História do Cacau no Brasil

Quem assistiu Renascer ou Gabriela (novelas da Rede Globo) teve a oportunidade de conhecer um pouco da história do cacau em terras nacionais. Porém, a origem se encontra além do que a época do auge baiano, visto que especialistas apontam os colonizadores portugueses nacionais como principais cultivadores do fruto que começou a se desenvolver no entorno do rio Amazonas.

O primeiro documento oficial brasileiro que legalização a plantação data de 1679, tempo posterior à época de Colombo que levou o cacau para a Europa. Brasil tem história rica na relação produtiva com o fruto. Em termos mundiais o país está na quinta posição entre os maiores produtores de cacau no globo terrestre.

Já esteve em melhores posições, mas conjuntos de pragas de desmatamento ambiental prejudicam no desenvolvimento da espécie. De qualquer maneira a produção nacional está além do que trezentas mil toneladas no começo do século XXI. Conheça a história do cacau no Brasil.

Começo do Cacau no Brasil

De acordo com a história oficial o desenvolvimento do cacau começou no Brasil ao século XVII. Depois de evoluir de forma rápida e com qualidade na Bahia, sementes do fruto nacional seguiram às regiões africanas que nos dias de hoje possuem destaque em termos de mercado e vendas às industriais de chocolate da Europa e Estados Unidos.

Apenas depois que a Carta Régia declarou a legalidade aconteceu às primeiras plantações de cacau no Brasil, no ano de 1679. Depois da nova ordem e por causa do mercado em alta os colonizadores não pensaram duas vezes em comprar sementes para começar a produção no território nacional.

Poder público da colônia atuou com objetivo inicial de colonizar o Pará com a presença do cacau feito no solo brasileiro. Excesso de calor e pobreza no solo foram sintomas se apontaram como verdadeiras barreiras para a semeação inicial. Os primeiros resultados foram insatisfatórios, mas depois de cem anos o local tinha quase cem arrobas preenchidas com zonas cacaueiras.

Não se pode ignorar o fato de que mesmo com a novidade de centenas de arrobas, o fruto não encontrou desenvolvimento no Pará e por consequência representa atividade de consumo regional até a tecnologia se desenvolver nos dias atuais.

História do Cacau na Bahia

Por volta do ano de 1746 chegaram a primeiras sementes que iniciaram a produção em terras baianas, locais nos quais se estabeleceram de forma forte e eficaz em termos de quantidade e qualidade. Colonizadores paraenses enviaram as primeiras unidades para semeadura a Antonio Dias Ribeiro, local no qual se estabelece a cidade de Canavieiras nos dias atuais.

As características de dureza que existem no solo da Bahia junto com o clima quente foram fatores elementares para a evolução do cacau. O potencial foi tamanho que no começo do século XXI a Bahia tem o título de maior produtor nacional com valor além do que noventa por cento. O Pará fica atrás do Espírito Santo que corresponde a quase quatro por cento. Depois do sucesso no cacau baiano os colonizadores portugueses da Bahia enviaram unidades para a África que nos dias atuais tem quatro países na primeira posição entre os produtores campeões do mundo: Camarões, Gana, Nigéria e Costa do Marfim – a maior zona exportadora do globo terrestre.

Cacau e Brasil: Do México à África

Especialistas apontam que o cacau surgiu na região do México e apenas depois de Colombo levar para a Europa surgiu no Brasil. A coroa portuguesa lançou regras que legalizaram a prática de cultivo do cacau na segunda metade do século XVII. Sementes do México foram levadas ao Brasil no intercâmbio com a Europa e seguiram ao Pará.

A coroa portuguesa incentivou e os colonizadores portugueses do Pará iniciaram a produção que não conseguir trazer os resultados esperados por causa das características do solo. As poucas unidades que se desenvolviam serviam ao consumo interno da região.

Depois de cem anos, colonizadores de Portugal que estavam na Bahia receberam as sementes de terras paraenses, momento no qual o país se tornou a nova potência de cacau do mundo. Por causa do sucesso no cultivo foram levadas sementes para colônias portuguesas na África que nos dias atuais estão entre os países com maior nível de produção em termos mundiais, com parte considerável das nações servindo como área de plantio.

Ao levar em conta o raciocínio histórico, o Brasil serviu como ponte de espécies de sementes geradas por outras semeaduras de mudas antigas do México para a África que nos dias de hoje tem os quatro países com maior valor em termos de produção do cacau.

Números do Cacau no Brasil

Milhões de toneladas foram produzidas desde que o cacau começou a ter cultivo em terras nacionais, expansão que aconteceu de forma principal depois que sementes do fruto chegaram à Bahia que nos dias de hoje corresponde a 95% do ritmo produtivo que acontece no Brasil. No começo dos anos oitenta do século XX a média na produção anual era de trezentas mil toneladas.

Interessante notar que grande parte do cacau nacional é exportada – pelo menos o equivalente a noventa por cento. A produção traz aumento do emprego no meio rural a aumenta as dividas nacionais. Antes da década de oitenta, os anos setenta do século XX trouxe movimento de auge ao gerar quase quatro bilhões de dólares entre 1975 e 1980.

A produção no território baiano se equivale a quase cinco por cento do consumo mundial, visto que a Costa do Marfim que no passado recebeu sementes da Bahia hoje em dia produz valor além do que atenta por cento do total em termos globais.

Vassoura de Bruxa: Crise do Cacau no Brasil

Produtores possuem o corpo a tremular ao ouvirem falar da vassoura-de-bruxa, um dos principais tipos de fungos que podem prejudicar a qualidade do cultivo cacaueiro. O território da Bahia recebeu o maior revés com a queda de sessenta por cento da produção em curto prazo, momento no qual o país perdeu a colocação do mundo como exportador ao virar nação que importadora após dois séculos de exportação em alta.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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