Muito calor no Brasil e cidades que não chove há dias, como é o caso do Rio de Janeiro, na região Sudeste. Enchestes não vistas antes na Inglaterra, temperaturas muito baixas nos Estados Unidos com direito a muita neve e muito mais. Um clima diferente está tomando conta do planeta Terra. E claro, como não poderia deixar de ser diferente, as bruscas mudanças climáticas causam prejuízos, desabrigam pessoas, matam pessoas e vão deixando rastros de destruição por todo o mundo.
Mas, segundo os especialistas não é por acaso que o clima da Terra mudou e ainda está mudando. A explicação são as mudanças que a composição química da atmosfera do planeta vem sofrendo. E a pior notícia, é que segundo eles, o problema está só no começo.
E porque acontece o aquecimento terrestre, tem um culpado? Não, vários. Leve em consideração toda a poluição gerada pela produção de energia, pelos transportes que queimam petróleo, pela indústria, pelo carvão mineral e muito mais. Todos esses exemplos jogam no ar toneladas e mais toneladas de gás carbônico e o resultado é o desiquilíbrio no meio ambiente.
O gás carbônico uma vez na atmosfera cria uma espécie de vidro, imagine o efeito se falássemos de uma estufa de plantas. Dessa forma, uma boa parte do calor fica retido.
Para vocês terem gravidade do tamanho que o problema pode ficar ainda, porque não estamos ainda no limite. Hoje as reservas de petróleo e outros combustíveis fósseis se fossem queimadas destruíram por completo, o equilíbrio climático. Isso não significaria mudanças climáticas nos próximos anos, mas impossibilitaria de outras gerações sobreviverem no planeta Terra, acredita-se.
O uso de fontes renováveis de energia solar e outras tecnologias, além da conscientização da população da emergência de frear esse quadro são algumas das coisas que podemos fazer para salvar o planeta. As pessoas que pensam no futuro devem exigir que as indústrias de combustíveis e energia e principalmente os governos levem a sério o tema, escutem os cientistas e imediatamente troquem as fontes de energia poluidoras por aquelas renováveis.
Como é Feita a Medição dos Níveis de Aquecimento Terrestre
Os cientistas para chegarem a saber quais são os níveis do aquecimento terrestre, níveis estes, que vem continuamente sendo controlados, usam pelo menos 4 métodos distintos.
O primeiro método considerado pelos cientistas para “fazer essa conta” são as estações terrestres espalhadas pelo mundo que fazem o registro de quanto as temperaturas em diferentes partes da superfície da Terra atingem. São entre 10 a 15 mil estações, e algumas delas, são automatizadas. Além disso, podemos contar com algumas outras estações terrestres chamadas de semelhantes de voluntários, elas estão localizadas nos seguintes países: Austrália, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e Rússia.
O segundo método usado pelos cientistas para medir qual o nível do aquecimento terrestre é feito através de centenas de estações, também espalhadas pelo mundo inteiro. Cada uma delas envia balões de radiossonda. Eles possuem transmissores que servem para colher os dados, que não são somente o índice da temperatura, mas outros. Esse balão pode fazer essa coleta de dados em vários níveis da atmosfera. Depois disso, eles enviam as informações para os chamados observadores que fazem o registro.
O terceiro método para medir o aquecimento terrestre é feito através da superfície do mar, medição essa que é feita dia após dia e com os resultados se obtém um novo modelo para cálculo. Esse trabalho pode ser feito com a ajuda de boias oceânicas, que são devidamente configuradas e se trata de uma ligação de 70 peças que são ligadas à NOAA e ficam presas em volta do Pacífico Equatorial. Ainda nesse terceiro método são feitas leituras com a ajuda de navios transoceânicos graças aos sensores que eles transportam.
E o quarto e último método usado para verificar o aquecimento global é um dos mais antigos, ele começou a ser desenvolvido e vem sendo aprimorado há pelo menos 20 anos. A medição é feita com satélites em órbita que são capazes de registrar qual a temperatura em diversas altitudes, e ainda, mede qual o índice de radiação que emitem as moléculas que estão ativas na atmosfera.
As Mudanças de Comportamento e os Resultados Positivos em Relação ao Aquecimento Terrestre
É verdade sim, que o homem vem conseguindo reduzir os gases poluentes, porém, o que já ganhou a atmosfera pode demorar muito tempo para desaparecer. O CO2, por exemplo, consegue permanecer no ar até 100 anos ou mais. Assim, como fatores que envolvem o oceano e a física seriam vilões para regredir os problemas já causados.
Segundo os cientistas, do fim da última era glacial o aquecimento da Terra chegou em 5 graus, estamos falando de algo que aconteceu há 10 mil anos atrás. Esses dados nos levam a triste realidade que esse aumento no aquecimento terrestre só nesse século superou em 10 vezes mais do que o que foi calculado anteriormente.
Outros dados de recente pesquisa revelam ainda, que a maior parte do resultado desse aquecimento será sentida entre 40º N (a latitude da Filadélfia) e 70º N (os setentrionais do Canadá e da Sibéria). Exatamente, onde se registra o maior aumento do aquecimento na Terra no século 20.
Algumas Questões Sobre o Aquecimento Terrestre que não Encontram um “Acordo”
Apesar da tecnologia que está hoje a serviço dos cientistas, alguns pontos sobre o aquecimento terrestre e as mudanças climáticas não são compartilhadas de forma unânime pelos pesquisadores. Um exemplo, seria em relação aos sensores que foram instalados na superfície do oceano e na terra, em pontos estratégicos. Eles mostram que a Terra vem sofrendo um aquecimento constante, em escala crescente, estamos falando das duas últimas décadas. Por outro lado, os satélites que são usados para monitorar o aquecimento terrestre, e neste caso, em lugares de baixa altitude, desmentem esses dados. Segundo essa “fonte”, se observa um leve resfriamento.
Sabemos que todas as previsões do clima são feitas através de dados simulados da atmosfera calculados por um programa de computador. O que na prática significa que estamos falando de resultados baseados em dados incertos, como por exemplo, a interação entre atmosfera e oceano ou ainda, a alteração da temperatura pelo movimento das nuvens.
