Resíduos Tóxicos de Origem Hospitalar

Hospitais são conhecidos para o tratamento de pessoas doentes, mas não temos conhecimento sobre os efeitos adversos do lixo e sujeira gerada por eles no corpo humano e meio ambiente.

Existem efeitos negativos e prejudiciais para o ambiente, incluindo os seres humanos, gerados durante o atendimento ao paciente. Lixo hospitalar consiste no risco potencial para a saúde dos trabalhadores de saúde, públicos, da flora e fauna da região.

Infecções hospitalares tem transfusão de doenças transmissíveis, como o aumento de incidência de hepatite B e HIV, ou da poluição da água que leva ao aumento da possibilidade de pegar doenças. A poluição do ar acontece devido à emissão de gases perigosos por incineração, como dioxinas, ácido clorídrico, entre outros.

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Isso obriga as autoridades a pensar com seriedade sobre resíduos hospitalares e as doenças transmitidas através da disposição inadequada de resíduos hospitalares. Em termos gerais o problema se tornou séria ameaça para a saúde pública e, em última análise, o Governo Central dos Estados Unidos teve de intervir para impor manuseio e eliminação de resíduos hospitalares em ato aprovado no mês de julho de 1996.

Um hospital moderno é um sistema complexo e multidisciplinar, que consome milhares de itens para a prestação de cuidados. Todos os produtos consumidos no hospital deixam sobras inutilizáveis, ou seja, lixo hospitalar.

O século XX testemunhou a multiplicação rápida do hospital, no setor público e privado, ditada pelas necessidades de expansão da população. O advento e aceitação de “descartável” fez a geração de resíduos hospitalares serem fator significativo no cenário atual.

Níveis Tóxicos

Alguns aspectos da legislação esbaram nos atos para gerenciar resíduos químicos nas unidades geradores que necessitam executar análise repleta de critério antes de programas e administração dos resíduos.

Existe o objetivo publico de diminuir os danos que podem ser causados por conta dos rejeitos químicos inclusive dentro de corpos receptores, tais como aterros, águas superficiais e rede de esgotos, por exemplo.

Lançar influentes industriais de modo líquido representa obrigação imposta pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), órgão cuja responsabilidade está em estabelecer e concentrar séries máximas de elementos e compostos, variando conforme a classe em que o corpo receptor esteve enquadrado.

Saiba Mais

Corpos de água doce são classificados por Classe Especial em classes de um a quatro. Tenha em mente de que quanto menor o número, maiores são as chances de restrição.

Corpo com classe três deve ir ao abastecimento médico depois do tratamento convencional, irrigação de animais e concentração máxima de fenol em 0,3 MG/L, ao passo que no mercúrio o valor está equivalente a 0,002 MG/L. De maneira semelhante os resíduos sólidos do tipo industrial devem estar conforme as normas: NBR 10004 (ABNT), NBR 10005 (lixiviação) e 10006 (solubilização).

Resíduos tóxicos gerados em hospitais possuem características peculiares originadas nos laboratórios das seções de tratamento radioativo, tratamentos de clínicas ou ambulatoriais. Porém, todos possuem grau de perigo, em principal quando contêm tecidos humanos infectados, medicamentos ou produções radioativas.

Resíduos de Hospital

Resíduos hospitalares, também conhecidos como clínicos, se referem aos produtos que não podem ser considerados lixo comum, produzidos a partir de instalações de saúde, como hospitais, clínicas, consultórios médicos, hospitais veterinários e laboratórios. Na Europa, os resíduos são definidos pelo Catálogo Europeu de Resíduos (CER).

A eliminação dos resíduos representa ambiente de preocupação sobre como resíduos médicos são classificados como infecciosos ou de risco biológico à disseminação de doenças infecciosas. Exemplos de resíduo incluem sangue, agulhas e bisturis.

Lixo infeccioso é incinerado. O método comum de esterilização é autoclave, que utiliza vapor e pressão para esterilizar os resíduos. Além disso, as instalações médicas produzem variedade de resíduos perigosos e produtos químicos, incluindo materiais radioativos. Embora tais resíduos podem não ser infecciosos são classificados como perigosos e exigem a eliminação adequada.

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Resíduos Químicos

Desperdício feito a partir de produtos químicos prejudiciais (principalmente produzidos por grandes fábricas). Resíduos podem ter regulamentações, como COSHH no Reino Unido, ou a Lei da Água Limpa e Conservação de Recursos dos Estados Unidos.

No laboratório, resíduos químicos são segregados em local apropriado, geralmente nos garrafões, antes de serem eliminados por empresa especializada a fim de atender segurança, saúde e exigências legais. Solventes orgânicos precisam de separação entre modalidades cloradas e não cloradas.

Resíduos de solventes clorados são incinerados em alta temperatura para minimizar a formação de dioxinas. Não clorados podem ser queimados para a recuperação de energia. Modalidades aquosas (tal como soluções de cloreto de sódio) podem ser vazadas nos esgotos. Resíduos aquosos contêm compostos tóxicos recolhidos de maneira separada.

Vidros de plásticos devem ser coletados em caixas de plástico revestidas de papelão para deposição em aterro. Da mesma forma, utilizam agulhas hipodérmicas coletadas como farelos e incineradas no lixo hospitalar.

Resíduos Biomédicos

Consistem de sólidos, líquidos, farelos e resíduos de laboratório infecciosos ou perigosos considerados biológicos. Devem ser geridos com qualidade para proteger o público em geral, de modo especial aos profissionais de saúde e saneamentos expostos nos resíduos biomédicos como risco ocupacional.

Resíduos biomédicos diferem de outros tipos perigosos, tais como industriais, em que se trata de fontes biológicas ou utilizadas para o diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças. Produtores comuns incluem: Postos de saúde, casas de repouso, laboratórios, escritórios de médicos, dentistas, veterinários, cuidados de saúde em casa e funerárias.

Classificação dos Resíduos Hospitalares

(1) Resíduos Gerais: Composto em grande parte de produtos nacionais. Não são perigosos para os seres humanos, por exemplo, restos de cozinha, material de embalagem, papel, embalagens e plásticos.

(2) Resíduos Patológicos: Tecido, órgão, parte do corpo, fetos humanos, sangue e fluidos corporais.

(3) Resíduos infecciosos: Possuem agentes patogênicos na concentração ou quantidade que poderia causar doenças. Perigosos, por exemplo, à cultura e ações de agentes infecciosos de laboratórios, resíduos de cirurgia, ações de agentes infecciosos de laboratórios, resíduos de cirurgia e provenientes de pacientes infecciosos.

(4) Resíduos Farmacêuticos: Isto inclui produtos, medicamentos e químicos devolvidos a partir de enfermarias.

(5) Resíduos químicos: Produtos químicos sólidos, líquidos e gasosos descartados, por exemplo, limpeza, arrumação e desinfecção de produto.

(6) Resíduos radioativos: Inclui sólidos, líquidos e gasosos contaminados com radionuclídeos gerados a partir de uma análise in vitro de tecidos e fluidos corporais.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Gestão Ambiental

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