Como o Homem Chegou à América?

Segundo relatos históricos feitos com base em pesquisas de anos e anos e estudos de evidências, o homem teria chegado ao Novo Mundo vindo da Sibéria e isso teria acontecido em 20.000 a C. A viagem teria sido possível somente depois que o nível do mar baixou e parte se tornou terra firme, estamos falando do chamado Estreito de Bering.

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Os índios, então, passaram anos e anos vivendo naquela terra como seminômades, graças a caça e as plantas silvestres que ela oferecia. Foi somente em 7.000 a C é que eles passaram a experimentar o que hoje chamamos de agricultura. E foi neste momento da história que as comunidades começaram a ser desfragmentadas e com isso novas tribos foram surgindo e se espalhando por diversas partes das América.

Nesta época, com os povos que se espalhavam, o homem teria escolhido como território para viver os lugares que hoje são os países Peru e México. E dali as populações foram gradativamente crescendo, os estados foram surgindo, as classes sociais apareceram, assim como o clero profissional, a organização dos serviços públicos, e mais e mais as pessoas se especializavam em novos trabalho. E foi aparecendo além da agricultura, o comércio, a administração até chegar ao governo.

Quando as tribos deixaram de se locomover em busca do que comer e deram início a prática da agricultura, sofreram em algumas áreas que não davam “bons frutos”. Quando ficavam em regiões frias ou áreas desérticas, que não tinha nada para ser extraído. Eles voltavam a caça, meso que escassa e usavam o que encontravam de recursos naturais para sobreviver.

Na Floresta Amazônica, por exemplo, considerado um ambiente não apropriado para agricultura, a geografia a tornava limitada, mesmo assim, surgiu povoamento. Muitos homens resolveram morar na beira dos rios e a sua principal fonte de alimentação eram os peixes, mas também as tartarugas. Além disso, estava incluída na dieta desses povos, a mandioca brava.

Segundo estimativas, no Brasil, antes que chegassem os portugueses, moravam mais de um milhão de nativos e que estavam divididos e espalhados em grupos. Podemos destacar, o que era considerado o mais importante deles, os tupinambás. Eles ficam entre o litoral da Bahia e do Rio de Janeira e com o passar do tempo mudaram-se para o Norte. Essa tripo tinha como principal atividade, a guerra, que provocam em relação a outros grupos de índios. E claro, fizeram o mesmo em relação aos índios. Outra particularidade dos tupinambás é que eles faziam o ritual do canibalismo. Segundo as suas crenças, comer a carne de um guerreiro muito valente significava conseguir para si as qualidades dele.

Seguindo os tupinambás, outro grupo de grande importância era os dos tupiniquins. Assim como os tupinambás, eles falavam o tupi e ficam entre o litoral da Bahia e do Espírito Santo.  A tribo indígena grande inimiga dessa era os tamoios, que tinham grande representatividade em relação a quantidade das pessoas do grupo. Mas, não eram só de grupos grandes que era habitado o território brasileiro, formava a população outras tribos pequenas, como os caetés e os carajás. Atualmente, o número dessas tribos, somadas, chegaria a não mais do que 200 mil nativos.

O continente americano, portanto, antes que chegassem os europeus, era habitado por grupos de índios que tinham modo de vida e costumes diferentes entre eles.

Os Primeiros Povoadores da América

Depois dos índios foram os povoadores que descobriram a América. E o primeiro a chegar no território foi Cristóvão Colombo, em 1492. O genovês não encontra uma terra desabitada, pelo contrário, há milênios milhares de pessoas viviam nela. Para os europeus, que pensavam ter chegado às Índias, a terra passou a ser chamada de Novo Mundo. Foi Colombo que chamou os nativos de índios.

A América descoberta pelo genovês Cristóvão Colombo era habitada por uma grande quantidade de pessoas, que pertenciam a grupos diferentes e por isso, possuíam culturas diferentes. Hoje onde está o México, viviam os astecas e os maias. Já os incas eram aqueles que moravam onde atualmente se chama Peru. O modo de vida dessas populações passou a ser chamado de pré-colombianas, fazendo referência a “antes da chegada de Colombo”.

Outro detalhe que foi revelado depois de longos anos de estudos por parte dos historiadores é que as populações chamadas de ameríndias surgiram depois de mudanças de pessoas que partiam da Ásia e isso teria acontecido há mais de 50 mil anos atrás. Foi assim que a população foi se espalhando pelo continente americano e os primeiros grupos que apareceram foram: os dos agricultores e os dos coletores e caçadores.

Os Coletores e Caçadores

Esse grupo vivia basicamente da coleta de vegetais, da pesca e da caça para sobreviver. Demorou um bom tempo para que eles desenvolvessem o cultivo. As primeiras coisas cultiva pelo grupo foram: batatas, milho e mandioca. Sem o conhecimento do arado e com poucas ferramentas, eles plantavam até onde a terra os permitia de fazer e uma vez que ela não era mais fértil, o grupo partia para outro lugar. As ferramentas da época eram todas feitas ou de madeira ou de pedra, os metais ainda eram desconhecidos. O básico, o que eles tinham, eram lanças e facas.

Esses povos, como vimos anteriormente, se dividiam em tribos, como na América do Norte, podiam ser encontrados os dacotas e os iroqueses, na América Central, os caribes e na América do Sul, os tupis-guaranis, os aruaques, os patagônios e os araucanos.

Como se Comportavam o Grupo de Agricultores

Eles tinham como uma característica bem particular o fator da hierarquia social, que era considerada muito rígida. A produção agrícola desses povos foi desenvolvida intensamente, e segundo os historiadores, esse seria um fator para justificar a rigidez com o fator social. Além disso, uma outra explicação seria o bom desenvolvimento material que eles foram adquirindo com o tempo. Eles já possuíam técnicas de adubo, cultivo, como tratar a terra e por isso, conseguiam usar o solo por mais tempo.

Porém, não se falava em terra privada, tudo podia ser usado por todo mundo. As decisões que o governo tomava era só em relação as obras de interesse da população e o que seria feito da agricultura. Construção de muralhas, templos, diques e aquedutos eram preocupação do governo.

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