A escala Richter é aquela usada para fazer a medição dos terremotos. Porém passou a existir depois do ano de 1979, a escala de magnitude cuja a sigla é Mw., e também serve para medir o fenômeno natural. Com ambas são muito parecidas em termos de resultado, quando se fala do grau que um terremoto atingiu continua se usando a escala Richter.
A escala Richter e o mesmo podemos falar da escala de magnitude medem a energia que um terremoto emite quando acontece. Na verdade, esse método consistente também em uma escala logarítmica. Na prática significa que os fatores de 10 são medidos por cada uma das escalas. Exemplificando, um terremoto que chega a 4 graus na escala Richter, na prática, é 10 vezes mais amplo do que um outro que mede 3 graus e ainda representa um tamanho maior de 100 vezes se a escala medir 2.
Outro detalhe sobre o terremoto e a escala que merece destaque para entender melhor como é feita essa medição é que a energia é cada vez mais de acordo com quanto maior for a magnitude dele. Porém, alguns efeitos podem fazer a diferença de um terremoto do mesmo grau para o outro, são: a profundidade, a distância, o tipo de edificações e as condições do terreno. Veja a seguir como são classificados os sismos:
- Magnitude 2: um tremor tão fraco que não se sente, por isso, designado de micro. Quantidade diária: 8000 por dia.
- Magnitude entre 2 e 2,9: esse também não pode ser sentido, mas é detectado pelos mecanismos que servem para isso. Ele é designado de muito pequeno e a frequência diária é de mais ou menos 1000 por dia.
- Magnitude entre 3,0 e 3,9: é um tremor que se percebe, em que objetos caem dentro das casas, se chocam e podem ocorrer danos de grande relevância ou nada muito grave. É classificado como ligeiro e sua frequência é de mais ou menos 6200 por ano.
- Magnitude entre 5,0 e 5,9: é um tremor bem mais forte e que pode ocasionar até mesmo danos em prédios, principalmente, naqueles que não foram construídos seguindo as normas. E nos construídos com boa qualidade podem causar pequenos danos. É considerado moderado e ocorre com frequência de mais ou menos 800 por ano.
- Magnitude entre 6,0 e 6,9: considerado forte pode atingir do seu ponto um raio de 180 quilômetros de zonas fazendo um grande estrago. Sua frequência é de mais ou menos 120 por ano.
- Magnitude entre 7,0 e 7,9: considerado um tremor grande e que é capaz de causar grandes tragédias, deixar zonas devastadas e provocar danos graves. A média de ocorrência é de mais ou menos 18 por ano.
- Magnitude 8,0 e 8,9: pode não só causar danos seríssimos como pode atingir um raio de centenas de quilômetros, por isso, é considerado importante e sua frequência é de mais ou menos 1 por ano.
- Magnitude entre 9,0 e 9,9: é um tremor considerado excepcional e chega a devastar áreas num rastro de milhares de quilômetros. A ocorrência fica entre mais ou menos 1 a cada 20 anos.
- Magnitude 10: ainda nunca foi registrado.
Sobre a Escala Mw
Essa escala pode apresentar até mesmo números negativos porque é infinita. Porém, pelos fenômenos naturais que ocorrem, o seu limite é o 10. Porque na teoria se diz que não é possível ter energia em um terremoto que ultrapasse o limite de 10. O terremoto com maior magnitude registrado até hoje tinha 9,5 graus. O desastre aconteceu em 1960, no Chile.
Falando Sobre a Escala Richter
Essa escala foi desenvolvida por sismólogos no ano de 1935. Os responsáveis pelo projeto foram: Beno Gutenberg e Charles Francis Richter. Os dois profissionais naquela época eram membros do California Institute of Technology e faziam estudos de terremotos no Sul da Califórnia.
A escala foi construída com a ajuda de registros sismográficos e representa a energia liberada durante um terremoto.
O aumento de uma magnitude para outra é feita usando a forma logarítmica, o que na prática significa que a cada ponto a mais, o aumento real é de 10 vezes mais do que foi anotado pelo registro sismográfico. Com esse raciocínio, observe que quando temos uma onda de sismo cuja magnitude é de 4.0 ela não é simplesmente somente 2 pontos acima da de 2, e sim, 100 vezes maior. Porém, observe também que o aumento que se tem não é o da energia que é liberada durante o terremoto, mas na amplitude das ondas sismográficas.
Em uma visão mais ampla sobre a energia do terremoto é correto afirmar que ela tem o seu grau de magnitude aumentado em 33 vezes ou se falamos de unidades, cada uma delas tem um aumento próximo a 1000 vezes.
Sobre a Escala Mercalli
Agora que você já conhece sobre a escala Mw e a escala Richter conheça também a Escala Mercalli. Essa escala se faz necessário para fazer uma medição que as outras duas não fazem, isto é, nem a Escala Richter e nem a Mw avaliam a intensidade sísmica de um lugar determinado, principalmente, se falarmos de zonas urbanas. Então, em 1902, Giuseppe Mercalli, um sismólogo italiano a criado essa escala, que recebeu o seu sobrenome. Com ela é possível medir melhor os efeitos causados pelo terremoto.
Enquanto as outras escalas são baseadas nos registros do terremoto, essa escala procurar identificar quais foram os danos que ele produziu, em imóveis e tudo no geral e a percepção das pessoas sobre esse abalo. O que significa que um mesmo sismo pode ter várias classificações diferentes tudo dependerá dos efeitos que foram anotados.
A classificação da escala de Mercalli é importante qualitativamente falando, porém, não serve como verdade absoluta, uma vez que se trata de um trabalho de observadores humanos. Um exemplo, no caso de um terremoto que chegou a escala Richter de 7.0, mas que aconteceu em um lugar sem povoado, como um deserto, por exemplo, na Escala de Mercalli representa 1, porque não produziu dano algum. Porém, um terremoto reconhecido como magnitude 5,0, mas que aconteceu em uma área urbana e com construções deficientes, pode chegar a essa escala com o nível 12. Isso porque certamente ele causará grandes danos para aquela região e é esse tipo de medição que faz essa escala.