Vegetação Do Paraná: Características e Desmatamento

O Paraná está situado na região Sul do país. Faz fronteira com São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Argentina e Paraguai. Tem alguma parte da Mata Atlântica, que em solos nacionais, somente possui trinta por cento do que era na época do descobrimento do Brasil. Especialistas atestam que quarenta por cento do território situado na parte norte paranaense está composta por terra tipo roxa, considerado como solo mais fértil do país verde e amarelo e, por consequência, de todo o mundo.

Vegetação Do Paraná: Características e Desmatamento

Vegetação Do Paraná: Características e Desmatamento

Vegetação Paranaense

Extensões vegetativas compostas por florestas araucárias. Representa um gênero composto principalmente na parte sul do continente. Podem existir inclusive na Austrália. Traz ramos verticiliados. As folhas são pontudas, estreitas e com folhas rígidas. Ampla presença de sementes comestíveis e pinhas grandes.

Existe inclusive o pinho-do-paraná e pinheiro nacional, duas espécies que representam de maneira pragmática, a vegetação paranaense. Os contornos das araucárias apresentam formas piramidais. Folhas rígidas imbricadas de forma estreita às hastes verticiladas com aspecto quase serpentário.

Florestas Tropicais No Paraná

Campos e florestas, do tipo subtropical e subtropical, são dois tipos de vegetações presentes na maior parte do Paraná. Os campos são limpos e cerrados. A parte que traz as tendências tropicais faz parte da Mata Atlântica. Recobre regiões situadas na parte oriental com formações latifoliadas.

As florestas subtropicais são compostas por espécies mistas de formação conífera ou latifoliadas. O primeiro tipo é composto de árvores a arbustos gimnospermos (com óvulos e sementes sem existir ovário de forma legítima). Por este motivo, na maior parte do tempo, estão verdes. Especialistas dizem que o principal representante é o pinheiro. Já o segundo tipo (latifoliadas) é caracterizado pela grande largura das folhas, representado pelo pinheiro-do-paraná, cujo ordenamento no solo acontece de forma desordenada.

As porções mais elevadas do Paraná são compostas por florestas mistas e mata de pinheiros, ou seja, no planalto cristalino. Cientistas atestam que a porção vegetativa na região ocupa quase cinquenta por cento da região paranaense, sem contar que estavam presentes também em outras regiões: São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Nos dias atuais, as florestas paranaenses são as que mais sofrem com a exploração econômica feita, muitas vezes, sem o devido controle pelo Estado. É uma das únicas que apresentam conjuntos vegetativos da mesma espécie em grande número, fato que prejudica de forma considerável a qualidade presente no solo. Em termos gerais, a união das espécies favorece para que aconteça a exploração em níveis consideráveis.

Os campos limpos estão presentes em forma de manchas esparsas nos extensos planaltos do Paraná, ocupando pelo menos nove por cento do Estado. Curitiba, Palmas e Guarapuava são regiões conhecidas por trazerem amplas zonas cristalinas.

Celulose Do Paraná

O conceito de deserto verde está relacionado tanto com os efeitos provocados pela desertificação como às erosões dos solos, que acompanham reveses consideráveis na biodiversidade e condições agrícolas para novos plantios. Os ambientalistas também utilizam o termo para designar o sistema de plantio e exploração das árvores responsáveis pela fabricação de celulose. A monocultura, cultura de penas para uma especialidade agrícola, causa estragos ao meio ambiente. Esse é um fato típico do território paranaense.

Acácia, pinus e eucalipto são três espécies utilizadas com frequência na produção de papel e que podem secar todas as espécies existentes ao redor. De certa forma, os impactos ambientais do deserto verde estão relacionados com as condições do plantio, espécie plantada e extensão da área cultivada.

A diversificação vegetativa no Paraná corre risco de morrer por falta de nutrientes. As árvores usadas na produção de celulose são caracterizadas por crescerem de forma rápida, consumindo maior quantidade de água e causando a seca nas nascentes, prejudicando, inclusive, os mananciais aquáticos subterrâneos. O conjunto de recursos hídrico pode ser extinto. A exaustão proporcionada ao solo inviabiliza novas produções agrícolas no futuro. O terreno fica aberto a cada dois anos depois do período de colheita, aumentando as chances de acontecerem erosões.

Com as degradações proporcionadas pelos plantios das monoculturas da celulose, acontece diminuição da biodiversidade. Os habitats naturais não servem alimentos ou nutrientes necessários às espécies para conviverem em nichos ecológicos. A ação provoca surgimento das grandes populações de insetos e pragas.

Além de ser considerada como prática não sustentável, as produções acarretavam na pouca geração de emprego às populações locais. Especialistas nas monoculturas do gênero dizem que os processos produtivos são praticamente mecanizados. O desmatamento fica ainda mais exacerbado quando se associa as produções de eucaliptos como combustíveis para fornos de siderúrgicas que prejudicam as regiões ao redor pela atmosfera.

O eucalipto é conhecido por ter raízes longas que penetram nos lençóis freáticos do solo, freando o abastecimento de água para outras partes da região. Os pés da espécie podem consumir mais de trinta litros de água por dia. Podem secar em até trinta metros de profundidade e afetar os poços cartesianos. Com as ações, populações locais ficam sem água e realizam migrações para outras partes do país.

Clima e Solo!

A região é rica em Café, sendo uma das maiores exportadores do grão dentro do continente sul-americano. O solo rico proporcionou que a cultura do café chegasse e continuasse mesmo após o Crack de 1929 – conhecido por ter destruído os cafezais de grande parte do Brasil. Por outro lado é importante notar que os solos das matas e campos são conhecidos por serem pobres, sendo necessária implantação de sistemas modernos para acontecer o aproveitamento.

O principal clima do Paraná é subtropical. De fato, as chuvas são distribuídas de forma qualitativa. Os verões trazem temperaturas amenas que se dividem no nível de calor entre as planícies litorâneas e porções baixas, situadas no planalto, logo na porção ocidental. Pode-se dizer que a capital, Paraná, traz a temperatura mais fria de todo o Brasil. A média é equivalente a dezesseis graus célsius.

Clima e Solo!

Clima e Solo!

Interessante notar que em algumas partes do Paraná, a seca pode durar no máximo dois meses. Toda a região paranaense está sujeita a geadas nas épocas frias, principalmente na parte meridional e nas partes elevadas. No Brasil, o único local que tem neve de forma bem esporádica é em Curitiba, capital do Paraná.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Ecologia

Artigos Relacionados


Artigos populares

Comentários

  • ISSO ERA EXATAMENTEOQUE EU PRESCISAVA, VOU DAR AULA AMANHÃ SOBRE VEGETAÇÃO DO PARANÁ E ESSE SITE ME AJUDOU MUITO!!!!!

    GEYSA 2 de setembro de 2013 21:30
  • “No Brasil, o único local que tem neve de forma bem esporádica é em Curitiba, capital do Paraná.” ???

    Todas as outras regiões do Brasil nevam? Ou esta é a única? Se for este o caso, não é real, afinal tem nevado todos os anos em regiões de SC e RS, durante o inverno.

    Elisa 17 de setembro de 2013 11:58
  • nossa vou ensinar tudo para meus alunos

    luana 19 de novembro de 2013 12:17
  • nossa fui super bem na prova depois que li isto

    jhully crystiina 29 de março de 2014 16:44

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *