Um mundo mais sustentável é o que costumamos ouvir. O planeta implora para isso, mas muitos não fazem questão nem se quer de ouvir.
A sustentabilidade, além de ser tema abordado em diversos países, é também quesito fundamental na rotina.
No Brasil, essa mudança vem acontecendo consideravelmente. Uma lei criada e já publicada no diário oficial prevê critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e contratação de obras e serviços. Muitos estados estão optando por esses critérios ambientais.
Quando se fala disso muitas pessoas não entendem, questionam a respeito, outras vezes deixam de lado por não saber dar a devida importância. Mas para nós, brasileiros, essa lei tem muito fundamento e principalmente caráter marcante.
Agora qualquer licitação terá que seguir esses critérios ambientais, ou seja, o que antes contava apenas com o baixo preço, agora é muito mais. Esses critérios significam nada mais nada menos do que uma grande preocupação com os impactos ambientais.
Com certeza somos um país privilegiado, um país tropical que não sofre abundantemente com as catástrofes causadas pelos impactos ambientais, mas, mesmo assim, se reserva o direito de se prevenir.
Sendo mais específico, o que acontece agora é que qualquer licitação deverá apresentar meios de sustentabilidade e não apenas baixo preço. O que conta agora é a alternativa que as empresas oferecem aos estados para ganhar uma licitação.
Com isso nós ganhamos muito, porque não é apenas a empresa que oferecerá bom serviço ou bens, mas sim o estado que terá o compromisso de contratar, dentro de todo o processo licitatório, empresas que desenvolvam projetos sustentáveis ou usem esses produtos.
Levando-se isso em consideração, é possível dizer que uma corrente acaba sendo criada indiretamente. Uma obrigação para as empresas que querem participar desses processos e um incentivo para a população e os estados.
Para ficar mais claro ainda, um exemplo de critério ambiental é bastante válido. Com essa nova lei, a administração pública tem por obrigação exigir que as empresas tragam mais vantagens para a população, baseado em um mundo mais sustentável, como, por exemplo, em caso da aquisição de móveis, o estado tem por dever exigir que sejam fabricados com madeira certificada, de origem legal.
Essa medida orienta também o poder de compra, estabelecendo então, um mercado mais seguro de compra e prestação de serviço, se atentando sempre ao meio ambiente.
Com isso, detalhes que antes não eram nem reconhecidos, agora fazem parte de avaliação. Em cada proposta será considerada forma de produção, origem de insumos, distribuição, embalagem, destino e utilização de produtos recicláveis. Além disso, em obras, por exemplo, projetos de racionalização de água como o aproveitamento da água da chuva e torneiras inteligentes serão computadas assim como outros meios de racionalização.
Embora nem todos os fornecedores esteja contentes com a mudança, um bem para país e principalmente a população está sendo realizado.