Lixo Eletrônico: Problema e Soluções

Lixo eletrônico consiste em problema pontual na sociedade atual. O mundo globalizado permite maior comércio de aparelhos e por consequência colabora de forma direta com a problemática ambiental. Acontece que como os produtos não possuem longa durabilidade e a indústria se renova constantemente, excesso de resíduos do gênero segue para aterros sanitários que não estão preparados para receber as produções.

Problema do Lixo Eletrônico

Por consequência os aterros sanitários ficam repletos de sujeira eletrônica, emitindo gases para a atmosfera e colaborando com o aumento do aquecimento global. Como o planeta não consegue sustentar o excesso de calor e toxicidade deixa de ter poder para enviar o excesso à atmosfera.

O excesso desce para a superfície e aumenta o nível de calor ao ponto de gerar queimadas que colocam em cheque grandes extensões de terra e animais filhotes que não conseguem escapar do fogo. Também existe a problemática do aumento de nível dos mares, o que coloca em cheque solos que se estabelecem em latitudes baixas.

Pilhas e Baterias

Para tentar resolver o problema de excesso das pilhas e baterias nos aterros sanitários que ficam gerando gases para a atmosfera a Prefeitura de São Paulo publicou a lei que obriga aos centros de venda a receber as unidades eletrônicas e encaminhar ao fabricante que além de receber o excesso também economiza na produção ao recarregar e colocar em reuso no comércio.

Por esse motivo existe a necessidade de comprar apenas unidades originais, visto que a pirataria não tem como ser devolvida ao empreendimento produtos que às vezes não existe e tem endereço de faixada. Comprar pilhas e baterias originais representa ponto necessário também a colaborar com menos excesso de lixo eletrônico.

Soluções para o Lixo Eletrônico

  1. Encaminhar os aparelhos eletrônicos para centros de reciclagem que fazem o trabalho de arrumar as unidades e encaminhar de novo ao comércio ou aos centros de crianças carentes. Um exemplo de ponto que aceita receber as unidades do gênero está no Museu do Computador, em São Paulo. Com o tempo aumento o número de estruturas feitas para reciclar lixo do gênero não apenas na capital paulista como também em outras regiões do país.
  2. Fazer a manutenção do aparelho eletrônico que está quebrado e por consequência encaminhar ao mercado de usados. Nesse sentido, além de ajudar com menos acúmulo de lixo eletrônico nos aterros sanitários, também existe a possibilidade de lucrar.
  3. Se o aparelho estiver funcionando ao invés de jogar no lixo convencional ou deixar parado em casa procure doar para algum amigo ou criança que não tem a oportunidade de fazer a compra e adoraria ter o eletrônico.
  4. Devolver as pilhas e baterias nos comércios em que foi realizada a compra.

Características e Problemas do Lixo Eletrônico

Grande parte dos compradores de eletrônicos não fazem a mínima ideia ao que tange à composição das peças. Existem diversos tipos de componentes que prejudicam a atmosfera de forma direta. Não se pode ignorar o fato de que a água do solo também poder receber danos em termos de excesso do lixo eletrônico. Em termos básicos e contabilizando a média se pode afirmar que as sucatas eletroeletrônicas possuem cerca de quarenta por cento de ferro.

De acordo com os especialistas conforme o tipo de aparelho existe a média de dezessete por cento equivalentes ao cobre. Entre os componentes a menor quantidade na grande parte dos casos dica entre dois e três por cento, valor equivalente à presença de zinco. Sete por cento se relacionam com a presença do alumínio.

Não se pode ignorar a presença dos metais nobres que estão entre os principais poluidores das sucatas eletrônicas. Em termos de ouro pode existir cerca de trezentos gramas. Porém, a grande parte fica por conta da prata que pode compor até mil gramas, o que por vezes gera inclusive problemas no mercado sob a ótica da demanda. A platina não ultrapassa a casa de setenta gramas. Interessante notar que apenas cinco por cento da grande parte dos eletrônicos se trata de resíduos não recicláveis.

Quadro Geral: Lixo Eletrônico

Brasil está entre os países campeões no sentido de gerar lixo eletrônico. Nos quatro últimos anos do século XX foram descartadas aproximadas onze toneladas equivalentes de bateria, conforme indicam dados publicados no site Ministério do Meio Ambiente. Vale ressaltar que quase oitenta por cento tem combinação de cádmio e níquel, dois elementos considerados tóxicos além da média usual.

O Greenpeace aponta que nos dez primeiros anos do século XXI foi gerado em termos de lixo eletrônico valor equivalente a cinquenta milhões de toneladas ao redor do mundo, o que na média do lixo que se gera por humanos se equivale a cinco por cento. Apenas no ano de 2009 entraram em circulação cerca de dez milhões de computadores distribuídos para escolas, residência, comércios e fábricas. No ano seguinte a média ultrapassou a cada de trinta milhões de unidade.

Outro tipo de lixo eletrônico gerado de forma constante se encontra nos celulares que possuem pouca durabilidade e indústria que se renova de modo frequente. No ano de 2007 foram quase 124 milhões de unidades, visto que a média entre os usuários brasileiros no sentido da troca tem o prazo de dezoito meses. Interessante notar que as lâmpadas fluorescentes se encontram na casa dos cem milhões em termos de consumo em terras nacional, visto que não menos de cinco por cento entra no processo de reciclagem.

Acúmulo de Lixo

Por causa do problema de lixo eletrônico existem países que estão começando a virar um grande depósito que não tem o preparo suficiente para receber o tipo de lixo, como a Gana, por exemplo. Entre os principais órgãos que estudam e denunciam a problemática se encontra no Greenpeace que aponta problemáticas por lixo composto de computadores, televisões, celulares entre outros.

Indianos, chineses e nigerianos são povos que sofrem com o mesmo tipo de problema, conforme indicam dados e pesquisa do Greenpeace. Os países possuem riscos não apenas em termos atmosféricos como também no solo que pode ficar contaminado e por consequência trazer danos aos agricultores.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Lixo

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