Biodiversidade Global e Principais Problemas Ambientais

De acordo com dados do estudo intitulado “Planeta Vivo – 2010”, publicado pela WWF Global, o planeta terra perdeu trinta por cento da biodiversidade global em menos de quatro décadas. Importante frisar que nos países tropicais aconteceram os maiores registros de queda: 60% de flora e fauna original. O diretor da WWF Global, Jim Leape, diz que os países pobres e tropicais perdem em biodiversidade com velocidade muito alta.

Biodiversidade Global e Principais Problemas Ambientais

O mundo vive com imagem falsa de paraíso na terra, promovendo consumo excessivo e produzindo emissões de carbonos para imprimir o crescimento econômico. O estudo conta com apoio do IPV (Índice Planeta Vivo), que analisa a saúde de quase oito mil populações e três mil espécies desde o ano de 1970. Conheça a biodiversidade global e os principais problemas ambientais.

Reveses no Bioma: Desmatamento de Florestas Tropicais

A humanidade pode sofrer danos irreparáveis por causa do desmatamento que acontece nas florestas tropicais. O globo terrestre tem a fórmula parecida com grandes máquinas produtoras, nas quais, depois de retirada alguma peça, nunca mais volta a funcionar da mesma maneira, mesmo quando existem peças de reposição instaladas por especialistas.

A Mata Atlântica da atualidade possui apenas trinta por cento do que tinha antes da chegada dos portugueses ao Brasil. O Amazonas também parcelas que dificilmente vai ser conquistada, principalmente por causa do corte ilegal de madeira.

Aquecimento Global e Efeito Estufa

Alguma porcentagem da energia solar é refletida ao universo quando chega ao planeta, atingindo assim a cobertura da atmosfera. Parte tem absorção pelos oceanos e superfícies do globo terrestre, fazendo com que aconteça ao aquecimento. Parcela do claro volta ao espaço, sendo que alguma parcela fica bloqueada por causa dos gases que geram o efeito estufa, gerando assim aumento na sensação de calor.

Não se pode ignorar o fato de que a Terra somente se torna habitável em consequência dos gases na atmosfera. Se não existissem, a temperatura do planeta seria baixa, em números inferiores aos dezoito graus célsius.

Quando acontecem equilíbrios relativos entre energia refletida e energia solar o clima em si fica inalterado. Porém, com os desequilíbrios proporcionados pelas ações naturais, trajetória da terra ou sol na estratosfera ou degradação proporcionada pelo homem. O desmatamento ambiental culmina de maneira direta com a pobreza do solo, o que causa da desertificação e morte de grande parte dos seres vivos que fixaram residência nos ambientes naturais. Aumento do calor proporcionado pelas luzes solares junto com a desertificação são fórmulas para que regiões vegetativas virem grandes desertos.

Acordos Internacionais: Florestas Tropicais

O Ministério do Meio Ambiente da Noruega já afirmou publicamente conceder até dois bilhões de dólares para Brasil e Indonésia em troca de melhores resultados no controle ao desmatamento nas florestas tropicais em nome da própria biodiversidade local, dependente direta da Amazônia. De certa forma, os noruegueses estão no topo entre as nações doadoras de quantias reservadas para combater a diminuição vegetativa. Além dos dois países os nórdicos almejam auxiliar outros quarentas países que se demonstrem preocupados em defender as riquezas naturais.

Problema da Água

O mundo começa a sentira a carência de água. A pureza do elemento está ficando pior e em menos quantidade nas bacias, o que implica dizer que caso aconteçam secas os animais precisam modificar os nichos ecológicos em níveis consideráveis em nome da própria sobrevivência. Já se sabe que por causa da degradação ambiental e corte ilegal de madeira, diversas espécies que não foram conhecidas pelo homem já foram extintas, assim como outros elementos da natureza. Problema que adicionado ao cenário negativo da água deixam preocupados até os mais céticos com relação a esta problemática.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), se a degradação da água continuar no mesmo nível da atualidade, existem sérias chances de que o consumo por cada cidadão diminua em níveis consideráveis. Isso acontece porque o aumento das populações do mundo é desproporcional ao crescimento de recursos hídricos do mundo. Sem contar que com o surgimento das hidrelétricas por causa da demanda de energia a ecologia fica ameaça entre os animais e seres vives que convivem ao lado de grandes construções que modificam inclusive o comportamento de cheiras e vazantes dos rios em que estão instaladas.

Um litro de óleo pode danificar até dez mil litros de água do mar ou do rio. Os animais marítimos sofrem com doenças em consequência do elemento que permanece aglutinado por longo tempo, mesmo estando no líquido. Educação ambiental entre as populações representa ponto indispensável para que a biodiversidade no planeta sobreviva em níveis consideráveis no planeta Terra.

Austrália: Buraco na Camada de Ozônio

Outro problema que afeta a biodiversidade no mundo está no buraco da camada de Ozônio presente no leste da Austrália. Estudos de universidades australianas apontam principal causa das secas no país tem relação com ações do buraco da camada de ozônio, mesma opinião compartilhada pela publicação da revista Science. Cientistas da Universidade de Columbia, que chegaram à conclusão de que o orifício proporcionou mudanças nos ventos e chuvas no território sul australiano.

De maneira geral se pode considerar que aproximadamente dez por cento das modificações de clima em nível mundiais acontece em consequência dos buracos presentes na camada de ozônio.

Em parte, o dano na camada de ozônio é fruto de reações químicas ocorridas na estratosfera. Substâncias prejudiciais são proibidas de serem utilizadas nas indústrias da Austrália, caso da produção de CFC (clorofluorcarbonos), restringidos pelo Protocolo de Montreal, desde 1989. Mesmo após anos da proibição, os efeitos das substâncias ainda devem permanecer na atmosfera por décadas.

Conclusão: Biodiversidade Global e Principais Problemas Ambientais!

Problemas Ambientais

O mundo precisa se unir em busca do mesmo ideal. Todos querem o planeta funcionando com qualidade e ecossistema que beneficia o coletivo, no entanto, poucos desejam diminuir a produção dos desmatadores. Existem grandes países econômicos, como os Estados Unidos, que quase não assina nenhum protocolo do mundo. Por outro lado, existem nações ricas que se demonstram mais participativas. De qualquer maneira, os países tropicais ainda não desenvolveram políticas seguras para evitar com que a biodiversidade no mundo acabe.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier