Evolução da Flor: Características Gerais

Os padrões às sementes dispensarem são determinados em grande parte pelo mecanismo de dispersão e isso traz implicações importantes para a estrutura demográfica e genética de populações de plantas, bem como padrões de migração e interações entre espécies. Há cinco principais modos de dispersão de sementes: Gravidade, vento, balística, água e animais.

Desenvolvimento da flor é o processo no qual as angiospermas produzem padrão de expressão do gene em meristemas que leva ao aparecimento de órgão orientado para a reprodução sexuada.

Evolução da FlorEvolução da Flor

Evolução da Flor

Há desenvolvimentos fisiológicos a se considerar. Em primeiro lugar, a planta deve passar de imaturidade sexual ao estado de maturidade sexual (ou seja, transição para a floração).

Estímulo externo é necessário a fim de desencadear a diferenciação do meristema em flor para ativar divisão mitótica celular no meristema, em particular nos lados em que novos primórdios são formados.

Este mesmo estímulo também fará com que o meristema siga em desenvolvimento padrão que conduz ao crescimento de meristemas florais em oposição aos meristemas vegetativos.

Sistema ABC e Evolução da Flor

A identidade dos órgãos presente nos quatro verticilos florais representa consequência da interação de pelo menos três tipos de produtos de genes, cada um com funções distintas. De acordo com o modelo ABC, as funções de A e C são necessárias a fim de determinar a identidade dos verticilos do perianto e verticilos reprodutivos, de modo respectivo.

Estas funções são exclusivas e a ausência de uma delas significa que a outra irá determinar a identidade de todos os verticilos florais. A função B permite diferenciar as pétalas das sépalas no verticilo secundário, bem como do estame de carpelo no verticilo terciário.

Teoria foliar foi formulada no século XVIII e sugere que as partes constituintes de uma flor são folhas especializadas para modificar a reprodução ou a proteção. A teoria foi publicada pela primeira vez em 1790, no ensaio da “Metamorfose das Plantas”, quando Goethe escreveu:

“Podemos dizer que um estame é uma pétala contraída em estado de expansão que se aproxima de certo estado de refinamento em que a haste representa a sépala que se expandiu pelo afluxo de sucos”.

Transição Floral

A transição da fase vegetativa à fase de reprodução envolve alteração dramática no ciclo vital da planta, talvez a mais importante porque o processo deve ser realizado de maneira corriqueira, de modo a garantir que a planta produza os descendentes. Esta transição é caracterizada pela indução e ao desenvolvimento do meristema da inflorescência, a qual irá produzir conjunto de flores.

Este mudança contém elementos endógenos e exógenos: Por exemplo, para que a mudança seja iniciada a planta deve ter certo número de folhas e conter certo nível do total da biomassa. Certas condições ambientais são necessárias como característica. Hormonas de plantas desempenham papel importante no processo.

Formação do Meristema Floral Ou da Inflorescência

O meristema pode ser definido como o grupo de tecidos de plantas que contêm células indiferenciadas capazes de produzir qualquer tipo de tecido. A manutenção e desenvolvimento são controlados por determinação genética dos mecanismos das células.

Isto significa que um número de genes regula a manutenção das características de células estaminais e outro irá atuar através de realimentação negativa de mecanismos para inibir a característica.

Arquitetura Floral

A anatomia da flor, tal como definida pela presença de uma série de órgãos posicionados de acordo com determinado padrão, facilita a reprodução sexual em plantas florescentes. A flor surge da atividade de três classes de genes que regulam o desenvolvimento floral: Identidade do meristema, identidade do órgão da flor e os genes de cadastro.

Genes de identidade do meristema. Código para os fatores de transcrição necessários para iniciar a indução dos genes de identidade. Eles são reguladores positivos do órgão durante o desenvolvimento floral.

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Genes de identidade de órgãos. Controlam a identidade do órgão e também codifica fatores de transcrição que controlam a expressão de outros genes, cujos produtos estão envolvidos na formação ou função dos órgãos distintos da flor.

Genes cadastrais. Atuam como reguladores espaciais para os genes de identidade de órgãos, definindo limites para a sua expressão. Desta maneira, controla à medida que os genes interagem e regulam se atuam no mesmo local, ao mesmo tempo.

Modelo ABC

O modelo ABC de desenvolvimento da flor foi formulado pela primeira vez por George Haughn e Chris Somerville, em 1988. Usado como modelo para descrever o conjunto de mecanismos genéticos que estabelecem a identidade do órgão floral. As espécies têm quatro verticilos (pétalas, sépalas e estames carpelos), às quais são definidas por expressão diferencial de número de genes homeóticos presentes em cada verticilo.

Isto significa que as sépalas são caracterizadas pela expressão de genes A, enquanto que as pétalas simbolizam A e B. Os genes B e C estabelecem a identidade dos estames, ao passo que os carpelos apenas exigem genes C para serem ativos. Genes A e C são antagonistas.

Análise de Mutantes

Há um grande número de mutações que afeta a morfologia floral, embora a análise destes mutantes seja de desenvolvimento recente. Elementos comprovativos vêm do fato de que o grande número afeta a identidade dos órgãos florais. Isto é análogo às mutações.

Desenvolvimento da flor é o processo no qual as angiospermas produzem padrão de expressão do gene em meristemas que leva ao aparecimento de órgão orientado para a reprodução sexuada.

Técnicas Para Detectar a Expressão Diferencial

Clonagem de estudos foi realizada em DNA nos genes associados com as funções homeóticas afetadas nos mutantes. Os estudos utilizam análise serial da expressão gênica durante o desenvolvimento floral para mostrar padrões de expressão, o que, em geral, corresponde com as previsões do modelo ABC.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Flora

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