Todos nós sabemos a importância que é o mundo animal para o equilíbrio de todas as funções do planeta. Isso não tem como se negar, pois, desde quando o mundo é mundo, a vida se manifestou. Logicamente, depois de um processo que durou bilhões e bilhões de anos. Sabia que a vida humana na Terra é considerada como “um sopro”? Explicando melhor: se condicionarmos a escala de evolução do planeta Terra até chegar na vida humana, iríamos ocupar somente o último minuto do ano, isso é, 23:59 do dia 31 de dezembro.
Isso nos mostra o quão a vida no planeta é recente, embora os anos, para nós, sejam muito distantes um dos outros. Por conta disso, muita gente, infelizmente, não consegue medir a importância da preservação do meio ambiente, como uma forma de assegurar não somente a sobrevivência dos animais e das plantas, mas também a nossa sobrevivência no planeta.
Nesse sentido, muitas pessoas estão lutando cada vez mais para que os índices de desaparecimento do meio ambiente comecem a ser reduzidos. A partir do fim dos anos 90, a preocupação mundial com o meio ambiente cresceu muito nos governos que se seguiram, com diversas medidas tomadas com o sentido da preservação das nossas reservas naturais.
O Brasil E A Preservação
O Brasil tem um protagonismo muito importante nessa área. Isso porque aqui no seu território repousa um dos maiores exemplos de floresta, com dimensão e importância únicos no mundo: A maior parte da Amazônia, a maior floresta tropical do Mundo, que está distribuída entre diversos outros países da América do Sul, está no território Brasileiro. Com isso, a responsabilidade brasileira para poder preservar essa parte da natureza é muito importante, o que atrai atenção internacional.
E não é segredo para ninguém também que o contato do ser humano com a natureza é muito importante, em vários aspectos, já que esse contato mais íntimo pode ser benéfico tanto pra saúde quanto pra convivência no cotidiano. Por conta disso, muitas pessoas acabam adotando animais de estimação ou, até mesmo, cuidando de plantas dentro de sua própria casa.
Um animal de estimação que é cada vez mais procurado, indicado perfeitamente para casas onde o espaço é bastante limitado, é o peixe. Diversas espécies suportam ser criadas em cativeiro, sendo que algumas podem virar perfeitamente o ornamento da sua casa. E, no nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre os peixes de estuário, seu modo de vida, enfim. Algumas informações bem relevantes sobre eles. Vamos lá?
Os Peixes De Estuário
Muitas pessoas devem estar achando que os estuários nada mais são do que recipientes que servem para poder colocar os peixes em seus devidos locares dentro de casa. Mas, não é bem por aí. Um estuário, ecologicamente falando, é um local na costa, onde o rio se encontra com o mar e, ocasionalmente, faz com que suas águas se misturem. Apesar das águas se misturarem, o estuário geralmente é fechado, dotado de um sistema onde a água pode circular, bem como, também, entrar da parte externa para a interna.
Nesse sistema, também, a água do mar que entra no estuário acaba sendo diluída pela água doce que também é componente desse sistema, o que faz com que a água fique em situação salobra. Essa mistura proporciona, também, um ambiente único em se tratando de locais aquáticos, sendo que as marés também influenciam significativamente nesses locais. Fatores como a coloração da água, bem como, também, a sua temperatura, são itens que costumam variar dependendo de cada região.
Em se tratando de vida no estuário, eles são considerados como tendo grandes produções de peixes, por conta, logicamente, das condições ambientais que se fazem únicas nesse local. Nesse sentido, a sua produtividade se dá, também, pela grande presença de nutrientes que são provenientes da mistura entre a água doce e a água salgada como um todo. A maré nesse sentido também ajuda, já que faz com que os nutrientes não se acumulem ou se percam nos estuários, promovendo uma reciclagem a todo momento.
A Taxa De Vida Nos Estuários
Embora seja reconhecido pela sua grande produção de peixes, os estuários costumam apresentar uma baixa produtividade se comparados com outros ambientes marinhos, pois, apesar de a água salobra criar um ambiente único, a condição salobra que ela se encontra ainda desafia muitos tipos de organismos, que não conseguem resistir por muito tempo em um ambiente desse. Por conta do pequeno número de espécimes que conseguem sobreviver nesse tipo de ambiente, a diversidade nesse ambiente é bem escassa, bem como, também, a presença de espécimes de peixes mais “densos”.
As espécies que conseguem sobreviver nessa condição salobra são conhecidas por seres “eurialinos”. Justamente por essas condições, muitas espécies não conseguem fazer o seu ciclo de vida dentro dos estuários, utilizando esse ambiente apenas para atividades do tipo procriação, desovando seus ovos nesses locais e, depois de um tempo, retornando ao mar. Esses locais se revelam ótimos para poderem servir como primeira acomodação aos pequenos peixinhos, muito por conta da presença de vários tipos de alimentos, bem como, também, toda a proteção que é dada por conta da presença de plantas que ajudam essas espécies a se esconder de seus predadores.
A Flora
Até mesmo a flora é bastante escassa em se tratando de diversidade, tendo poucas espécies (gramíneas, por exemplo) que conseguem sobreviver nesse ambiente. No Brasil, podemos destacar os mangues como a flora oficial dos estuários costeiros, principalmente no Nordeste e parte do Norte.
Embora seja de tamanha importância para toda a biologia marinha, as áreas estuárias estão sob constante ameaça da população. Prova disso é que, atualmente, mais de sessenta por cento da população brasileira está alocada em locais onde os estuários estão mais presentes e, em muitas vezes, ações ambientais de proteção dessas áreas não são tomadas pela população, o que contribuí para o aumento dos problemas ambientais nessas regiões.
Não é preciso nem dizer que a não preservação desses ambientes é de um prejuízo muito grande para a população marinha, que passou a ter um maior problema relacionado à desova de seus ovos, bem como, também, a falta de um local concreto para poder se reproduzir.