Usina de Belo Monte

Para quem pensa que a polêmica em torno da construção da Usina de Belo Monte é um assunto recente engana-se, esta polêmica já dura mais de 2 décadas, entre batalhas judiciais, liminares, fóruns ambientalistas, invasões, debates e muitas outras confrontações. Neste artigo vamos tentar fazer um resumo, esclarecendo sobre o objetivo do projeto e os principais pontos de discórdia.

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte

A Usina hidrelétrica de Belo Monte é um ousado projeto para construção na Bacia do Rio Xingu no Pará da terceira maior hidrelétrica do mundo, em capacidade de gerar energia, ficando atrás somente da usina das Três Gargantas na China e da usina Binacional de Itaipu. A obra deverá ter um custo de 19 bilhões de reais, sendo o segundo maior empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Brasileiro, o primeiro deverá ser a construção do trem bala entre Rio de Janeiro e São Paulo. As obras da Usina devem começar ainda este ano e a previsão é que sejam finalizadas em 2019, mas deve começar a operar ainda em 2015.

Programa

Importância do Projeto, Segundo o Governo

Segundo o governo a grande vantagem da Usina Belo Monte é o preço da energia a ser produzida, que será muito competitivo, especialmente porque o Consórcio Norte Energia que venceu o pregão, ofereceu um preço ainda menor do que o estimado inicialmente pelo governo. Outros pontos importantes apontados pelo Governo Federal são a criação de cerca de 18 mil novos postos de trabalho diretos e cerca de 23 mil indiretos, além de suprir a demanda de energia do país nos próximos anos.

Xingu

Argumentos Contrários à Instalação de Belo Monte

Contra a instalação da Usina estão grupos ambientalistas, representantes dos povos ribeirinhos e indígenas, membros da igreja católica e alguns analistas independentes e também o Ministério Público que entrou com várias ações levantando supostas irregularidades. Os maiores argumentos são de que a usina causaria uma interrupção no Rio Xingu que reduziria sua vazão significativamente e a distribuição de água para povos ribeirinhos de dois municípios além de prejudicar a flora e a fauna da região. Além dessas questões sócio-ambientais, há argumentos de que a vazão do Xingu não é suficiente em determinados períodos do ano para atender a demanda de energia que a Usina é capaz de gerar.

Contra

Resposta a esses Argumentos

Segundo o governo e o diretor do IBAMA há projetos de preservação da flora e da fauna que garantem a sustentabilidade do projeto, e as comunidades que serão afetadas serão transferidas com toda a infra-estrutura. Ainda segundo o IBAMA as comunidades indígenas não serão afetadas diretamente. Quanto à vazão do Rio, a licença prévia garante que será mantida uma vazão mínima do Rio para não prejudicar os povos ribeirinhos dos dois municípios, e mesmo que a usina não trabalhe com toda a sua capacidade o custo da energia ainda será competitivo.

O projeto que iniciou em 1970, já sofreu inúmeras alterações ao longo do tempo, e apesar da resistência de muitos ambientalistas e de outros grupos, deve trazer desenvolvimento para a região onde será instalado, desde que as prescrições de preservação com o meio ambiente sejam respeitadas.

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Categoria(s) do artigo:
Gestão Ambiental

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Comentários

  • vejo que as barragem ja construida no momento nao veio a trazer tantos prejuiso a nosa natureza a unica certeza que tenho no momento e de nao acontecer e o acentamento de todus aquele pessoal que ali-se encontran esse e meu unico medo falanse de refrorestamento e que isso vai aconteser niso acredito por esse motivo sou afavou da construçao das barragem.

    hercilio cavalcanti de mlo 29 de janeiro de 2011 9:43

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