Todos nós sabemos da importância do meio ambiente para que a vida na Terra possa sobreviver, não é mesmo? E não é à toa que, ultimamente, muito têm-se falado sobre a sustentabilidade, que passou a ser uma nova tendência não só entre as pessoas, mas entre as indústrias e a economia em geral.
Uma prova disso é que várias empresas estão adotando medidas menos agressivas ao meio ambiente, como o uso de madeira reflorestada, bem como, também, a utilização de elementos recicláveis para poder compor os seus produtos. Os governos, também, estão dando preferência às empresas com práticas ambientais menos agressivas, sobretudo, dando incentivos fiscais para aquelas que se comprometerem a manter uma postura mais controlada acerca de seus impactos ambientais.
O consumidor, também, está cada vez mais atento a esses cuidados, dando preferência às empresas “amigas” do meio ambiente. Um dos maiores causadores de poluição e que, inclusive, contribui para o temido “aquecimento global” é o gás carbônico, que, em grande suma, é expelido pelos automóveis que são movidos à combustíveis fósseis, como a gasolina. Com isso, as montadoras estão desenvolvendo novos carros que poderão utilizar novos combustíveis, como é o caso do carro elétrico que, como o seu próprio nome já diz, deve ser um dos principais modelos no futuro, por conta de seu combustível ser, basicamente, eletricidade, com um nível de poluição próximo de zero. É uma das promessas, inclusive, de ajudar a reduzir as emissões do tóxico gás.
A sorte que nós temos é que, esse gás carbônico que é emitido pelos carros e por outros tipos de equipamentos são, em sua grande maioria, captados pelas árvores e plantas que, através da fotossíntese, transformam esse gás em oxigênio e retorna para a atmosfera, sendo que o oxigênio é um dos gases mais importantes para os seres vivos em geral. Embora muitas pessoas acreditem que as florestas são as grandes responsáveis por manter os níveis de oxigênio estáveis no planeta, a grande atração nesse sentido vem dos oceanos: sim, são as algas as maiores responsáveis por repor o oxigênio e fazer a conversão do gás carbônico. Foi essa constatação que derrubou a tese que a Floresta Amazônica era o “pulmão do mundo”, embora ela seja de grande importância ambiental.
E, já que estamos no clima de natureza, no nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre Papua Nova Guine, bem como, também, um pouco sobre a sua vegetação. Vamos lá?
A Papua Nova Guiné
A Papua Nova Guiné é um país que está localizado na Oceania, um dos continentes do planeta, ocupando a metade oriental da ilha da Nova Guiné, possuindo arquipélagos e, também, numerosas ilhas. Apesar de não ser muito divulgado, é um dos países com maior diversidade cultural do mundo: só para se ter ideia do sucesso, existem mais de 850 línguas que são oficiais do país, sendo que, dentre esse valor, 12 são consideradas extintas por não existirem mais falantes de tal idioma vivos atualmente.
É um país essencialmente rural, já que, mais de oitenta e cinco por cento da sua população total, que ultrapassa a marca de sete milhões de pessoas, vivem em comunidades rurais, por conta do baixo desenvolvimento urbano e fabril. Por conta disso, grande parte da fauna e da flora do país estão em grande estado de conservação, não se tendo conhecimento profundo sobre quais espécies habitam o país.
Apesar de não ter uma economia sólida em questão industrial. A Papua Nova Guine viu o crescimento econômico expandir a níveis estratosféricos a partir do ano de 2011, sendo considerado o país com o mais rápido crescimento da história. Isso só foi possível graças aos investimentos na mineração, bem como os recursos adquiridos com essa exploração. Infelizmente, os problemas sociais não acompanharam essa evolução, sendo que, a maioria da população da Papua Nova Guiné ainda sobrevive com módicos 1,25 dólares por dia para se alimentar.
Um dos motivos para a Papua Nova Guiné ser assim se dá no fato de que ela obteve sua independência somente em 1975, antes servindo como uma colônia que era administrada pela Austrália, tendo servido principalmente como fornecedora de matéria prima ao país. Essa exploração de commodities fez com que a parte industrial nunca tivesse força no país, tendo ele caminhado para reverter esse problema nos últimos tempos.
A Fauna e a Flora de Papua Nova Guiné
Como já dito anteriormente, a fauna e a flora da Papua Nova Guiné não é muito conhecida, dado o pouco avanço científico que o país produziu nesses últimos tempos, bem como, também, a falta de interesse em pesquisa de outros países. Por conta disso, não se sabe, ao certo, quais espécimes de plantas ou animais que o país carrega consigo. Mas, o que se sabe é que mais de 70% do território é coberto por vegetação. O país também tem uma intensa atividade vulcânica, sendo que, repentinamente, vulcões ficam ativos, causando pânico entre os moradores.
Por conta de ligações terrestres com outras ilhas da Oceania, como a própria Austrália, diversas espécies de animais são comuns entre os dois países. Essas ligações, na verdade, são muito antigas, provavelmente reveladas em eras glaciais, onde o nível dos oceanos eram mais baixo do que agora, o que permitia o deslocamento de seres vivos entre as regiões. O canguru, que é o animal símbolo da Austrália, é encontrado, também, na Papua Nova Guiné.
Já em se tratando de suas florestas, as grandes árvores, como as coníferas, são responsáveis por povoar a maior parte do território. A araucária, uma das árvores símbolo do sul do Brasil, são encontradas em grande quantidade na Papua Nova Guiné. Mas, não se engane: assim como o Brasil, a nação da Oceania está localizada na faixa de clima tropical, o que faz com que a floresta da Papua Nova Guine seja bastante parecido com o que existe no Brasil.
Vários esforços buscam preservar as florestas do país, por conta da grande riqueza natural que eles podem esconder, como espécimes novas para a ciência analisar, bem como, também, novos tratamentos para doenças do cotidiano.