Curiosidades da Biotecnologia: A Tecnologia da Biologia

O Que é a Biotecnologia?

A Biotecnologia como o nome sugere é uma tecnologia que se baseia na Biologia. Uma ciência que está bastante arraigada no dia a dia da agricultura, ciência dos alimentos e na medicina. Podemos dizer que trata-se de uma forma de usar os conhecimentos sobre processos biológicos e propriedades dos seres vivos para desenvolver soluções para problemas ou mesmo criar produtos que tenham utilidade.

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Uma definição mais ampla de Biotecnologia entende essa ciência como sendo o uso de organismos vivos (ou somente parte deles) para produzir bens e serviços. Se pensarmos dessa forma chegaremos a conclusão de que a Biotecnologia existe no mundo há milhares de anos uma vez que o homem uso organismos vivos ou parte deles em vários processos desde a Antiguidade.

A produção de alimentos é um ótimo exemplo disso, pois o pão, vinho, cerveja, iogurte e outros somente são possíveis de obter através da fermentação feita por bactérias. Atualmente, existe a chamada Biotecnologia Moderna que se ocupa de fazer uso de informação genética para incorporar técnicas de DNA recombinante.

A Biotecnologia pode ser relacionada com estudos de biologia molecular, engenharia química, genética, embriologia e biologia celular, bioquímica, tecnologia da informação, biodireito dentre outras. Agora que você sabe o que é a Biotecnologia conheça algumas curiosidades a seu respeito.

Curiosidades da Biotecnologia

Diferença Entre Alimentos Convencionais e Derivados da Biotecnologia

Quando se fala em alimentos geneticamente modificados, os famosos transgênicos, algumas pessoas imaginam que pode haver um grande risco no consumo de tais alimentos. A primeira curiosidade sobre a Biotecnologia é qual a diferença entre os alimentos convencionais e os modificados geneticamente por essa ciência.

Bioteconologia

Bioteconologia

Para começar os alimentos que são modificados geneticamente passam por avaliações químicas e nutricionais, sempre em comparação com a versão tradicional do mesmo. São liberados para serem vendidos somente os alimentos geneticamente modificados que apresentem como diferenciação única a característica que foi intencionalmente adicionada.

Se, por exemplo, o alimento modificado apresenta a nova característica e mais alguma diferença em relação ao alimento convencional não é liberado para a venda. Em suma podemos dizer que a única diferença entre um alimento derivado na Biotecnologia e um convencional é a característica inserida propositalmente.

A Segurança de Consumir Alimentos Provenientes da Biotecnologia

Essa é outra curiosidade que agita as pessoas no mercado diante de alimentos que são descritos como transgênicos. Saiba que os produtos da Biotecnologia que são destinados a alimentação humana passam por rigorosos testes e avaliações de segurança alimentar antes de chegar ao consumidor final.

Até esse momento não foram encontrados problemas para a saúde que tenham relação com a ingestão desses alimentos modificados. Alguns cientistas ainda discutem se os efeitos colaterais não poderão ser observados apenas daqui alguns anos. A verdade é que os testes com esses alimentos nada revelaram.

O Brasil Aposta da Biotecnologia Contra o Aquecimento Global

Se você pensa que Biotecnologia é um conceito que faz sucesso e é trabalhado apenas em outros países do mundo saiba que o Brasil investe nesse campo também. O principal produto de Biotecnologia de nosso país são os biocombustíveis. O Brasil possui cerca de 20% da biodiversidade do planeta.

Curiosidades Sobre Biotecnologia

Curiosidades Sobre Biotecnologia

A ideia dos biocombustíveis é que seja possível diminuir o uso de combustíveis fósseis que estão diretamente ligados ao aquecimento do planeta. Os dois principais combustíveis dessa leva de “bios” são o Etanol que é proveniente da cana-de-açúcar e o biodiesel que é elaborado com o uso de plantas como o Rícino e a Palma. Uma forma de tornar o futuro dos combustíveis mais sustentável.

Cebola Que Não Faz Chorar

A Biotecnologia pode ajudar o planeta a produzir combustíveis sustentáveis e que não sejam perigosos como os fósseis, pode alterar alimentos para melhorar as sus características nutricionais, mas também pode se preocupar com o bem estar do ser humano.

Um exemplo disso é a criação de uma cebola que não faz chorar, quem já cortou cebola sabe que ela tem uma enzima que irrita os olhos fazendo-nos derrubar muitas lágrimas. Alguns cientistas da Nova Zelândia criaram um novo tipo de cebola que possui essa enzima “desligada”.

Esse resultado somente foi possível depois do trabalho de cientistas japoneses que descobriram qual era o gene da cebola que nos fazia chorar. O mais curioso nisso tudo é que nesse caso a mudança não se deu pela adição de um gene novo ao genoma da planta para neutralizar o incômodo.

Esse gene foi silenciado pelo processo de RNA interferência, dessa forma um composto presente no DNA da cebola não é convertido na enzima que irrita nossos olhos. Uma forma menos triste de usar cebola na cozinha, não é mesmo?

Qual a Primeira Aplicação Comercial da Biotecnologia?

O ano foi 1982, a empresa Genentech foi a responsável pela primeira aplicação comercial da Biotecnologia. O produto foi a insulina humana para ser usada no tratamento da diabetes.

Para que fosse possível fornecer a insulina nas quantidades necessárias o gene que produz a insulina humana foi isolado e transferidos para uma bactéria chamada Escherichia coli. Um exemplo concreto de como a Biotecnologia utiliza organismos vivos ou parte deles.

Vacinas e a Biotecnologia

No ano de 1986 foi obtida a primeira vacina humana que foi geneticamente criada, a Recombivax HB de Chiron. Essa foi a primeira biovacina aprovada, serve como prevenção de Hepatite B. A vacina feita de DNA é a forma mais recente de apresentação que veio para mudar o campo de vacinas.

Uma nova possibilidade para a administração de antígenos, esse processo envolve a introdução direta do DNA plasmidial (o que possui o gene codificador da proteína antigênica) que vai ser expressa no interior das células.

Uma curiosidade é que esse tipo de vacina apresenta uma grande vantagem, pois fornece para o organismo hospedeira a informação genética que é necessária para que ele possa fabricar o antígeno com todas as suas características para a criação de uma resposta imune.

Essa reação imune é obtido sem efeitos colaterais que podem ser gerados quando existe a introdução de patógenos. As vacinas de DNA tem um método de ação que funciona como um tipo de infecção natural que alcança a indução de uma proteção desejada.

 

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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