Protocooperação, ou mutualismo coletivo, representa o caminho de dois organismos de diferentes espécies no sentido de interagir em relacionamentos em que cada indivíduo possui benefício (ou seja, o aumento ou melhoramento reprodutivo). Interações semelhantes das espécies são conhecidas como cooperação. Protocooperação pode ser contrastada com a competição, ou parasitismo, em que uma delas possui vantagens no custo da outra.
A protocooperção pode ser considerada como simbiose – categoria ampla, definida para incluir relacionamentos que são mutualísticos, parasitas, ou comensais. De certa maneira, as espécies precisam entrar em relação entre si no sentido de abrigos, auxilio aos sistemas digestivos e proteção contra ataques de predadores de diversos níveis distintos.
Mutualismo: Papel Chave Na Ecologia
Exemplo conhecido de protocooperção está na relação entre os ungulados (tais como bovinos) e as bactérias dentro dos seus intestinos, o que facilita a digestão. Neste sentido as fontes bacterianas trazem benefícios da fonte estável de nutrientes do hospedeiro ambiente.
Mutualismo desempenha um papel-chave na ecologia. Por exemplo, as interações mutualísticas são vitais para o ecossistema terrestre, fazem função com 48% das plantas terrestres que dependem das relações diretas com os fungos para conquistar compostos inorgânicos e oligoelementos – microminerais que são elementos químicos essenciais para os seres vivos.
Cientistas apontam que o mutualismo pode ter impulsionado a evolução de grande parte da diversidade biológica do globo terrestre, caso das flores (importante para a polinização do mutualismo) e a evolução entre grupos de espécies. No entanto, o protocooperção de maneira histórica recebe menos atenção do que outras interações, como predação e parasitismo.
Medir a exata aptidão do benefício para os indivíduos em relação mutualística não representa tarefa simplificada, especialmente quando os indivíduos podem receber benefícios a partir das variedades de espécies. Por isso, é comum a categorização do mutualismo conforme a proximidade da associação, usando termos como obrigatório e facultativos.
Definição de “proximidade”, no entanto, também poder trazer problemas. Pode se referir à dependência mútua (a espécie não pode viver sem um ou outro) ou com relação à intimidade da relação biológica em relação da proximidade física (por exemplo, uma espécie que vive dentro dos tecidos das outras espécies).
Tipos De Relações Na Protocooperação
Mesmo com toda a tecnologia do presente se considera os serviços de interações como aspectos complicados de serem evidenciados pelos cientistas. Os recursos das interações são prováveis formas comuns de mutualismo. Associações entre plantas, raízes e fungos representam o nível de complexidade existente da protocooperção e entre protozoários e vegetais.
As plantas fornecem carboidratos para o fungo em troca, principalmente de fosfato e outros tipos de compostos nitrogenados. Outros exemplos incluem bactérias que fixam nitrogênio para plantas leguminosas plantas em troca de energia repleta de carboidratos. Polinizações do néctar ou pólen (recursos alimentares) são comercializadas para a dispersão de pólen ou proteção contra formiga e pulgões, este último com comércio rico de açúcar em melada (subproduto do modo de se alimentar das plantas seiva) que oferece na troca da defesa contra predadores, caso das joaninhas e dos besouros.
Zoocoria representa exemplo em que os animais dispersam as sementes nas plantas. Isso é semelhante à polinização na qual a planta produz recursos alimentares (por exemplo, um fruto carnudo ou superabundância de sementes) para os animais que dispersam as mesmas. Exemplo está na relação entre anêmonas do mar e peixe anêmona, o vegetal e protegido pela espécie animal, visto que a mesma se alimenta do mesmo.
Exemplos De Protocooperação Na Natureza: Formigas e Acácias
Outro exemplo interessante está nas formigas e as árvores Acácias. Os insetos atuam de maneira direta no sentido de evitar com que aconteçam ataques de herbívoros e em troca ganham abrigo. As formigas formam ninhos dentro dos espinhos da planta. O exército delas também representa arma para diminuir a concorrência de outras espécies vegetais que estão ao redor e são concorrentes diretas das acácias em consequência da água presente nos lençóis freáticos ou por causa da luz do sol. Além disso, outro componente de serviço de recursos está presente, visto que as formigas se alimentam de lípidos presentes na planta.
Nas regiões neotropicais a formiga faz seu ninho em cavidades especiais. As plantas na vizinhança que pertencem a outras espécies são mortas com ácido fórmico. A jardinagem seletiva pode agressiva ao ponto que pequenas áreas da floresta tropical são dominadas por manchas peculiares.
Em algumas relações o custo de proteção da formiga pode ser bastante caro ao vegetal, em grosso modo no aspecto floral. Árvores da Floresta Amazônica possuem espécie de parceria com certos tipos de formigas que fazem ninhos em folhas modificadas. Para aumentar a quantidade de espaço disponível, as formigas destroem brotos da árvore de flores. Interessante notar que quando a árvore está pronta para produzir flores, as moradas de formigas em certos ramos começam a secar e encolher, obrigando os ocupantes a fugirem, deixando flores da árvore se desenvolvendo de maneira livre para futuro ataque organizado.
Humanismo e Mutualismo: Relação Com Seres Humanos
Os seres humanos também se envolvem em protocooperção com outras espécies, incluindo a flora intestinal (sem os quais eles não seriam capazes de digerir alimentos de forma eficiente). Algumas relações mutualistas entre seres humanos e animais representam resultado de domesticação.
Em ciência comportamental as estruturas sociais produzem relações mútuas. Ela é experiente entre os indivíduos e grupos para acontecer compartilhamento de benefício, pelo físico ou pela simples troca de comunicação. A relação mútua representa resultado da motivação intrínseca ou extrínseca, fundamentado a escolha racional ou decorrente de comum empatia e emoção.
A protocooperação humana também é pensada para ser ou originar do instinto evolucionista instinto de sobrevivência, a trabalhar em grupo de forma segura e atingindo várias tarefas de maneira eficiente e funcionando como comunidade. Em agriculturas tradicionais, plantas funcionam como companheiras de outras espécies vegetais no sentido de dividir abrigo e fertilidade do solo, oferecendo assim defesa conjunta contra ataques de pragas.
Mutualismo em essência matemática representa a equação de crescimento logístico + interação mutualista = aumento do crescimento da população de espécies como resultado da presença do maior número de espécies, e vice-versa.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier