Usos do Solo de Maneira Incorreta

Muitas famílias são dependentes da natureza à sobrevivência, principalmente no setor de agricultura. Porém, no Brasil, grandes produtores não estão preocupados de maneira qualitativa com o jeito correta de lhe dar com o solo, ambicionando apenas o lucro em detrimento da qualidade no manejo dos recursos naturais. Confira problemáticas relacionadas com os usos do solo de maneira incorreta.

Agricultura

Quais as Principais Causas da Degradação com o Uso do Solo?

Grande parte dos especialistas entra em convergência ao afirmar que uma das grandes causas da degradação no solo está no alto aumento populacional. Produtores plantam em larga escala com uso de agrotóxicos e suplementos químicos para que as produções encontre crescimento rápido, satisfazendo a demanda do mercado.

Países como o Brasil precisam ganhar dinheiro para manter a economia, sendo que grande parte da parcela é provinda das grandes exportações feitas das produções nacionais. Com aumento de demanda se castiga mais o solo em busca de crescimento econômico.

Solo e biodiversidade são os dois alvos do aumento da procura por alimentos e materiais. O crescimento são ações que sobrecarregam o solo, principalmente quando acontece sem preparo em diversos níveis relacionados com os conceitos de sustentabilidade. O manejo quando feito de maneira irregular provoca impactos irreparáveis!

Como Funcionam as Técnicas de Produção Sustentável

As técnicas utilizadas neste tipo e produção ainda são consideradas caras, principalmente quando direcionadas ao pequeno produtor sem subsídios qualitativos. Estas técnicas são adaptadas de acordo com as condições existentes em cada tipo de solo, requerendo assim análises e estudos científicos antes da implantação.

Proteger os solos de todos os efeitos de degradação e proporcionando nutrientes com uso sustentável são aspectos fundamentais para que o planeta Terra não virar um deserto gigante. Esta problemática tem amplitude mundial, demandando a participação de todas as nações para que não aconteçam tragédias ambientais e econômicas em níveis significativos.

É possível afirmar que os solos degradados, depois de inúmeras interferências de fertilizantes e adubos, não possuem a mesma capacidade de produção. A manutenção do ecossistema é dependente do uso sustentável do solo.

Monocultura Prejudica o Solo?

O Brasil representa maior país do mundo em grandes regiões agrícolas especializadas em apenas um tipo de produção. Os produtores adotam a prática de máquinas para gerar alta produção em troca de poucos salários. O uso intensivo de agrotóxico e sementes transgênicas ainda é destaque em terras nacionais. Um só tipo de produção pode desacostumar o solo a receber outras espécies em médio e longo prazo.

Plantação

Utilizar madeira de florestas reflorestada não necessariamente quer dizer que a produção tem caráter sustentável. Reflorestamentos feitos com monoculturas em grandes áreas causam impactos sociais e ambientais de forma considerável. A biodiversidade também é abalada junto com a baixa na oferta de empregos, fazendo as populações rurais migrarem em massa.

Raízes Longas Prejudicam o Solo?

Acácia, pinus e eucalipto são conhecidos por terem raízes longas que penetram nos lençóis freáticos do solo, freando o abastecimento de água para outras partes da região. Os pés da espécie podem consumir mais de trinta litros de água por dia. Em termos gerais pode-se dizer que nenhum outro tipo de espécie vegetativa consegue desenvolver, visto que as respectivas espécies sugam toda a água.

Eucalipto e soja são duas produções que se expandem pelo Brasil, auxiliando também com a degradação do solo da maioria das regiões com este tipo de plantio. No Brasil, 100% das produções de papel e celulose são feitos com matérias primas extraídas de regiões reflorestadas. A estatística pode trazer tranquilidade aos cidadãos menos conhecedores da realidade que traz prejuízos à preservação ambiental em terras nacionais.

O eucalipto é utilizado na fabricação de celulose. Regiões no Paraná e Espírito Santo estão ficando com seca em consequência deste mal. A diversificação vegetativa ao redor corre risco de morrer por falta de nutrientes. As árvores usadas na produção de celulose são caracterizadas pelo crescerem de forma rápida, consumindo maior quantidade de água e causando a seca nas nascentes, prejudicando inclusive os mananciais aquáticos subterrâneos.

No Espírito Santo existem mais de 140 córregos secos. A exaustão proporcionada ao solo inviabiliza novas produções agrícolas no futuro. O terreno fica aberto a cada dois anos depois do período de colheita, aumentando as chances de acontecerem erosões.

Fábricas de celuloses são as principais culpadas pela ausência de águas nas regiões que trazem plantações de eucaliptos e podem se tornar, no futuro em breve, uma grande área de deserto verde.

Degradação e Monocultura

Com as degradações proporcionadas pelos plantios das monoculturas da celulose acontece diminuição da biodiversidade. Os habitats naturais não servem alimentos ou nutrientes necessários para as espécies conviverem em nichos ecológicos. A ação provoca surgimento das grandes populações de insetos e pragas.

Além de ser considerada como prática não sustentável, as produções geravam pouca geração de emprego às populações locais. Especialistas nas monoculturas do gênero dizem que os processos produtivos são praticamente mecanizados. O desmatamento fica ainda mais exacerbado quando se associa as produções de eucaliptos como combustíveis para fornos de siderúrgicas que prejudicam as regiões ao redor pela atmosfera.

Para tentar diminuir os efeitos provocados, os especialistas aconselham aos produtores plantar espécies distintas entre os corredores nos quais estão presentes as árvores da celulose. Porém, poucos agricultores estão dispostos a adicionar gastos adicionais para manter a qualidade da cultura do solo e nível de biodiversidade.

Código Ambiental e Uso do Solo

Apesar da grande confusão causada por ambos os lados interessados na discussão em debates que duraram meses, saiu a Medida Provisória relacionada com a proteção vegetativa nas áreas que trazem rios temporários, fato que tem relação direta com o uso do solo no Brasil.

A decisão deixou os ruralistas descontentes, principalmente porque os governantes estavam ameaçando retirar a validade da MP. Os ruralistas estavam de acordo com retirar a emenda desde que acontecessem compensações com outras leis que afrouxassem o desmatamento nas Áreas de Proteção Permanente.

Muitos especialistas apontam que as novas regras no todo colaboram mais com os desmatadores do que com os ambientalistas representantes da coletividade nacional. Por isso, o nome pode ser facilmente confundido com “Código Agrícola”.

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