Marina Silva e o Meio Ambiente: Ativismo Político
Desde o começo da militância na política Marina Silva demonstrou que veio para trabalhar quase que de forma exclusiva com assuntos que se relacionam com temas ambientais. Chegou inclusive a desistir do mandato como ministra por entrar em divergências com os ideais do governo no que tange às regras sobre como se relacionar com o meio ambiente em terras nacionais.
Marina Silva: Ministra Do Meio Ambiente Da Era Lula
Na infância Marina Silva passou por dificuldades, em principal por causa da pobreza na qual a família vivia em Rio Branco. Também tinha doenças que debilitaram a saúde nos primeiros anos da vida. Chegou inclusive a abandonar a casa pra trabalhar como empregada doméstica. Depois de ingressar nos estudos e candidaturas, conquistou diversos recordes no ativismo político e ambiental ao ponto de ser convidada por Luis Inácio da Silva para assumir a Pasta do Meio Ambiente.
Porém, o que parecia a união saudável para encontrar saída aos problemas ambientais do Brasil se transformou em baterias de conflitos que Marina teve com chefes de outros gabinetes. Chegava a afirmar de forma pública e sem demonstrar medo que os interesses ambientais em caráter de emergência no Brasil entravam em antagonismo com o mundo da política economia. Marina também reclamava da falta de autonomia que o presidente delegava ao Ministério do Meio Ambiente. O estopim das relações aconteceu quando o poder executivo delegou o PAS (Plano Amazônia Sustentável) ao setor de assuntos estratégicos e não ambientais, conforme aponta parte dos críticos especialistas em política nacional.
Marina Silva e As Licenças Ambientais
Os críticos da época dela na cadeira principal do Meio Ambiente apontam aspectos negativos ao que tange a concessão dos alvarás ambientais que servem para acontecerem obras que visam ampliar o nível da infraestrutura. Os fatos começaram a se ascender na imprensa ao final do ano de 2006, quando Dilma, então ministra da Casa Civil, entrou em briga direta com Marina, conforme apontam os boatos.
Na época afirmava de forma pública que não tinha vontade de relaxar os processos apenas para permanecer como integrante do governo. Marina diz que os atrasos aconteciam porque para analisar levava em conta e a risca os padrões de acordo com o IBAMA. Ficou claro que como método de governo a ministra atuava no sentido de colocar limites para a força da economia que prejudica as regras que se estabelece para desenvolver de forma sustentável e com responsabilidade.
Conforme Marina afirmou de maneira pública, não existem segredos no que tange a crescer de forma sustentável, como faz crer grande parte dos políticos. Em termos práticos não existe a possibilidade de almejar evoluir sem conceder espaço aos ideais que visam conservar o ambiente. A líder aponta que nos dias atuais não há como separar expansão econômica do desenvolvimento sustentável.
Os problemas em Rondônia referente à licença ambiental no sentido de construir no rio Madeira aumentaram as intrigas. A Pasta do Meio Ambiente demorou a decidir se poderia ou não existir a permissão para prosseguir, o que se considerou como boicote ao aumento da economia nacional conforme parte da situação.
Não se pode ignorar o fato de que as principais lutas de Marina Silva quando esteve na frente do Ministério do Meio Ambiente não foram conquistadas, como no caso da luta contra os projetos que visionaram construir a usina de Angra III, projeto que representa regresso da luta para aumentar a economia sustentável. Porém os combates resultaram também em aspectos que favorecem o meio ambiente, como à medida que visa proteger as espécies que existem no Rio Madeira, por exemplo.
Depois que o Plano Amazônia Sustentável deixou de se designar ao Ministério do Meio Ambiente, de forma provável por causa do futuro rigor para conseguir alvarás, a ministra não pensou duas vezes ao se demitir em consequência da falta de apoio por parte do poder executivo.
Marina Silva e Meio Ambiente: Motivos Para Ingresso e Saída Do PT
Em termos históricos o tema ambiente foi responsável por entrada e saída de Marina Silva ao Partido dos Trabalhadores. O nome dela estava filiado por tempo além do que trinta anos de militância em defesa de motivos sociais e ambientais. De acordo com as próprias palavras se influenciou de modo direto com os ideais de Chico Mendes. Em 1985 disputou as eleições em Rio Branco. Vale ressaltar que foi no PT que ela conseguiu evoluir a carreira política com bases sólidas no sentido de tentar conquistar as principais metas e conjunto de ideologias sociais e ambientais.
No segundo semestre do ano de 2009 a líder solicitou dispensa do PT por causa da falta de apoio por parte de Lula, conforme as suas próprias palavras. Ela afirmou que não deseja lutar de forma direta contra a casa na qual permaneceu por três décadas, mas sim para começar a organizar a batalha em nome dos preceitos sustentáveis que precisam virar realidade no país em termos emergenciais. De acordo com representantes da líder política a proposta de desenvolver com sustentabilidade acontece por parte de Marina pelo menos desde 1997 de forma pública e com relevância nacional.
Partido Verde: Marina Silva Para Presidente
Depois que saiu do PT, Marina Silva encontrou na filiação ao Partido Verde a chance de implantar a ideia no nível nacional com maior força política ambiental em detrimento das decisões econômicas que visam desenvolver sem considerar os danos ao meio ambiente. Vale ressaltar que foi escolhida para disputar o pleito de 2010 depois que o PV da Europa fez pressão à filial nacional escolher o nome dela como candidata ao poder executivo no Brasil.
Marina participou das eleições como candidata à presidência da República com o rótulo de primeira mulher negra e de classe social baixa que poderia assumir a cadeira do país. Em 2011 anunciou que iria sair do Partido Verde. Surgiram rumores de que ela estava prestes a criar novo partido. No começo do ano de 2013 foi anunciada a criação da sigla Rede Sustentável que visa lutar quase que apenas com problemas sociais e ambientais em nome do povo brasileiro.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier