Histologia Animal e Vegetal: Características Básicas

A histologia representa o estudo da anatomia microscópica de células e tecidos de plantas e animais. A análise celular e dos tecidos acontece por seccionamento e coloração, seguida por exame microscópio de luz ou eletrônico. Estudos histológicos podem ser conduzidos através da cultura de tecidos em que as células vivas estão isoladas e mantidas. A habilidade de visualizar ou identificar estruturas microscópicas acontece com auxílio da utilização de manchas de histológicos. Histologia simboliza ferramenta essencial de biologia e medicina.

Significado de Histopatologia?

Histopatologia estuda o tecido doente. Significa ferramenta importante na patologia anatômica, pois o diagnóstico preciso do câncer e outras doenças geralmente requer exame histopatológico das amostras. Médicos treinados e credenciados como patologistas são as pessoas que realizam o exame histopatológico e fornecem informações de diagnóstico com base nas observações.

Fixação e Histologia

Fixadores químicos são utilizados para preservar tecidos biológicos. O fixador mais comum para a microscopia de luz é de 10% de formalina neutra tamponada (4% de formaldeído em solução salina feita com fosfato). Para a microscopia eletrônica o fixador possui solução em média de 2,5% de solução salina tamponada com fosfato.

Estes fixadores preservam os tecidos ou células. A principal ação dos fixadores aldeídos está em reticular os grupos de amino das proteínas através da formação de CH2 (metileno), de ligação, no caso de formaldeído.

O processo que preserva a integridade estrutural das células e dos tecidos pode ao mesmo tempo danificar a funcionalidade biológica de proteínas, particularmente enzimas. Isso pode ser prejudicial a certas técnicas histológicas. Fixadores suplementares são utilizados para o diagnóstico feito à microscopia.

Congelação e Histologia Animal

A congelação representa maneira rápida de corrigir e montar cortes histológicos. Utilizado em remoções cirúrgicas de tumores. Feito com dispositivo de refrigeração chamado criostato. O tecido congelado é cortado usando um micrótomo e as fatias congeladas são montadas sobre lâmina de vidro e coradas da mesma forma que outros métodos. Simboliza maneira necessária para corrigir o tecido como mancha de anticorpo.

Técnicas e Tecnologias

Técnicas e Tecnologias

Processamento: Desidratação, Limpeza e Infiltração!

O objetivo do processamento de tecidos está na remoção de água a partir de tecidos e substituição por meio da solidificação para permitir o corte nas secções finais. O tecido biológico deve ser suportado em matriz com 05 ^ m (micrômetros; 1,000 micrômetros = 1 mm) de espessura para microscopia de luz e 80/100 NM (nanômetros; nanômetros 1000000 = 1 mm) de espessura nas microscopias eletrônicas.

Para microscopia de luz a cera de parafina é mais utilizada. As amostras são transferidas através de banhos concentrados de etanol para remover a água. Isto é seguido por um agente de compensação hidrofóbico (tal como xileno) no sentido de fazer a remoção do álcool.

Interessante notar que a cera de parafina não fornece matriz dura o suficiente para cortar seções finas à microscopia eletrônica. Em vez disso, as resinas são utilizadas. As resinas epóxi são mais utilizadas nos meios de incorporação. Secções mais espessas de resina incorporada no tecido também podem ser cortadas por microscopia de luz.

Processo de Incorporação

Durante o processo as amostras de tecidos são colocadas dentro de moldes, junto com o material de incorporação de líquido que é então endurecido. Isto é obtido por arrefecimento. As resinas acrílicas são polimerizadas por calor, luz ultravioleta, ou catalisadores químicos. Os blocos endurecidos possuem amostras de tecidos.

A incorporação também pode ser realizada utilizando procedimento congelado, com tecido não fixado em meio à base de água. Pré-congelados, os tecidos são colocados em moldes com o material de incorporação de líquido, normalmente alguma espécie de glicol à base de água, OCT, TBS ou resina, que é em seguida congelada para formar blocos endurecidos.

Saiba Mais

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Seccionamento: Histologia Animal e Vegetal

Pode ser feito de forma limitada. O método usual traz corte vertical para a superfície do tecido. Seccionamento horizontal muitas vezes é feito na avaliação dos folículos pilosos. Para a microscopia de luz, uma faca de aço montado em um micrótomo é usada para cortar 10 micrómetros de espessura.

Para a microscopia electrónica de transmissão, uma faca de diamante montado em um ultramicrótomo é usada para cortar 50 nanômetros de espessura nas secções de tecido que são montadas sobre grelha de cobre com três milímetros de diâmetro.

Coloração na Histologia Animal e Vegetal

Os tecidos biológicos possuem pouco contraste inerente em qualquer microscópio de luz ou de elétrons. A coloração é empregada para dar contraste tanto para o tecido, bem como realçar as características particulares. Existem várias centenas de outras técnicas utilizadas para corar células e componentes celulares. Outros compostos utilizados para secções de tecido de cor incluem safranina, o óleo vermelho do Congo, corantes artificiais e naturais.

Importância da Histoquímica

Ciência que estuda as reações químicas entre os produtos de laboratório e componentes no interior do tecido. Amostras histológicas são examinadas por técnicas radioativas. De maneira comum os anticorpos são usados para visualizar proteínas, hidratos de carbono e líquidos específicos.

Um Pouco de História

No século 19, a histologia já era disciplina acadêmica específica. O Prêmio Nobel 1906 de Fisiologia ou Medicina foi atribuído aos histologistas Camillo Golgi e Ramon y Cajal Santiago. Eles apresentaram interpretações conflitantes da estrutura neural do cérebro com base em diferentes interpretações das mesmas imagens. Cajal ganhou o prêmio por sua teoria correta e Golgi para a técnica de coloração que ele inventou para tornar isso possível.

Artefato e Histologia Animal / Vegetal

Artefatos são estruturas ou características do tecido que interferem no exame histológico normal. Estes não estão sempre presentes no tecido normal e podem vir de fontes externas. Eles interferem na histologia, alterando a aparência dos tecidos e escondendo estruturas. Estes podem ser divididos em duas categorias:

01 – Pré-histologia: Estas são características e estruturas que foram introduzidas antes da coleta dos tecidos. Exemplos comuns incluem: Tinta de tatuagens e sardas (melanina) em amostras de pele.

02 – Pós-histologia: Artefatos resultantes de processamento de tecidos que levam em conta mudanças como encolhimento, lavagem de determinados componentes celulares, mudanças de cor em diferentes tipos de tecidos e alterações das estruturas no tecido. Uma vez que estas são provocadas por laboratório, a maioria dos artefatos pode ser evitada ou removida depois de descoberta pelos especialistas.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Gestão Ambiental

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