Características do Relevo da Nova Zelândia

Não é novidade para ninguém que o nosso planeta tem quase cinco bilhões de anos, tendo surgido quase que em simultâneo com o surgimento do Sistema Solar. Aparentemente, ele é o único planeta que suporta vida em todo o Universo, já que, até agora, nada foi descoberto sobre a existência de vida em outros locais.

Porém, isso não deve ser levado a sério: o Universo é um lugar que, até hoje, não se consegue dimensionar toda sua extensão. Segundo os cientistas, o universo é um local quase que infinito, impedindo que conclusões acerca da existência ou não de vida em outros lugares seja uma verdade única. Em teoria, pode existir bilhões de planeta como a nossa Terra, em locais habitáveis do espaço e que possam ter desenvolvido vida como o nosso planeta.

A Vida Fora da Terra

Já que, em teoria, há essa possibilidade, por que não fazer por onde e pesquisar se isso realmente procede? Bom, o problema é que, quando se procura vida fora da Terra, os parâmetros que são utilizados para tal estão empregados somente no que diz respeito aos que existe na Terra, ou seja: as sondas e rovers que estão perambulando pelo Sistema Solar podem até achar algum tipo de vida extraterrestre. Porém, se ele não tiver os componentes vitais que os seres vivos possuem aqui na Terra, muito provavelmente ele não será detectado e, assim, pode acabar sendo deixado de lado.

Voltando ao nosso planeta, ele nunca foi assim, com continentes e oceanos com água a perder de vista, bem como com a existência de vida animal ou vegetal. Durante milhares e milhares de anos, o planeta Terra foi uma grande bola incandescente de fogo, que só chegou a ser o que é hoje depois que milhares e milhares de cometas carregados com água passaram a bombardear o nosso planeta, que não só ajudou o nosso planeta a esfriar, bem como, também, auxiliou para que os rios, lagos e oceanos fossem criados.

Foto do Espaço

Foto do Espaço

Porém, se engana quem acha que o planeta esfriou: ele ainda é quente, pois, se não o fosse, nós nem estaríamos aqui: é por conta do movimento do magma embaixo da superfície terrestre que existe os movimentos das placas tectônicas e, por consequência, do  movimento de rotação do planeta Terra. Sem essa movimentação, o planeta iria parar com isso e, por consequência, os dias e noites não iria mais existir: para ser mais exato, essa alternância é que seria deixada de lado, e, enquanto em um lado da Terra iria ter Sol o tempo todo, o outro iria ter noite. Ou seja, a extinção de espécies seria iminente.

E, com a formação dos oceanos e dos continentes, os diversos países do nosso planeta também começaram a se formar, como é o caso da Nova Zelândia.

A Nova Zelândia

A Nova Zelândia é um dos países que fazem parte da Oceania, continente este que é marcado por ser formado por, basicamente, ilhas (sendo a maior delas a Austrália).  Estando localizada no sudoeste do Oceano Pacífico, a Nova Zelândia faz parte, assim como a Austrália e o Canadá (os exemplos mais importantes), do reinado da rainha Elizabeth II, da Inglaterra, apesar de ter tido independência do Reino Unido a partir de setembro do ano de 1907.

Quando os primeiros descobridores chegaram até a ilha, acreditavam que ela era interligada, de alguma maneira, à América do Sul. Cartógrafos holandeses, que fizeram o mapeamento de parte da ilha, chamaram-na de New Zeelandia, em homenagem a uma província holandesa que tinha o nome de Zeeland. Até que, anos mais tarde, os ingleses decidiram anglicizar o nome, passando a chamar New Zealand.

Segundo pesquisas levantadas por historiadores, o território da Nova Zelândia foi o último a sofrer, de fato, uma humanização em massa, ou seja, foi a última que começou a ser habitada em massa pelos seres humanos, sendo que os primeiros habitantes começaram a chegar até a ilha entre os anos de 1200 e 1350, sendo que a chegada deles até lá foi a conclusão de uma série de viagens que os seres humanos empreenderam até o pacífico sul.

A Geografia da Nova Zelândia

Talvez, a característica geográfica mais importante da Nova Zelândia seja, realmente, o do seu formato, já que o país é formado por duas ilhas, sendo a Ilha Norte e a Ilha Sul, que tinham nomes distintos segundo a cultura maori. Esses nomes estão sendo estudados para poderem, enfim, servir como nomes oficiais para cada ilha. [

A Ilha do Norte e a Ilha do Sul

Ilhas da Nova Zelândia

Ilhas da Nova Zelândia

Ambas as ilhas são cercadas pelo Oceano Pacífico, estando distantes uma da outra 22 quilômetros de distância, no chamado “Estreito de Cook”. Por conta das várias ilhas periféricas e também por sua grande parte litorânea, a Nova Zelândia conta com muitos recursos marítimos (uma forma de compensar a falta de território para a realização de outras atividades econômicas, por exemplo). Além disso, é uma das nações que detém uma das maiores zonas econômicas exclusivas do planeta, o que lhe permite um acesso gigantesco a área marítima de exploração.

A Ilha do Sul, em comparação com a Ilha do Norte é a maior em relação a segunda, ajudando a Nova Zelândia a ter um território longo, com mais de quinze mil quilômetros de costa ao total (incluindo as ilhas periféricas), porém tendo um território estreito.

A ilha Sul é dividida ao longo dos Alpes do Sul, que consiste em uma verdadeira cordilheira nos quais 18 picos têm mais de três mil metros de altitude. Existem alguns locais com montanhas íngremes e fiordes bastante profundos, que são os registros da glaciação deste canto sudoeste da ilha Sul. A ilha do Norte, em compensação, não possuí muitas montanhas, mas é marcada principalmente pelo vulcanismo, que, praticamente, moldou a Ilha Norte. Lá, possuí um pico de quase 3 mil metros de altitude, que foi esculpido pelas incessantes atividades vulcânicas naquele local. Além disso, o maior lago do país, o Lago Taupo, é formado na base de um dos vulcões mais ativos do mundo.

É procurado por muitas pessoas que desejam conhecer as surpreendentes paisagens do país, que são, realmente, de tirar o fôlego.

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