As montanhas são cercadas de curiosidades. E uma das mais comuns é sobre como medir a sua altura e qual o ponto mais alto de uma montanha.
Para começar, o ponto mais alto de uma montanha é o pico. Mas como é medida a altura de uma montanha: em relação ao nível do mar ou à base?
Continue lendo e confira essas e outras curiosidades sobre as montanhas aqui.
Como é Medida a Altura de Uma Montanha?
Para começar, vamos falar mais especificamente sobre como são feitas as medidas da altura de uma montanha.
As medidas que encontramos impressas e livros de geografia e em mapas, usam como ponto de referência o nível do mar, chamado de altitude pelos especialistas, uma vez que a altura é medida pela distância existente entre o pico e algum ponto qualquer que se encontre abaixo dele, que pode ser o mar, uma cidade ou a sua própria base.
Podemos citar como exemplo o Monte Everest, que possui 8.850 m de altitude. No entanto, para chegarem ao topo do mesmo, os alpinistas precisam subir somente 7.514 metros. O que acontece é que a base desse monte se encontra a 1.336 m do nível do mar.
Caso os alpinistas resolvessem escalar o monte Mauna Kea, que se localiza no Havaí, a partir da sua base, eles teriam que andar ainda mais. Ao todo, são 10.203 metros ao todo. Porém, isso não seria possível, pois 4.000 metros estão abaixo do nível do mar, ou seja, são submarinos.
Uma outra dúvida muito comum é como é calculada a altitude das montanhas sem que, para isso, seja usada uma régua gigante, levada desde a base até o pico da montanha?
Os especialistas determinam essa medida através da pressão atmosférica, assim, quanto mais alto for, menor será a pressão. Em seguida, os especialistas usam altímetros e barômetros para converterem as medidas da pressão em metros.
Curiosidades Sobre as Montanhas
Agora, vamos citar algumas curiosidades bem interessantes sobre as montanhas, que talvez você não saiba. Confira!
1 – O Monte Thor, localizado no Canadá, é considerado como a maior queda libre que existe em todo o planeta. Se algo cair lá de cima, até chegar ao chão, são 1.250 m a percorrer até o chão, o que é bem mais do que cair do ato do Burj Khalifa, construído em Dubai, que é o maior prédio que existe no mundo.
2 – O Mauna Kea, vulcão localizado no Havaí, tem uma altitude de 4.205 metros. No entanto, ele é uma ilha, diferente do que acontece com o monte Everest. Ele conta com 4.205 m a partir do nível do mar, o que significa que ainda tem muito mais abaixo do nível do mar. De acordo com o National Geographic, ele possui, ao todo, 10.203 metros.
3 – O Monte Everest é considerado como o ponto mais alto que existe no mundo. No entanto, ele não é a maior montanha que existe.
4 – Quanto ao Monte Chimborazo, localizado nos Andes Equatorianos, é considerado o ponto mais perto do espaço que existe. De acordo com um estudo realizado por um engenheiro chamado Joseph Senne, esse monte está a cerca de 2,4 km mais perto do espaço do que o Monte Everest.
Ao contrário do que acontece com os demais tipos de relevo, as montanhas se caracterizam como elevadas altitudes. É por isso que todos os maiores pontos que existem no mundo são considerados como montanhas.
Para a geologia, as montanhas são formações tidas como relativamente novas. É por esse motivo que se costuma afirmar que, ainda que tenham sofrido constantes mudanças, elas não tiverem muitas interferências de fatores exógenos, que atuam de forma externa, como as chuvas e os ventos, por exemplo.
Em inúmeras vezes, as montanhas podem aparecer em grandes conjuntos. Quando isso acontece, elas passam a ser chamadas de cadeias montanhosas ou cordilheiras.
Quanto à formação, elas também podem ter várias classificações diferentes, conforme a sua origem. Além disso, elas também podem ser classificadas quanto ao seu aspecto (cume pontiagudo ou arredondado), idade (montanhas antigas e montanhas jovens), tipo de rocha e também a altitude.
Considerando as definições que a ciência tem aceito a respeito do assunto, definiu-se que não existe nenhuma montanha no Brasil.
Tipos de Montanhas
Confira abaixo quais são os principais tipos de montanhas existentes:
1 – Montanhas de Dobramentos: essas montanhas são caracterizadas por apresentarem elevadas altitudes. Elas representam cadeias montanhosas formadas por agentes internos de relevo, em especial pelo choque ocorrido entre as placas tectônicas. Elas teriam se formado na Era Cenozóica, no Período Terciário.
2 – Montanha de Erosão: diferente do que acontece com as montanhas de dobramentos, as montanhas de erosão possuem uma baixa altitude. Elas demoram muito para surgirem, o que acontece devido a um desgaste nas rochas que formam o relevo, ou através erosão daquele ambiente que se encontra ao seu redor. São formadas, principalmente, por rochas sedimentares.
3 – Montanhas Vulcânicas: costumam apresentar a forma de cone, e a sua formação se dá a partir dos vulcões extintos, ou que se encontram em plena atividade também. Dessa forma, elas costumam apresentar, basicamente, rochas magmáticas extrusivas. Possuem uma altitude média ou baixa.
4 – Montanhas de Falhamentos ou de Falhas: assim como o nome já diz, essas montanhas são formadas em decorrência de falhas geológicas. E apresentam como principal característica, o fato de haver uma das partes por cima da outra.
Maiores Montanhas do Mundo
Confira abaixo quais são algumas das maiores montanhas que existem no mundo, a sua localização e a quantos metros tem cada uma delas:
- Monte Everest – 8.848 m – na Ásia
- Godwin-Austen (K2) – 8.614 m – na Ásia
- Makalu – 8.462 – na Ásia
- Aconcágua – 6.962 m – na América do Sul
- Kilimanjaro – 5.895 m – na África
- Elbrus – 5.642 m – Europa
- McKinley – 6.190 m – América do Norte
- Maciço Vinson – 4.892 m – na Antártida
- Pirâmide Carstensz – 4.884 m – na Oceania
Além desses exemplos de montanhas, há ainda muitas outras ao redor do mundo. Porém, como dissemos, no Brasil não há nenhuma formação de relevo que pode ser caracterizado como uma montanha, de acordo com o que é aceito hoje em dia pelos especialistas, e conforme as características apresentadas.