É notório saber que o meio ambiente está precisando cada vez mais de nossa ajuda. E isso começou a ser percebido, principalmente, depois da segunda metade do século XX: nessa época, a industrialização iniciou um bruto crescimento no mundo, atingindo nações que demoraram a se industrializar. Os efeitos foram devastadores, já que, contribuíram para um processo de degradação do meio ambiente que já estava em curso, pelas outras atividades dos seres humanos.
É válido mencionar que os ataques mais brutais à natureza por parte do ser humano começaram com as Grande Navegações, quando os primeiros europeus, em busca de mercado para as suas bugigangas encalhadas e, também, novas terras com recursos minerais, decidiram sair pelo mar a procura das novas terras que haviam conseguido alguns relatos sobre. E, a partir da época que eles chegaram por aqui, as explorações ambientais e sociais tiveram início, deixando marcas que, até hoje, são sentidas no continente americano por completo.
E, como se não bastante, os estragos deixados nas terras afetaram toda uma sociedade que estava estruturada, como os Astecas e os Maias, povos sul americanos que, segundo historiadores, tinha uma sociedade muito mais estratificada que os resto da população mundial, mas que tiveram sua cultura e vida ceifada pela ganância e pela vontade de ter poder dos europeus.
Agora, no século XXI, e em pleno ano de 2018, a humanidade está correndo atrás dos prejuízos causados por esses anos de exploração. Os governos estão cada vez mais voltados para as questões ambientais, pautando suas ações todas em métodos que possam frear esses tipos de problemas com o meio ambiente. O Brasil é alvo de atenção internacional nesse sentido, por conta da grande importância existente em suas terras, que é a presença de grande parte da floresta Amazônica em seu território, considerado a maior floresta tropical de todo o planeta. Muito se tem discutido sobre as intenções do Brasil com a floresta. Muitos países estão “preocupados” com a gerência da Amazônia e, com isso, propostas de “privatização” da floresta com o intuito de preservá-la já correram o mundo, sem sucesso.
Uma das partes mais importantes da natureza é, sem dúvida, a água que bebemos e que também utilizamos para várias outras coisas. Mas, como se sabe, ela vem passando por grandes problemas em alguns locais, já que a sua não presença está criando uma grande busca pelo recurso, que passou a ser cada vez mais escasso em alguns locais. O Brasil é, atualmente, o país com o maior acesso ao recurso e, mesmo assim, em alguns locais a falta de água é muito gritante. Para poder salvaguardar o que ainda nos sobra, existem diversos cursos especializados nisso, como o curso de Saneamento Ambiental.
A Importância Do Saneamento Na Nossa Vida
Como já nos foi mostrado, a água é essencial para a nossa vida, em vários aspectos, desde os naturais até econômicos. Por conta disso, nada mais justo do que proteger esse que não é um recurso finito. Hoje, nós podemos contar com água encanada em grande parte do Brasil, sendo que essa água é tratada pelas companhias estatais de cada estado (em Minas Gerais, a responsável por isso é a COPASA), além, também, de dar um destino correto ao esgoto gerado.
Ou seja, podemos perceber como é importante um bom saneamento onde residimos. E o profissional de saneamento ambiental tem uma grande importância nisso. Por meio dele, é que os sistemas de saneamento de uma casa, de uma loja ou de uma empresa de grande porte, saem do papel. Ele tem um papel bastante parecido com o do engenheiro sanitarista, que é o de fazer projetos de sistemas de saneamento dos mais variados locais. Além disso, o especialista em saneamento ambiental tem como atribuição fiscalizar a qualidade da água, planejando campanhas que buscam conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar a água com atitudes simples que, além de proteger a água, podem deixar o trabalho do sanitarista mais facilitado. Além de fiscalizar a qualidade da água, o sanitarista inspeciona para poder se certificar que o esgoto está sendo bem tratado, bem como, também, avalia possíveis impactos do despejo deste nos afluentes e outros rios que possam existir no local.
Muita gente tem dúvidas sobre o mercado de trabalho para essa profissão. Muitos acreditam que o mercado deve estar saturado e, por conta disso, a absorção dos formados nessa área é bem lenta. Na verdade, o que mais falta no mercado são profissionais especializados na área, ou seja, há mercado para o especialista em saneamento ambiental. O setor que mais emprega esses profissionais é o público, podendo o profissional trabalhar em secretarias que envolvam o meio ambiente e agências estatais ambientais, sendo que a maior incidência de empregos está nas grandes cidades e em locais onde a proteção à água e a implementação de sistemas de saneamento é bastante forte. Mas, geralmente, os formados em Saneamento Ambiental têm todo um caminho trilhado, principalmente, no ramo de construção civil, bem como nos serviços de saneamento geral.
Para poder se formar, o aluno de saneamento geral precisa obter um estágio durante o curso, bem como, também, planejar o trabalho final, que deve ser apresentado assim que ele tiver terminado a carga horária a que lhe foi competido. O curso tem uma duração total de três anos. Ofertado em diversas universidades públicas, o curso de saneamento ambiental também pode ser encontrado em redes particulares de ensino, com valores que podem rondar o mínimo de quinhentos reais a, até mesmo, mil e quinhentos reais.
Em início de carreira, um especialista em saneamento ambiental pode ganhar o equivalente a três mil reais mensais. Já um analista pode atingir a faixa dos quatro mil e novecentos reais. Um consultor ambiental, que já carrega consigo uma certa experiência, já pode atingir a faixa de quase sete mil reais de salário mensal.
O sanitarista tem um plano de carreira bem sólido, podendo ter chance de crescer em sua carreira, ocupando cargos cada vez maiores na empresa que ele decidir trabalhar, por conta da grande necessidade do mercado de profissionais da área.