseguirem sem restrição ao instalar novas fazendas de gado, que por sua vez, funcionavam como espécie de qualificação para a propriedade da terra.

Brasil já teve a maior taxa de desmatamento do mundo. Em 2005 foi o país campeão em área de floresta removida no ano. De 1970 a 2001, número além do que seiscentos mil quilômetros quadrados da Amazônia foram destruídos – no ano de 2012, a região foi medida com cerca de 5,4 milhões de quilômetros quadrados, o que representa apenas 87% do estado original da época em que o país foi colonizado. As florestas tropicais diminuem de tamanho, em principal por causa das atividades que visam desmatar.

Regras Desrespeitadas

Existem pontos na Constituição que não são respeitados por parte do poder público. Por exemplo, as regras constitucionais apontam que os índios possuem direito a terra por serem populações nativas do país. Porém, quando existem evidências científicas de minério ou perspectiva para implantar infraestrutura em nome da maioria, casos das hidroelétricas, por exemplo, as ações executivas não consideram as leis de indígenas e implantam projetos para explorar. Paradigma intrigante está no caso da Usina Belo Monte, erguida no rio Xingu, ponto sagrado de acordo com os nativos.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

 

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Noticias

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *