O Que É REDD?

Quase quinze por cento da superfície terrestre está composta por florestas tropicais, essenciais para que as variações climáticas não fiquem excessivas ao ponto de tornarem inviável para que os seres humanos possam sobreviver.

Com as condições atuais, os problemas de saúdes já começam a surgir em parte da humanidade, evidenciando cenário catastrófico ao longo prazo. O mundo vive com imagem falsa de paraíso na terra, promovendo consumo excessivo e produzindo emissões de carbonos para imprimir o crescimento econômico. Confira o que significa o termo REDD.

Cuide do Planeta

Cuide do Planeta

REDD – Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal

O conceito foi concebido para designar ações para diminuir os efeitos dos gases estufas lançados na atmosfera, principalmente os venenosos gerados pela produção da industrial, dos veículos ou por causa dos danos em consequência da degradação ambiental. O termo surgiu durante o COP-9 Milão Itália 2003, na proposta intitulada “Redução Compensada de Emissões”.

De acordo com o conceito, os países que se encontram em desenvolvimento que demonstrarem melhoras significativas no nível de desmatamento devem receber compensações do fundo internacional, sempre levando em conta todas as medidas implantadas. Esta representa medidas assinada por grandes potências do capitalismo para tentar diminuir os efeitos nocivos que o desmatamento de florestas tropicais pode causar o mundo.

Combater a necessidade econômica e produtiva oferecendo dinheiro ao erário público. Porém, poucas nações que saíram da emergência e são tropicais estão dispostas em congelar produção para que o mundo inteiro melhor, alegando principalmente que necessitam do crescimento por causo do alto nível de exploração proporcionada por algumas das nações que promovem prêmios os que desmatam menos.

Desencadeamento do COP pelo Mundo

No ano de 2005, aconteceu o COP-11, no Canada, liderado por países como a Costa Rica que apresentaram propostas similares com o objetivo de desenvolver os preceitos sustentáveis e combater com punhos de ferro o nível de desmatamento entre os países em desenvolvimento detentores de florestas tropicais. Os costa-riquenses são detentores de uma das maiores biodiversidades de todo o planeta Terra.

Durante o COP-12, realizando na Nigéria, em 2006, foi vez de o governo brasileiro anunciar proposta pública relacionada com as questões do desmatamento, que por sinal foram semelhantes das propostas por outras nações nas edições anteriores, com desconsideração apenas aos mecanismos de créditos relacionados com créditos de carbonos, mas com doações de origem voluntárias.

A discussão sobre como deveria ser inserido o REDD como programa em nível mundial aconteceu no ano seguinte, No COP-13 Bali, ano que por sinal representou período final do Protocolo de Quioto, que não foi assinado por grandes potências que produzem bastante e são líderes globais na economia moderna, como os Estados Unidos.

O mecanismo foi concebido para que nações tropicais em desenvolvimento sejam beneficiadas em consequência da redução do desmatamento ou das medidas sustentáveis de manutenção e desenvolvimento das zonas tropicais.

No Brasil e No Mundo

No Brasil e No Mundo

REDD: Noruega e Brasil

O Ministério do Meio Ambiente da Noruega já afirmou publicamente conceder até dois bilhões de dólares para Brasil e Indonésia em troca de melhores resultados no controle ao desmatamento nas florestas tropicais. De certa forma, os noruegueses estão no topo entre as nações doadoras de quantias reservadas para combater a diminuição vegetativa. Além dos dois países os nórdicos almejam auxiliar outros quarenta países que se demonstrem preocupados em defender as riquezas naturais.

A Noruega, rica em petróleo e gás, tem especialistas que acompanham de perto as discussões do Código Florestal Brasil. Baard Vegar Solhjell, ministro do Meio Ambiente da Noruega diz que a lei atual em terras brasileiras pode frear o que chamou de grande história de sucesso no luta contra a desaceleração desmatamento das florestas tropicais brasileiras. Vale ressaltar que o país de origem do crítico as regras brasileiras não cumpre com as metas dos cortes na emissão dos gases que provocam o efeito estufa.

Brasil e Noruega já são beneficiários de iniciativas da Noruega em âmbito florestal, cujo valor concedido a ambos está na casa dos três bilhões de coroas norueguesas, valor equivalente a quase 515 milhões ao ano. Dinheiro direcionado para combater o aquecimento global.

Desmatamento de Florestas Tropicais

As Florestas são responsáveis por absorver parte dos raios solares que iluminam a terra e por consequência trazem diminuição das sensações térmicas.  De acordo com o GCP, quase quinze por centro do planeta Terra está composto por florestas tropicais. Segundo os dados do estudo intitulado “Planeta Vivo – 2010”, publicado pela WWF Global, o planeta terra perdeu trinta por cento da biodiversidade global em menos de quatro décadas.

Importante frisar que nos países tropicais aconteceram os maiores registros de queda: Sessenta por cento de flora e fauna original. O diretor da WWF Global, Jim Leape, diz que os países pobres e tropicais perdem em biodiversidade com velocidade muito alta. O estudo conta com apoio do IPV (Índice Planeta Vivo), que analisa a saúde de quase oito mil populações e três mil espécies desde o ano de 1970.

De acordo com o FAO (FOOD AND AGRICULTURE E ORGANIZATION), no ano de 2006 o desmatamento mundial de zonas tropicais foi de quase treze milhões de hectares, média que se equivale ao tamanho do Peru.  Além da diminuição de danos que as emissões dos gases lançam na atmosfera, as preservações de florestas geram impactos positivos na biodiversidade e formas de conservar os recursos hídricos. Floresta em pé também tem relação direta com o clima.

Segundo os dados relacionados com o IPCC do ano de 2007, as emissões proporcionadas com o desmatamento dos anos noventa do século XX são equivalentes a vinte por cento do total feito ao longo dos últimos séculos. Da época dos primeiros anos da revolução industrial até meados do século XX o mundo não estava preocupado em níveis qualificados com relação aos efeitos que a diminuição das florestas tropicais podem causar no meio ambiente e biodiversidade global.

Rapidinhas sobre o REDD

01: Conceito ampliado como REDD+ que está referido com mecanismos que beneficiam países tropicais em desenvolvimento a diminuir os índices de desmatamento das florestas tropicais;

02: Ambiciona reduzir as emissões oriundas dos desmatamentos e degradações em florestas;

03: Administração sustentável de áreas vegetativas;

04: Conservação Florestal

05: Brasil corre risco de perder dinheiro no REDD caso não diminuem os níveis de desmatamento ambiental.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

 

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Categoria(s) do artigo:
Gestão Ambiental

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