A agricultura é uma peça chave para que a humanidade possa estar viva até os dias de hoje. E isso pode ser notado por conta das grandes plantações existentes por todo o mundo. O Brasil, por exemplo, é um dos países mais fortes do mundo em se tratando de agricultura, sendo um grande produtor de soja, cana de açúcar e laranja. Esse último item ganhou um concorrente de peso no quesito produtor, já que os EUA também se revelaram um grande produtor de laranjas. No entanto, a nação mais poderosa do planeta ainda depende do Brasil para que a fruta supra toda a demanda dos estadunidenses, que apreciam e muito a fruta cítrica.
E, como muitos sabem, a agricultura é um dos meios de subsistência humana mais antigos, que foram, com o tempo, sendo aperfeiçoados e adaptados para que se transformassem no que são hoje, e que permitem que se produza a nível industrial não somente para sustentar uma região, mas, até mesmo, um país inteiro.
Para que se chegasse a esse ponto, foi necessário que as técnicas de agricultura passassem por vários tipos de atualizações, de acordo com problemas que viessem a surgir, e, também, graças as tecnologias que surgiram visando uma produção mais rentável e sem muitos problemas, como meios de combinação gênica para que somente as melhores colheitas pudessem ocorrer, além, também, do emprego dos alimentos transgênicos, que, embora apresentem diversas vantagens no sentido de produção, arrolam para si diversas polêmicas.
Outra tecnologia que passou a ser usada com frequência para monitorar as áreas de plantio ou procurar potenciais locais para a prática da agricultura é o GPS, famoso geolocalizador bastante utilizado por quem precisa sempre estar viajando de carro. E, nesse artigo, será mostrado um pouco dessa influência do GPS na agricultura, além de algumas informações interessantes. Confira a seguir:
A Agricultura E A Sua História
A agricultura, como já foi explicado anteriormente, tem enorme importância no cenário da sobrevivência humana, haja visto que, sem essa atividade, seria bastante impossível que os humanos sobrevivessem. A história da agricultura está intimamente ligada com o início da percepção do homem de que ele não necessitava mais ficar vagando por aí atrás de comida, já que, como é de conhecimento, os alimentos principais dos humanos eram a carne de animais caçados. Muitas vezes, era necessário deslocar-se por diversos quilômetros para encontrar tais animais, e por isso, não poderiam ter um endereço fixo, sendo considerados nômades. Depois de um tempo, passaram a colher frutas em árvores, o que foi diversificando a dieta humana, bem como, também, mostrando aos humanos, como se alimentar com outras opções. E, depois de alguns milhares de anos, os humanos aprenderam a arte de domesticar animais, isso é, criar diversas espécies para alimentação, podendo fazê-los procriar e, assim, fornecendo mais animais para consumo. Foi a partir daí que começam a se estabelecer e a tomar noção sobre “propriedade”. Passaram de nômades para sedentários, e o que facilitou a prática da agricultura, já que os humanos começaram a cultivar diversos espécimes de vegetais para a sua subsistência.
A data estimada em que os humanos perceberam os benefícios da agricultura é em torno de 10 a 12 mil anos atrás. Os indivíduos, que faziam parte de grupos “caçadores-coletores”, começaram a perceber que os “grãos” que estavam presentes nas frutas que consumiam, poderiam ser enterrados na terra e, assim, surgir novas plantas que poderiam prover mais dessas frutas ou outros alimentos. Os primeiros locais onde tais sementes foram semeados, como era de se esperar, foram cultivados em locais com presença de água, como as margens de rios, já que, nesses locais, a fertilização não se fazia necessária, bem como, também, o desmatamento. Um exemplo disso é o Egito, que está localizado no meio do deserto, cortado ao meio por um dos maiores rios do Planeta: o Rio Nilo. Anualmente, as cheias do rio fertilizam uma grande parte de sua marginal, o que propicia o plantio de vários tipos de sementes, o que permitia ao povo do Egito Antigo poder cultivar os alimentos necessários para a sobrevivência do seu povo. Até hoje, a bacia do rio Nilo é bastante cultuada, por conta da sua capacidade agrícola: desde os primórdios da humanidade, o Rio Nilo e seu entorno é conhecido como o “Celeiro do Oriente”, justamente pela sua capacidade de ajudar na produção de alimentos para um grande contingente de pessoas.
O Uso Do GPS Na Agricultura
A agricultura chegou a tal ponto de desenvolvimento que a tecnologia é bastante empregada, visando menos perdas e, obviamente, um lucro maior na produção. E o GPS tem ganhado uma importância tremenda nesse projeto. Isso pode ser confirmado com o grande leque de possibilidades que o GPS apresenta ao agricultor: mapeamento de áreas propícias para o manejo de terras, direcionamento do trator, tempos variáveis de aplicação, mapeamento da produção, planejamento de plantio, entre outros.
Além disso o GPS ajuda o produtor a trabalhar em dias em que o tempo não está bom, como dias chuvosos, com neblina, poeira, névoa e até mesmo escuridão. Essa nova modalidade de agricultura está bastante ligada com a tendência da “agricultura de precisão”. Isso significa que, utilizando tecnologia geoespacial, é possível definir a relação ambiente – planta – animal de uma determinada área, podendo estimar, com bastante clareza, o nível de impacto de uma plantação agropecuária no lugar, evidenciando, também, a preocupação com o meio ambiente. A agricultura de precisão está caindo no gosto dos agricultores por conta do emprego de vários artefatos tecnológicos como computadores de bordo, sensores, sistemas de posicionamento, coletores de dados, etc.
Uma empresa que vem se destacando ultimamente nesse setor é a AgroSmart, que fez seu nome ao oferecer um sistema de vigilância da agricultura por meio do uso de aplicativos para smartphone, que deixa o agricultor sabendo, em tempo real, sobre o que acontece em sua colheita. A AgroSmart foi uma ideia desenvolvida por universitários, sendo uma delas a atual CEO, Mariana Vasconcelos, formada em Administração pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Fundada em 2014, a empresa agora está expandindo seus negócios para o exterior.