Esse é um daqueles produtos sustentáveis que possuem tudo para ganhar o mercado nacional e internacional. Existe pequena empresa que se concentra na produção de maneira específica. Consumidores podem escolher entre duas opções: Açaí ou cupuaçu. De forma certa uma opção diferente e que pode agradar diferentes tipos de paladares, com média de quarenta por cento de álcool.
Pioneirismo no Mundo das Cachaças
Em termos históricos essa é a primeira vez que os produtos da floresta amazônica estão em uso para compor espécie de aguardente. O dono do empreendimento é o farmacêutico José Augusto Cabral. De acordo com as estimativas do inventor até o começo de 2014 deve sair o primeiro lote que serve como espécie de pilotagem para saber qual o impacto sobre as vendas e por consequência realizar novas produções.
Conforme a opinião de Cabral a produção tem qualidade para ganhar o paladar do público internacional que aprecia a autêntica cachaça brasileira. O grande diferencial da empresa sem dúvidas se encontra no fato de ser pioneira na área e por consequência liderar de forma isolada o mercado segmentado. De certa forma o marketing do uso de produções do Amazonas representa um ponto a favor.
40% de Teor Alcoólico
Cabral atesta que a forma de produção não muda muito se levar em conta os meios produtivos que acontecem com o álcool. Ou seja, na prática existe a necessidade de manter o máximo de quarenta por cento em termos de teores alcoólicos. Em termos práticos as frutas são fragmentadas em processos químicos até que viram extratos compostos de modo puro que se misturam com os fermentos biológicos.
Problemas no Caminho
Não se pode ignorar que como está o projeto está na fase de experimento existem problemas a se considerar no caminho. Por exemplo, a problemática da embalagem representa ponto evidente ao levar em conta que o produto apenas tem linhas produtivas no território venezuelano. Vale ressaltar que o produtor paga menos ao importar da Venezuela do que comprar do Rio Grande do Sul, outro local conhecido por causa da produção de vidro.
Comprar na China!
Em termos práticos o produtor poderia fazer como as grandes instituições, ou seja, fazer a compra de forma direta do território chinês. Porém, Cabral aponta que não tem como fazer as compras ao levar em conta a grande quantidade de dinheiro em mãos a ser gasto para adquirir quantidades além do necessário. Sem contar que a compra precisa acontecer de forma antecipada e pode demorar longos meses para chegar ao território nacional.
Cabral diz que possui ajuda de um mestre em termos de fermentação para saber não apenas as melhores formas de armazenar como também para escolher produtos do Amazonas que seriam viáveis em termos de comércios. Conforme o projeto em si a finalização apenas acontece depois que todos os tipos de indicações forem testados e aprovados para desenvolver com melhor qualidade a linha produtiva. Ou seja, além do cupuaçu e açaí, também existem outras opções interessantes a estarem disponíveis no tempo futuro.
Planos de Expansão!
Nos dias atuais o empresário fica no aguardo de conseguir maior espaço na região de produção em Manaus que é regularizada com maior cuidado por parte do poder político para evitar o desequilíbrio ecológico. Interessante notar que o empresário conseguiu vencer tipo de licitação pública para alugar galpão e por consequência aumentar o ritmo de produção. O espaço deve ampliar de cem para quatrocentos metros. Nesse sentido o ritmo produtivo também pode duplicar no curto espaço de tempo.
Um Pouco de História
O empresário teve a ideia de fazer o tipo de investimento desde os anos noventa do século XX, momento no qual conseguiu de graduar em universidade norte-americana. Desde o momento que voltou ao solo nacional percebeu que o Amazonas era um farto local que não era aproveitado pela indústria da cana no Brasil. Em termos práticos o próprio empresário reconhecer que o Amazonas é um grande palco não apenas para fazer cachaça como também para outros setores do mundo farmacêutico.
Aguardande
Porém, apenas no ano de 2006 fundou a empresa de forma oficial e começou a ter os primeiros gastos para implantar o projeto. De certa forma Cabral conseguiu enxergar além do que a oferta que estava com a ótica centrada apenas no mundo dos remédios e cosméticos. Vale ressaltar que o empresário teve que gastar quatro anos apenas para levantar os registros e fazer com que o empreendimento tivesse autorização oficial para funcionar de acordo com o selo do Ministério da Agricultura.
O empresário diz que de forma oficial existe o licenciamento para vinte opções distintas, visto que apenas duas fazem parte das produções iniciais que entram no mercado com caráter de piloto. De certa maneira a luta que Cabral teve no passado para se tornar produtor com selo de autenticidade trouxe os frutos no ano de 2011, quando o Governo Federal decidiu investir de forma direta na empresa que produz cachaça com os frutos do Amazonas, um produto típico
Interessante notar que no mesmo ano o projeto ganhou um prêmio por ser considerada uma tecnologia que aproveita o desenvolvimento sustentável no sentido de aumentar o número de mudas e aumentar a cobertura vegetal do território amazônico. Sem dúvidas representa um projeto pioneiro que também pode gerar renda aos trabalhadores que se envolvem de forma direta no projeto.
Frutos
Os Segredos do Amazônia
O perigo de desmatamento que representa uma grande evidência na época e continua como um empecilho nos dias atuais. Conjuntos de vidas selvagens podem sofrer danos ambientais ao ponto de ficarem submersos e com mudança significativa nas caraterísticas naturais, causando assim um desequilíbrio ecológico.
Nesse sentido o ato de apoiar projetos do gênero pode ser positivo no sentido de aumentar o caráter sustentável no território amazônico. Por esse motivo que o projeto de canal com frutos do Amazônia tem o apoio direto do Governo Federal e por consequência tem tudo para ser um empreendimento com chances de lucro e sucesso de forma quase imediata. Resta esperar as primeiras safras de 2014 para degustar algumas doses e saber o teor da qualidade.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
