O nosso planeta é, de longe, um dos mais emblemáticos de todo o sistema solar e, quiçá, de todo o universo. Isso porque ele é o único, ate hoje, onde foram detectadas formas de vida inteligente, como conhecemos hoje. É verdade, também, que não é de hoje que há um esforço mundial para tentar encontrar respostas tanto para a origem de tudo o que conhecemos, seja aqui no planeta como no espaço, bem como para entender se, de fato, estamos sozinhos, boiando em meio a um universo que, aparentemente, não tem fim.
E, enquanto muita gente é curiosa em relação ao que existe lá fora, como, por exemplo, vidas e outros tipos de elementos químicos, muitos acabam se esquecendo do nosso planeta que, nos últimos tempos, vêm pedindo socorro ao ser humano, por conta de suas incontáveis ações que promoveram um grande desequilíbrio natural, que está condenando diversas espécies animais e vegetais à extinção. Inclusive, muitas pessoas defendem que o montante gasto para a exploração do espaço, que ultrapassa a casa dos bilhões, deveriam ser investidos no próprio planeta, com o intuito de acabar com os problemas relacionados à poluição e a destruição das florestas e rios.
Paralelo a isso, devemos dizer que a Terra, por incrível que pareça, ainda não foi totalmente explorada. Estima-se que mais de oitenta por cento das espécies marinhas sequer foram catalogados ainda. Isso significa que o nosso próprio planeta pode ser comparado ao espaço, se for colocada uma empreitada de descobrimento.
Como já dito, é nos oceanos que se concentram o maior número de seres vivos. São locais, realmente, magníficos, que já despertou muita curiosidade na população, incluindo um dos diretores e produtores de cinema mais respeitados e admirados do mundo inteiro: James Cameron, que dirigiu sucessos como Titanic e Avatar, decidiu entrar em uma aventura para poder produzir um documentário: ele mergulhou, em 2012, os onze quilômetros de profundidade do ponto mais profundo de um oceano na Terra: a Fossa Das Ilhas Marianas.
James Cameron em seu Submarino
A aventura, que foi realizada em 2012, serviu também como um mote às pesquisas, já que ele filmou toda a trajetória, bem como, também, recolheu algumas espécimes para análise. A aventura chegou aos cinemas em 2014.
Outros locais explorados, também, correspondem aos mares do oceano glacial antártico e, no nosso artigo de hoje, iremos conhecer um pouco mais sobre esses oceanos, bem como, também, algumas curiosidades sobre eles. Confira:
A Antártida
A Antártida nada mais é do que um continente presente no planeta Terra, que também é conhecido pela alcunha de “Polo Sul”, onde, assim como o Polo Norte, também é recoberto por neve e gelo durante todo o ano. As estações do ano lá não são bem definidas, sendo que o frio é predominante por lá inclusive em estações mais quentes, como a primavera e o verão. Oficialmente, é um continente desabitado, permanecendo por lá apenas pesquisadores dos países que possuem uma base no continente. O Brasil possuí uma estação de pesquisa na Antártida, embora esta tenha sofrido um acidente anos antes, que culminaram num incêndio e destruição da estação de pesquisa, o governo está finalizando as obras da nova estação para que o Brasil possa avançar nas pesquisas. Além do Brasil, outros países também mantém bases voltadas para a análise do gelo e das redondezas marítimas.
A Antártida, hoje, é vista como um continente inabitado, mas que possuí diversos pedidos de reconhecimento de territórios de diversos países do mundo. A Austrália, por exemplo, reivindica para si algo em torno de quarenta e dois por cento do território do continente gelado. No entanto, acordos assinados ao longo do século XX, inclusive pelas superpotências da época, a URSS e os EUA, inviabilizaram essas reivindicações. Inclusive, estabeleceram também um acordo vetando qualquer tipo de exercício militar no continente. Isso foi um aceno muito importante naquela época, haja vista que o mundo estava atônito ao ver as potências brigarem entre si numa Guerra Fria que, por pouco, não se converteu em uma grave guerra nuclear.
Imagem Retratando a Guerra Fria Entre EUA e URSS
Em números, os habitantes fixos da ilha se reduzem a zero. Quando se trata de habitantes temporários, o número aumenta para 1000, em um inverno, e passa pra 4000 quando se trata das estações mais quentes, como a primavera e o verão.
A Antártida fazia parte do super continente Gondwana, nos quais as atividades vulcânicas do subsolo começaram a fazer com que esse continente se separasse em vários outros. A Antártida como conhecemos hoje foi formada “apenas” há 23 milhões de anos, época onde a maioria dos continentes também já estavam chegando ao formato que conhecemos hoje. Vale lembrar que, quando se desmembrou da Gondwana, a Antártida estava conectada com a Austrália, sendo que compartilhavam o mesmo ambiente: clima tropical, com uma horda de marsupiais. Com o tempo, a Antártida foi separada da Austrália, estando, aí, a chance para poder se movimentar e chegar onde está localizada, hoje. Dos campos com florestas tropicais e animais que suportavam esse clima, a Antártida passou a ser um local seco, com uma fauna escassa e uma flora mais ainda.
Só que, com o passar dos anos e o estabelecimento do gelo em seu território, diversos animais passaram a ocupar a ilha, tais como os pinguins, as focas, os leões marinhos, dentre muitas outras espécies. Não é difícil, por exemplo, aparecerem diversos exemplares de pinguins vindos diretamente do continente, aparecendo, principalmente, na costa sulista do Brasil, e, também, nas costas do sudeste.
Nesse sentido de preservação, os diversos tratados vieram para fortalecer a posição de que a Antártida é de propriedade humana: existem diversos acordos sobre a preservação das espécies, tais como punições severas para quem atenta contra o ecossistema: por exemplo, se alguém for flagrado introduzindo algum tipo de animal ou planta que não é natural do lugar, essa pessoa pode ser processada a nível criminal, podendo pagar uma multa exorbitante e, ainda, acabar presa.
Existem diversos mares que banham a Antártida, sendo que, cada um tem uma especificidade que faz com que sejam diferentes um dos outros. Para poder conferir quais são, acesse o link a seguir:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Mares_do_Oceano_Ant%C3%A1rtico
