Inverno em Sidney

É fato que uma das estações do ano preferida pelas pessoas é o inverno, principalmente pelas pessoas que moram em regiões onde a neve cai insistentemente nesse período. Nos filmes, principalmente os estadunidenses, os produtores abusam do uso da neve para poder fazer filmes com teores mais românticos e festivos, principalmente em festas ligadas à tradição natalina.

Isso criou, no mundo, uma necessidade de se conhecer um pouco mais o inverno dos países que estão localizados em trópicos temperados, tais como os do Norte quanto os do Sul. Nesses casos, a leva de pessoas que viajam para esses locais mais do que dobra quando o inverno está em plena atividade nesses locais. Muitas pessoas querem ter a sensação de andar em meio à brancura da neve, bem como, também, fazer diversas atividades que as pessoas desses países fazem na neve, tais como castelos, iglus, bonecos de neve, entre outras brincadeiras que são perfeitas para as famílias, amigos, enfim.

Tirando Neve da Calçada, Inverno em Sydney

Tirando Neve da Calçada, Inverno em Sydney

Como já dito anteriormente, os países mais procurados para os aficionados por neve são os do Norte, tais como os EUA e os países da Europa. Para nossa felicidade, porém, existem outros destinos com paisagens tão exuberantes como as dos nossos colegas que estão ao norte, como a cidade de Sidney, na Austrália. E, no nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre como o inverno daquela cidade é levado á sério, bem como, também, algumas dicas relacionadas à cidade. Confira:

A Cidade De Sidney

A cidade de Sidney está localizada na costa oeste da Austrália e, muitas vezes, é confundida como sendo a capital do país (e, na verdade a capital do país é a cidade de Camberra). A cidade está localizada em um dos maiores portos naturais de todo o planeta, o que faz com que a cidade tenha uma atividade extrema nas importações e exportações náuticas.

O seu território, inicialmente, era ocupado por índios e outros nativos, há milênios atrás, sendo que a cidade de Sidney é conhecida, hoje, por ser a cidade mais multicultural de todo o país da Austrália. O reinado dos índios chegou ao fim quando, em 1788, um colonizador inglês chegou até a gigantesca ilha, e, então, a cidade de Sidney se transformou, inicialmente, em um local para que os prisioneiros britânicos pudessem cumprir a sua pena. Mas, com o tempo, os governantes (que eram colonizadores) começaram a notar o grande potencial que a cidade possuía, passando a transformar Sidney em uma metrópole independente e, principalmente, próspera.

Com o fim do translado de presos para a cidade, Sidney passou a se transformar em ícone cultural e econômico não somente da Oceania, mas, também, do mundo inteiro. Segundo um censo que foi realizado pelo governo no ano de 2011, a cidade de Sidney possui mais de quatro milhões de habitantes, nos quais um milhão e trezentos e setenta mil não são naturais do país, ou seja, mostrando que a cidade é composta por uma grande parte de estrangeiros que vem para a cidade em busca de um choque cultural, bem como de oportunidades econômicas para a sua vida.

Carro Coberto de Neve. Inverno Rigoroso no Canadá

Carro Coberto de Neve. Inverno Rigoroso no Canadá

A Multiculturalidade de Sidney

Sidney é uma cidade multicultural, como você pôde ter observado anteriormente. Isso se deve, basicamente, aos movimentos imigratórios ao país, onde a cidade costeira pode ser a prova disso, com quase metade de sua população total sendo formada por estrangeiros. Além disso, uma outra prova de sua multiculturalidade é a presença de mais de 250 línguas em seu território. Países como o Canadá e os EUA são outros que apresentam tais características em suas metrópoles, pela grande concentração de estrangeiros que saem de seus países (geralmente, os países subdesenvolvidos) em busca de uma oportunidade melhor de emprego e estabilidade financeira.

A Economia de Sidney

Sidney é reconhecida internacionalmente, também, por conta de sua grande e estabilizada economia, que possibilitou que o PIB da cidade ultrapassasse a marca dos 333,7 bilhões de dólares. Para você ter noção de quanto é isso, basicamente esse PIB foi maior que o de países, tais como a Dinamarca, Hong Kong e Cingapura. Ou seja, a cidade não está pra brincadeira quando o assunto é ter uma economia diversificada, tais como manufatura forte, finanças estruturadas e um turismo muito bem desenvolvido.

Um dos símbolos da cidade, que a faz ficar reconhecida em, praticamente, nos quatro cantos do planeta, é a Ópera de Sidney, que chama atenção não somente pela sua orquestra monumental, mas, também, pela peculiaridade da construção, que deixa qualquer um de queixo caído.

O Inverno Em Sidney

Quando nós falamos de inverno em Sidney, as opiniões são bastante divergentes. Isso porque, cada um tem uma forma de enxergar a dinâmica do clima na cidade. Em quase 99% dos seus dias anuais estão embaixo de um sol muito forte. Mas, isso não impede um clima mais frio quando estamos no inverno. E, por incrível que pareça, Sidney é uma cidade onde a neve está presente, sim, mas em uma quantidade bem menor do que uma cidade dos EUA, por exemplo.

Excesso de Neve em Sidney Atrapalha o Uso de Veículos

Excesso de Neve em Sidney Atrapalha o Uso de Veículos

Lá, a estação do inverno é bastante sentida em um mês, embora a estação tenha três meses de duração. Isso permite que diversas estações de ski sejam presentes na cidade, embora a maioria deles seja artificial, já que a quantidade de neve que cai sob a cidade não é muito grande, dependendo da época.

Uma peculiaridade é que, quando o frio “pega” pesado, ele realmente segue ao pé da letra: as pessoas em Sidney não são acostumadas com uma temperatura muito brusca, devido aos dias de sol na cidade que são intensas. Então, quando o inverno chega, muita gente sofre nos dias onde o frio ultrapassa o seu limite aceitável, já que não há um isolamento térmico nessas cidades. Isso mostra que a cultura do inverno em Sidney é uma das únicas que, realmente, não é levada a sério na cidade. Mas nada que não tire o brilho e a beleza de uma das cidades mais acolhedoras e abertas a todos os tipos de experiência no mundo todo, sendo um exemplo, também, de cidade progressista.

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