Evidências sugerem de que a temperatura do globo terrestre aumenta ao ritmo quente. Por causa do aquecimento da atmosfera fica perceptível o derretimento do gelo perene e permanente, visto que a maioria das geleiras é pequena em relação a vastas camadas de gelo no mar. Cerca de 160 mil unidades são encontradas na Terra, mais de quarenta foram monitoradas desde (pelo menos) a década de oitenta do século XX. Um desses projetos é de monitoramento global de medição Ice Land Space, processo que utiliza laser de altimetria para ajudar a determinar o volume. Os resultados de tais observações são claros: Geleiras estão desaparecendo!
Nível do Mar e Queda de Países
O aumento do nível de mar que acontece por causa do calor das geleiras que faz derreter o gelo pode fazer com que países sejam engolidos por água. Apesar das investidas em infraestrutura vai chegar o momento em que a Holanda não conseguirá segurar o excesso de água que entra nas barragens de defesas.
O presidente das Ilhas Maldivas de forma frequente opina na mídia no sentido de clamar para os povos diminuírem os danos das atividades industriais e agrícolas com medo de que o arquipélago entre nas profundezas dos mares. Existem boates de que o país comprou terras adicionais em latitudes elevadas para transferir a população e infraestrutura aos poucos, antes que o oceano engula o país.
Índice: Impacto do Calor nas Geleiras
Ao contar os anos de 1900 e 2000, o nível do mar cresceu de 1 a 2 milímetros em cada período anual que existiu nos cem anos. Uma possível contribuição para o aumento está no maior degelo da neve e do gelo das geleiras, lençóis de gelo, calotas, icebergs e gelo marinho. As geleiras no Alasca e no Canadá contam com uma área total de noventa mil quilômetros quadrados (cerca de 35.000 milhas quadradas), ou seja, o equivalente a treze por cento dos gelos em montanhas da Terra. Entre 1960 e 2000, o desbaste tem sido da ordem de cinquenta a cem metros, com maior aumento líquido do que congelamento da água salgada.
Danos na América do Sul: Impacto do Calor nas Geleiras
Geleiras na Cordilheira dos Andes estão derretendo de forma rápida. Caso o ritmo atual continua a existir a possibilidade de sumir até 2020. A Quelccaya, geleira no Peru, entrou em queda 32 vezes mais rápida durante o período de 1983-2000 do que nos vinte anos anteriores: 1963-1983. Nos campos de gelo da Patagônia da Argentina, geleiras recuaram 1,5 km, desde 1990.
Impacto do Calor nas Geleiras: Ásia e África
Na África, os campos de gelo do Monte Kilimanjaro encolheram ao mínimo de oitenta por cento desde 1912. Calota de gelo do Monte Quênia diminuiu quarenta por cento desde 1960. As quinze mil geleiras do Himalaia que de forma coletiva constituem o maior corpo de gelo fora das calotas polares possuem relatos de derreterem mais rápido do que em qualquer lugar na Terra. Cerca de 2.000 descongelaram desde a metade do século vinte!
Em vez de acumulação de neve no inverno, as geleiras do Himalaia estão sendo atingidos por monções chuvas. Dokriani Barnak recuou cerca de um quilômetro desde o começo da década de noventa do século XX. Se não retroceder ao ritmo rápido de derretimento pode desaparecer até 2035. Nos Alpes europeus, várias unidades desapareceram desde o começo da década de sessenta do século XX.
Impacto do Calor nas Geleiras: Características Gerais
Permanente gelo do Ártico diminui em limites que se equivalem ao tamanho da Holanda a cada ano. A calota de gelo do Ártico diluído a partir de três metros (dez pés) em 1970 foi para cerca de dois metros (sete pés) no ano de 2000. Na Antártida, o aumento das temperaturas resulta no colapso de grandes blocos de gelo, alguns dos quais estão no local há vinte mil anos Antes de Cristo. No Parque Nacional de Montana, o número de geleiras diminuiu de cerca de 150 em 1850 para cinquenta em 2000. No ritmo de declínio, até 2030 as unidades devem desaparecer por completo.
Impacto do Calor nas Geleiras: Ameaças Ambientais
Além da perda de gelo ser uma ameaça potencial do aumento dos limites das águas oceânicas, há outras preocupações ecológicas e ambientais colocadas pelo derretimento. Por exemplo, o aumento de iceberg podem trazer alterações no ecossistema antártico, bloqueando a luz solar necessária para o aumento de microscópico de fitoplâncton, a base de cadeia alimentar marinha. Massas menores que rompem com maiores podem formar represas ao longo da costa. A evolução da cobertura de gelo causa o declínio na produtividade do plâncton devido à redução da penetração da luz solar. Grandes unidades também perturbam colônias de pinguins e interferem no ciclo reprodutivo.
Há grandes inundações previstas em áreas nas quais as geleiras estão recuando, em especial no Himalaia. Segundo uma estimativa, vinte por cento de Bangladesh deve estar debaixo de água até 2020 se o ritmo atual de derretimento das geleiras continuar. A ausência traz efeito significativo sobre o fim do verão e vazão da temperatura do fluxo em bacias hidrográficas montanhosas. Ambas as propriedades são importantes para a manutenção das populações de peixe. Em fluxos dependentes de água de degelo, quantidades suficientes devem estar presentes para assegurar habitats adequados para o córrego biota e manter a água corrente fria.
Temperaturas quentes ao extremo, por vezes acima de apenas 13°C (55°F), podem ter um impacto sobre a sobrevivência das pequenas geleiras. Além disso, fontes de água potável para as grandes cidades em regiões montanhosas seriam afetadas de forma negativa por perda das montanhas de gelo porque os córregos que abastecem a água fluem em volume menor.
O aquecimento global representa mudança potencial em padrões de precipitação. No Glacier National Park, em Montana, um modelo de computador sugere aumento de trinta por cento da precipitação e um pequeno crescimento da temperatura média. Um dos resultados suscetíveis está na redistribuição dos tipos de árvores. Por exemplo, florestas podem se expandir em altitudes baixas. Acumulação de resíduos lenhosos aumenta a frequência de grandes incêndios florestais nas áreas ao redor.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier