Nós precisamos do meio ambiente para que a nossa sobrevivência por aqui seja garantida, não é verdade? Pois bem. Durante muitos e muitos anos que os nossos ancestrais pisaram por aqui eles viveram uma verdadeira odisseia para conseguir sobreviver perante as intempéries naturais que o planeta vivia e ainda vive, em uma menor escala, obviamente.
O nosso próprio planeta não surgiu tal como conhecemos hoje: foi um processo contínuo de evolução onde ele saiu de uma bola incandescente no espaço para um local totalmente favorável para a habitação das mais variadas formas de vida.
O problema é que, mesmo com a importância da Natureza para o equilíbrio da vida por aqui, nós acabamos por não valorizar isso de forma correta, retirando da natureza mais do que ela pode repor, além de retornar para ela elementos químicos que, a curto e longo prazo, afetarão a dinâmica da vida por aqui.
O boom na exploração desenfreada da natureza ocorreu a partir da Idade Média, mais especificamente, quando os Europeus saíram do continente em busca de novas terras à Oeste. Além da exploração dos recursos naturais americanos, revoluções que aconteceram na sociedade, como a Industrial, impulsionaram a produção em larga escala, aumentando descartes e a emissão de gases poluentes.
Porém, alguns países já estão trabalhando para reverter essa situação, tendo uma resposta positiva sobre essas ações há algum tempo atrás: o buraco na camada de ozônio, que é o responsável por fazer aumentar a temperatura do planeta apresentou uma diminuição acentuada.
Deixando essa discussão um pouco de lado, natureza dispõem de quatro elementos que são essenciais para o suporte da vida por aqui. A seguir, você vai conhecer um pouco mais sobre eles e a sua importância.
Os Quatro Elementos Naturais
Para começo de conversa, o conceito dos quatro elementos naturais para o suporte da vida por aqui nada mais é do que conceitos que se fizeram presentes na Grécia Antiga, no qual a Água, a Terra o Ar e o Fogo têm papel importante para que a vida possa se equilibrar e se manter até os dias de hoje.
A sua importância na antiguidade foi tamanha que ela foi tema de diversos trabalhos literários, filosóficos e também em artes plásticas. Antigos filósofos que investigavam o porque da vida salientavam que esses eram os elementos mais básicos que compunham toda a matéria, permitindo que a vida florescesse.
Apesar de a crença da teoria dos quatro elementos ter surgido na Grécia antiga, com os filósofos pré-socráticos, alguns historiadores acreditam que essa discussão já é muito mais antiga, vinda do Oriente: por lá, os filósofos chineses desenvolveram a teoria dos Cinco Elementos, que, além de se diferenciar da teoria grega no número de elementos ela faz referência aos estados de mutação da matéria-energia.
Ainda no Oriente, a Índia é uma outra nação com linhas de pesquisa nesse sentido, já que os filósofos indianos trabalhavam em apenas três elementos essenciais: fogo, vento e terra.
Para uma melhor compreensão dos Quatro Elementos, estes podem ser relacionados com os estados físicos da matéria. Dessa maneira, a terra corresponde ao sólido, a água corresponde ao líquido, o ar corresponde ao estado gasoso e o fogo remete ao estado de plasma.
É de se espantar, mas realmente percebemos que, para que a vida possa existir sem maiores problemas por aqui, a existência desses quatro elementos se faz primordial para que tudo possa acontecer da forma que acontece.
Visão Crítica
Em uma visão mais crítica, porém, não se pode considerar o fogo como um elemento natural, já que ele não acontece de forma “natural”, mas sim é o resultado de uma reação química, esta sim natural.
Visão Astrológica
Em uma visão astrológica, como não poderia deixar de ser, cada elemento influencia um grupo de três signos astrológicos. Para se ter uma ideia, o elemento ar influencia o grupo dos signos de Gêmeos, Libra e Aquário. Por conta dessa ligação mística, o uso dos quatro elementos como temáticas para filmes e outras obras de arte visuais é bastante frequente.
Visão Filosófica
Em uma visão filosófica, como já foi expressada no início, os filósofos queriam que as pessoas tivessem uma maior noção sobre tudo aquilo que eles conseguiam ver. Ou seja, o ato de poder perceber a água ou o ar, por exemplo, era uma maneira de entender que a natureza estava sempre em constante mudança, já que, para que esses elementos pudessem surgir foram necessárias dezenas de reações químicas entre átomos.
Visão Divina
Existe até mesmo uma visão divina sobre os elementos estudados. Basicamente, a água é o primeiro elemento, já que mais de setenta por cento do nosso planeta Terra é coberto pelo líquido. Em segundo lugar, a Terra, que representa todos nós que habitamos sobre ela, além dos demais animais, plantas e seres vivos que ela suporta. Em seguida, o Fogo, que representa cada um de nós com suas peculiaridades, já que, para que o fogo seja formado, são necessários reações químicas que faça com que isso ocorra. E, por fim, o Ar, que representa tudo aquilo que vive no meio dele, como os pássaros e animais que voam.
O Quinto Elemento
Como já mostrado anteriormente, filósofos chineses acreditavam que não existia apenas quatro elementos, mas cinco. E, teoricamente, o quinto elemento também era alvo de estudos pelos gregos que acreditavam que esse quinto elemento não poderia estar presente na nossa realidade, mas sim um elemento que estaria no cosmos e que seria o responsável pela formação da Lua, do Sol e demais corpos celestes que eram observados daqui da Terra.
Inclusive, a teoria do quinto elemento foi comprada pelos simpatizantes da Igreja Católica, que diziam que a perfeição da Lua, isto é, sua aparência esférica e teoricamente lisa era uma prova de como Deus era perfeito. No entanto, isso caiu em conflito com a ciência logo, já que Galileu Galilei, um importante astrônomo, detectou com a sua luneta diversos relevos na Lua, indicando que ela não era tão perfeita como era pregado. Inclusive, o próprio sofreu muito na mão da Igreja, que o perseguiu assim que ele soltou que a Terra não era o centro do Universo.