A África possui duas peculiaridades na vegetação: Sanavas repletas de espécies vegetais / animais e os grandes desertos que atraem inclusive demanda turística em níveis consideráveis. O Saara, por exemplo, já foi grande extensão vegetativa repleta inclusive de espécies tropicais. No entanto, as ações do tempo junto com a degradação proporcionada pelos nativos e exploradores foram aspectos que provocaram a imensa desertificação.
Características das Florestas Africanas por Região
As savanas africanas já foram registradas por diversos tipos de documentários distintos, assistidos por milhares de pessoas. No entanto, não se pode ignorar o fato de que existem regiões com espécies vegetativas do tipo mediterrâneo, como em Magreb, repleta de conjuntos vegetais densos tipo heterogêneo. Está composta por garrigues e maquis. Vale ressaltar que a vegetação rasteira está presente em maior número, assim como o grande número de arbustos que são naturais das savanas.
No eixo centro-oeste do continente africano existe a grande parte de savanas, que por sinal são parecidas com as existentes no cerrado brasileiro. Por sinal, ao contrário do que imaginado pelo senso comum, as savanas africanas perdem em riqueza de biodiversidade se comparadas com as existentes na parte central do Brasil. No centro-oeste africano existem algumas regiões com florestas tropicais, que por sinal simbolizam as áreas com maior mistura de verde, assim como os traços tropicais situados na parte sul do continente.
No oeste existem algumas florestas que trazem espécies xerófilas, tradicionais do clima semiárido. A presença do deserto Kalahari caracteriza algumas das espécies de vegetativas encontradas na região. O oeste é conhecido por estar sofrendo alto nível de diversificação, restando apenas às savanas que conseguem adaptação à temperatura.
Norte da África: Deserto do Saara
Do centro para o norte está localizado o Saara, considerado maior zona desértica de temperatura quente em todo o globo terrestre. A presença de espécies vegetativas é quase nula, porém as características peculiares dos solos e paisagens fazem com que a região seja conhecida também como florestal.
Há longos séculos a região foi repleta de espécies tropicais. As ações naturais das movimentações do globo terrestre e a degradação proporcionada pelo homem são dois aspectos que colaboraram com a desertificação. De certa forma, somente conseguem sobreviver às espécies que consomem menos água. Interessante notar que nas bordas do Saara podem ser encontrados traços vegetativos semiáridos.
Savanas da África
Quase todos os dias do ano existem excursões reservadas para as savanas da África, indicada para praticamente todas as idades por causa do nível de segurança e profissionalismo proporcionado pelas empresas que oferecem os serviços.
Ambientalistas criticam o apoio que os governantes concedem à excursão, condizendo que o solo fica abalado com o constante fluxo de automotivos, sem contar com as grandes modificações causadas em grupos de seres vivos que estavam há séculos vivendo sem a presença da evolução dos homens. Embora as savanas brasileiras sejam mais ricas, as excursões às selvas africanas possuem maiores níveis de demanda turística.
Savanas africanas possuem como peculiaridade as grandes extensões de terra repletas de vegetações temperadas, capazes de gerar diversas espécies herbáceas. Pequenos arbustos e árvores pequenas são duas características inerentes da paisagem natural das regiões que possuem esta característica dentro do continente africano.
Grande parte dos estudiosos especialistas entra em convergência a respeito as savanas. Interessante notar que o período de seca pode durar quase dez meses em sequência. A umidade do ar aumenta as temperaturas para clima quase insuportável aos seres humanos que não estão acostumados com constantes raios solares aquecendo a pele.
Por este motivo, o melhor período para fazer a visitação turística está nos períodos chuvosos, quando as espécies renascem com se fossem pequenas Fênix. A velocidade do ritmo de acrescimento é alta. As gramíneas podem atingir em média 30 centímetros. Dependendo da região, dentro das savanas se pode-se encontrar árvores que possuem cinco metros de altura com arbustos de dois metros.
Não se pode ignorar o fato de que as vegetações rasteiras secas crescem no mesmo ritmo que cessa as chuvas. A incidência de fogo fica favorecida com as palhas que podem entrar em alta combustão em consequência do vapor quente presente na atmosfera.
Proteção às Florestas Africanas
Assim como no Brasil, as florestas africanas precisam de preservação para que o mundo consiga sobreviver sem sofrerem com os problemas ambientais gerados por causa da degradação dos seres-humanos.
No ano de 2004, Wangari Maathai ganhou o prêmio Nobel em virtude dos seus esforços para lutar contra os abusos ao meio ambiente, oriundos principalmente de implantações políticas ineficazes. Foi a primeira mulher nascida na África que ganhou o prêmio, representando assim reconhecimento de que o mundo está com maior preocupação com relação aos danos ambientais nas florestas africanas. No ano de 2011, dois países se destacaram com relação às políticas para proporcionar melhorias substanciais na manutenção das florestas africanas: Ruanda e Gâmbia.
As conhecidas florestas úmidas de Madagascar também ganham destaques em nível mundial por causa das políticas ambientais. Em termos gerais, o país está beneficiado pela Lei Lacey, implantada pelos norte-americanos, proibindo com que aconteça qualquer forma de comercialização relacionada com madeira ou plantas que tenham origem comercial considerada ilegal.
Ruanda também está conhecida em virtude dos seus esforços para reverter tendências de diminuição da cobertura florestal. Os especialistas dizem que as transferências de propriedades de terras representam meio de escapar das tragédias que as famílias vivem em comum, assim como a distribuição dos recursos para as comunidades locais.
O plano do governo de Ruanda consiste em proporcionar desenvolvimento econômico e redução das pobrezas, aliando o crescimento social junto com desenvolvimento sustentável. A principal incumbência está em proporcionar aumento da cobertura florestal em trinta por cento até 2020.
A Gâmbia também representa destaque com a sua Política de Floresta Comunitária, plano que já recebeu reconhecimento em nível mundial em virtude dos resultados positivos. Especialistas apontam que este representa paradigma de que as nações menos afortunadas no aspecto financeiro podem crescer e ao mesmo tempo respeitar o desenvolvimento da natureza.
Dentro da Gâmbia s políticas inovadoras estão relacionadas inclusive com a transição de posse das terras, do controle estatal para as comunidades locais, visando em grosso modo conceder chances para as famílias que vivem nas margens da sociedade.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier