Espaço Geográfico Brasileiro: Da Colônia à República

Em termos práticos e ao levar em conta que o Brasil colonizado como colônia de exploração e não de povoamento a grande parte dos críticos indica que existiram diversas fases distintas do espaço geográfico nacional. Nos primeiros anos com pouco controle por conta das colônias portuguesas, francesas e holandesas e espanholas foram adotados espaços para explorar nas terras nacionais.

Com o maior controle e depois de guerrear ao extremo, portugueses dominaram o território respeitando o tratado de Tordesilhas. Quando surgiu o império nacional depois da independência foram realizadas guerras que na prática aumentou o domínio brasileiro no solo da América do Sul e resultou no espaço geográfico semelhante ao da atualidade.

Espaço Geográfico Brasileiro: Da Colônia à República

Espaço Geográfico Brasileiro: Da Colônia à República

Processo De Desenvolvimento

Na prática os portugueses tiveram trabalho ao convencer e a catequizar parte dos índios e ao mesmo tempo usar força de trabalho escrava para explorar o país. Na prática, os locais que eram explorados tinham como destino se formar sob a ótica de pequenas cidades associadas às atividades econômicas. Nesse sentido o processo de formação acontece de forma isolada no aspecto territorial.

A atividade tinha como base sustentar as necessidades que existia na Europa e por consequência a exploração acontecia em zonas distintas que eram distantes entre si. Existem historiadores que apontam a colonização nacional como ponto elementar para acabar com o problema da fome que assombrava o Velho Continente.

Como as formas de economia aconteciam de forma distante entre si, não existia ligação entre as zonas e por consequência a expansão econômica não aconteceu de forma equilibrada, fato que traz danos até os dias de hoje em termos de equilíbrio, visto que o Brasil atual está entre os principais países com maior desigualdade de renda entre o povo em geral. O mercado não estava integrado e tinha como base apenas a exploração e não integração para o desenvolvimento ao povoamento.

Processo De Desenvolvimento

Processo De Desenvolvimento

Da Catequese Ao Escravagismo

A soberania de Portugal na região acontece de forma principal com a presença de jesuítas que não apenas catequizavam indígenas como também ensinavam a língua dos dominadores no sentido de diminuir o nível de empecilhos no caminho da exploração. Os padres enxergavam índios como seres puros e mais tarde pagaram por tentar defender contra a ameaça do escravismo que de fato virou realidade quando os bandeirantes iniciarem movimento para começar a captura de escravos para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar que se estabeleceu no Sudeste.

Em Busca De Ouro e Das Drogas Do Certo

Os espaços geográficos começaram a aumentar o domínio por parte dos estrangeiros desde a segunda metade do século XVIII, quando bandeirantes começaram a usar os escravos indígenas e afrodescendentes para explorar o ouro. De certa maneira o boom do povoamento nacional apenas aconteceu no mesmo século. A cana-de-açúcar também aumentou o nível de exploração que aumentou junto com atividades que se referem à pecuária nacional que ajudou para aumentar o número de pessoas que começaram a morar nas regiões interioranas. Outro fator que ajudou ao povoamento se encontra na busca por drogas do sertão, desde guaraná até salsa, fato que aumento o desejo de portugueses avançarem ao território amazonense.

De Salvador Ao Rio De Janeiro

De certa maneira o século XVIII foi importante para a expansão do povoamento nacional tanto na parte sudeste, por causa das jazidas de ouro encontradas de forma principal em Minas Gerais, como no Amazonas por causa das drogas do sertão e desenvolvimento da exploração de borracha. Foi nesse momento que a capital nacional deixou de ser em Salvador para se transportar ao Rio de Janeiro em consequência da centralização econômica, no ano de 1763.

Foi no mesmo momento que os portugueses iniciaram também as atividades pecuárias de forma principal na região sulista do Brasil não apenas para abastecer a demanda por alimentos como também a dominar o povoamento no local. Começou a florescer a presença de fazendas gigantes nos pampas que eram comandadas por senhores de Terra com origem portuguesa. Ao usar mão-de-obra do tipo livre aumentou o interesse popular em trabalhar no local entre os mestiços, afrodescendentes livres e indígenas.

Período Imperial: Povoamento e Expansão Do Brasil

Com a perseguição de Napoleão a família real chegou ao país e trouxe medidas que ajudaram a organizar a exploração nacional. Porém, o aumento do povo brasileiro junto com altos índices de contestação culminou de forma direta com o movimento de independência que resultou com a criação do império nacional que de forma prática tem corte composta por portugueses.

Surgiram guerras com Bolívia e Paraguai. Império nacional recebeu empréstimos que ajudaram a combater as tropas de Solano Lopes e a ameaça de ascensão comunista no continente sul-americano, fatos que ajudaram a ampliar o tamanho geográfico do Brasil.

Foi durante o regime imperial que também aconteceu o boom do café como produto econômico brasileiro valorizado em terras internacionais até acontecer o crack de 1929, quando o país já era uma república. A expansão cafeeira acontece de forma principal por causa da queda de minério disponível, assim como o aumento da concorrência em termos de açúcar e algodão.

Por causa da presença do café como principal atividade nacional que começou no Rio de Janeiro e se espalhou para a região sudeste do Brasil também aconteceram melhoras em termos de infraestrutura, como as ferrovias e estradas abertas, por exemplo. O regime imperial nacional decretou o fim da escravidão e por consequência aconteceu aumento da força-de-trabalho afrodescendente que atuou junto de aproximados cinco milhões de habitantes para trabalhar nas fazendas cafeeiras. Com o dinheiro conquistados os Barões começaram o movimento de industrialização para acompanhar os anseios do capitalismo no mundo.

Expansão Nacional e República Do Brasil

Em 1889 aconteceu golpe militar que culminou com a presença da república em terras nacionais. A dependência do café diminuiu na terceira década do século XX por causa do Crack de 1929. Por consequência o poder público iniciou um boom de políticas nacionalistas no sentido de incentivar a industrial nacional, o que aconteceu de forma principal na capital (Rio de Janeiro) e São Paulo. Portos foram modernizados e a mão de obra começou a ganhar qualificação para assumir postos de trabalho.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Gestão Ambiental

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