Litorais com relevo pouco acidentado ou que se tornam profundos rapidamente sofrem com a incidência de ondas muito violentas, que podem atingir a costa com força maior do que o esperado.
Para evitar problemas e até destruição local devido à força das ondas, geralmente alguns sistemas são implantados para fazer com que a onda perca a força antes de chegar à costa. Esses sistemas normalmente se baseiam em diminuir a velocidade e força da água devido ao atrito com materiais colocados no fundo do mar, para simular um relevo acidentado.
O problema com esse tipo de barreira é que a construção costuma ser cara, fazendo com que muitos lugares que precisam não tenham esse tipo de proteção.
Pesquisadores dos Estados Unidos Criam novo Método de Barreira
Os pesquisadores que desenvolveram outro modelo de barreira são engenheiros americanos. O Instituto do qual fazem parte é o Serviço de Pesquisas Agrícolas (sigla em inglês ARS).
O sistema desenvolvido pelos engenheiros é bastante eficaz em ondas costeiras, contendo o avanço exagerado de ondas nesta região e facilitando a contenção através de muros ou paredões.
Para desenvolver o sistema os pesquisadores realizaram um detalhado estudo para coletar dados como a força e cumprimento da onda, assim como a velocidade e outros dados importantes. Depois da análise dos dados os engenheiros começaram a testar diversos modelos de barreiras dentro de um tanque no oceano com cerca de 63 metros de cumprimento.
A conclusão do estudo foi de que uma barreira móvel é a melhor opção. Essa barreira móvel pode ser montada entre estacas dispostas em duas fileiras, e oferece flexibilidade para que a barreira possa subir ou descer de acordo com a variação do nível do mar.
Permitir que a barreira se movimento é importante pois as barreiras fixas podem perder a utilidade quando o nível do mar sobe muito. Já as barreiras flutuantes vão continuar no nível adequado para conter o avanço da onda.
A tecnologia usada na construção da barreira flutuante envolve o conceito de dissipação de energia, pois objetivo dos tubos é dissipar a maior parte da energia das ondas antes que elas cheguem a seu destino.
Uma barreira com somente dois tubos pode dissipar de forma eficiente 75% da energia da onda, diminuindo o impacto desta em outras barreiras ou ao atingir a praia.
O primeiro tubo neste caso amortece o impacto e o segundo tubo é o responsável pela maior perda de energia.
Além do método da barreira flutuante os engenheiros descobriram que construir uma barreira com vários tubos pequenos e de tamanhos diferentes é tão eficiente e muito mais barato do que construir um único tubo do tamanho adequado para a barreira.
Neto