Meio Físico: Desenvolvimento e Educação Infantil

Edifícios, cinema, hotéis, escolas, enfim, o ambiente físico compreende todos os diferentes fatores da natureza, incluindo árvores, lagos e mares. Representa todas as condições físicas e sociais que rodeiam as pessoas, podendo influenciar inclusive nos estados de saúde. Neste sentido, inclui tanto interiores como exteriores. A qualidade do ar e da água é importante à saúde, principalmente entre o público infantil. Conheça os efeitos que o desenvolvimento do meio físico pode gerar para as crianças.

O Que Pode Afetar o Aprendizado das Crianças?

O Que Pode Afetar o Aprendizado das Crianças?

Educação e Meio Físico

As exposições causam modificações nos orgasmos, caso do barulho, da radiação do sol e de outras fontes. Quem está ciente do risco potencial no ambiente físico proteger a própria saúde. Se você sabe que respirar a fumaça exalada pelo fumante aumenta o risco de câncer de pulmão, já é possível evitar o consumo das drogas fumáveis, principalmente às lícitas, consideradas aceitas pela sociedade, mesmo com todos os riscos evidentes proporcionados à saúde.

Não somente as escolas como também os pais precisam desenvolver métodos para educar melhor as crianças. Muitos casais reclamam da falta de tempo, quando na verdade preferem viajar ou irem aos eventos de lazer ao invés de conversar com os filhos a respeitos dos perigos existentes no mundo moderno.

Poluição Sonora no Meio Físico Infantil

Cientistas já comprovaram os efeitos nocivos proporcionados pela poluição sonora. Os jovens apreciam escutar música em volumes altos, inclusive quando estão usando fones de ouvido. Os tímpanos do ouvido podem estourar e causar sérios riscos à saúde, podendo inclusive gerar distúrbios irreparáveis, como a surdez, por exemplo.

Dr. Gary Evans: Universidade de Cornell

Dr. Gary Evans é conhecido em todo planeta por causa dos sues estudos ambientais e os efeitos gerados no público infantil. Junto com o grupo de pesquisa procura mostrar os efeitos do nível de ruído no ambiente físico. Também possui trabalho de análises das superlotações e habitações dos bairros, considerado de vital importante ao desenvolvimento das crianças como características psicossociais, tais como relações com os pais e colegas.

De fato, a física ambiente influencia nos resultados, incluindo no desenvolvimento acadêmico, cognitivo, social e emocional, bem como no comportamento familiar. Indicadores fisiológicos e tarefas motivacionais são afetados pela exposição ao ruído. Nos centros urbanos os barulhos mais comuns expostos às crianças são do transporte (por exemplo: Automóveis, pessoas, aviões, música, entre outros).

Evans pesquisa revela atrasos significativos para a leitura das crianças que vivem perto de aeroportos e expostos aos ruídos dos aviões. Reveses que podem inclusive produzir danos à audição. Exposição ao ruído aguda e crônica também afeta desenvolvimento cognitivo, particularmente ao longo prazo memória, especialmente quando a tarefa é complexa. Atividades de memória leves parecem ser menos afetadas, dependendo do volume de ruído.

Poluição Sonora: Prejuízos no Ensino

Os níveis de ruído também podem influenciar indiretamente o desenvolvimento cognitivo através do seu efeito sobre os adultos e professores que interagem com as crianças. Os mestres que atuam em escolas barulhentas são mais cansados, irritados e menos pacientes do que os professores que atuam nos centros de estudos silenciosos. Os professores das escolas ruidosas também perdem instrução tempo devido a distrações de ruído, comprometimento o estilo de ensino.

As crianças expostas aos ruídos intensos crônicos também podem experimentar aumento da pressão arterial e dos hormônios do estresse. A partir dos quatro são menos motivados para realizar tarefas de linguagem e pré-leitura por causa das condições de exposição ao ruído.

Meio Físico e Controle de Renda

“Controle da renda representa procedimento estatístico que permite ao pesquisador eliminar o efeito da renda sobre os resultados. Assim, nós podemos concluir que é o nível de ruído e não somente a renda baixa famílias fator que explica a conclusões. Em outras palavras, os atrasos de leitura são encontrados para crianças que vivem perto de aeroportos, independentemente da renda”, afirma Evans.

Aglomeração – Meio Físico – Comportamento

A pesquisa Evans demonstra que aglomeração tem um efeito negativo sobre os comportamentos interpessoais, saúde mental, motivação, desenvolvimento cognitivo e medidas biológicas. Crianças entre dez e doze anos são mais propensas em retira-se nas situações de superlotação. O público infantil pode se envolver em comportamento de retirada como um meio de lidar com o ambiente.

Pesquisa de Evans também revela número concentrado de criança em áreas de atividade resulta em mais distrações e menos jogo construtivo entre o público pré-escolar. A superlotação também influencia comportamentos parentais. Pais em casas lotadas são menos sensíveis aos jovens.

A evidência parental começa cedo, antes de uma criança ter um ano de idade, e ocorre em todos os níveis de renda. Superlotação também prejudica na relação pai-filho. Pais em casas superlotadas são mais propensos a se envolver na paternidade punitiva, que por sua vez, afeta o nível de sofrimento das crianças.

Pesquisa de Evans demostra que as tensas relações entre pai e filho influenciam negativamente nas medidas sociais, emocionais e biológicas, como pressão arterial, por exemplo. Estado de saúde mental infantil pode ser afetado pela superlotação. Elevado número de crianças em idade escolar que vivem em casas mais movimentadas apresentam níveis elevados de aflição psicológica. Elas também têm níveis possuem dificuldades de comportamento na escola.

As Crianças e o Meio Físico

As Crianças e o Meio Físico

Evans descobriu que superlotação produz distúrbios psíquicos menores entre alunos da terceira e quarta séria do ensino fundamental. Estes efeitos são intensificados se as crianças residirem em grandes estruturas multifamiliares. Mesmo problema de intensificação acontece entre grupos de 8 a 10 ano de idade que moram em casas com famílias católicas.

As motivações crônicas das crianças em superlotações influenciam na execução das tarefas simples de casa ou da escola. Independente da renda familiar, as crianças com idade entre seis e doze anos demonstram comportamento motivacional negativo e alto nível de desamparo.

Evans encontrou o elo entre a superlotação e aprendeu que o desamparo entre os dez a doze anos de idade existem em maior número para as meninas do que aos meninos.

Comportamentos parentais diretamente relacionados ao cognitivo das crianças e o desenvolvimento da linguagem também são afetados pela densidade do nível. Evans descobriu que os pais em casas lotadas falam menos aos seus filhos palavras complicadas do período da infância até a idade de dois anos e meio.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Gestão Ambiental

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