Sustentabilidade no Campo

Se observarmos os impactos provocados no ambiente em decorrência da necessidade muito maior de regiões cultivadas no Brasil e em todo o mundo, vemos que se tudo continuar como está atualmente, certamente todos os recursos voltados para a manutenção da agricultura em elevados níveis de produção não mais serão suficientes para segurar a destruição ocasionada pelas alterações do clima e catástrofes do ambiente causadas pelo descompasso ecológico nas regiões de forte agricultura. Sendo, portanto, necessária a divulgação das apreciações sobre a sustentabilidade na agricultura atual.

Em razão disso, é fundamental gerar maneiras que admitam o desenvolvimento da sustentabilidade como cultura na agricultura da modernidade e das práticas boas voltadas para o setor. As cada vez maiores necessidades e também mais forçosas por quantidades maiores de alimentos e de grãos, acarretaram no surgimento de adubos químicos e pesticidas poderosos demais e que causaram uma degradação acentuada doa terra e dos recursos hídricos nessas regiões.

Em paralelo a isso, a destruição cada vez maior das áreas para o plantio vem causando a destruição de inúmeras espécies de animais, especialmente insetos, o que causa devastadores ataques de pragas que anteriormente tinham seu controle feito por esses seres.

Atualmente, as fazendas podem ser comparadas a indústrias e fazem a exploração da terra com uma eficiência dramática. Além disso, os empregados não têm o reconhecimento devido, e passam a viver sobcondições sub-humanas e isso acaba representando uma ameaça verdadeira para a correta implantação de sustentabilidade cultural no campo. Essa situação é um ameaça direta à biodiversidade e aumenta os níveis de corrupção e de violência nessas áreas.

A ampliação da agricultura moderna em conjunto à sustentabilidade ao redor das áreas agrícolas quem sabe seja a solução para que concretizemos a ideia de “celeiro do mundo” e assim tenhamos capacidade de garantir uma condição melhor de vida às pessoas que estão no campo e a sua volta. A redução no uso de inseticidas, evita que o sistema hídrico se contamine e a frequente utilização de adubos artificiais, pode causar uma maior recuperação das terras destruídas e, restando comprovado que a rentabilidade por área cultivada pode se manter igual ou próximo do que é atualmente conseguido por meio das práticas habituais de cultivo.

Através da adoção de práticas voltadas para a sustentabilidade, poderão os agricultores manter uma biodiversidade de proteção nas regiões de cultivo e assim impedir que ocorra o constante ataque de pragas. Por usa vez, isso diminuirá a utilização de poderosos inseticidas.

Desta forma, o desenvolvimento da sustentabilidade e a aplicação de conhecimento na agricultura pode ocasionar numa conservação superior dos recursos da natureza e da produção das regiões exploradas; diminuindo consideravelmente o choque da produção em grande escala no ambiente e aumentando a produção usando uma mínima influência de substâncias artificiais. Em conjunto, tais técnicas podem ser minadas nas populações da área e criar oportunidades novas de melhoria nas condições de vida e provocando o desenvolvimento das regiões existentes em torno das áreas de produção.

O modelo a ser constituído ao desenvolvimento da sustentabilidade voltada para a área agrícola precisa ser a não diferença da evolução produtiva e tecnológica do desenvolvimento humano. Além do mai, o Estado precisa se apossar de um decisivo papel na pratica desses modelos e conceitos. Promovendo o aprendizado das técnicas inovadoras e proporcionando incentivo financeiro e fiscal aos projetos que tencionarem trilhar.

Um claro crescimento da questão alimentícia, juntamente ao aumento do número de pessoas, aliado ao crescimento e valorização do biocombustível e às alterações climáticas globais. Esses aspectos mostram, de acordo com especialistas em economia agrícola, à pungente necessidade de que ocorra uma alteração na forma que atua a agricultura no Brasil. Conforme o relatório de prospecções agrícolas da OCDE-FAO, nosso país demonstra um acelerado crescimento de sua produção, cumulado a um projetado aumento de 40% para o ano de 2019.

Esta ampliação é superior ainda a 20% em outras localidades como Rússia, China, Ucrânia e Índia. Porém, o relatório aponta que será preciso ampliar a produtividade e a produção agrícola de forma que os países consigam competir em igualdade, certificando-se de que os alimentos despontem das regiões com folga, para regiões mais deficientes.

De acordo com especialistas, há uma alteração nas linhas comerciais do mundo. Atualmente, são as nacionalidades emergentes, como a brasileira, as que mais desenvolvem e comercializam. Dados apontam que nesses países é que se encontrará maior oferta e demanda produtos agrícolas crescendo bastante até 2017.

A expectativa é para uma ampliação de aproximadamente 40% se comparada a 2003/2007 para determinados produtos como sementes oleaginosas, carne bovina, dentre outros, resultando numa pressão maior sobre o mercado agrícola.

Especialistas afirmam que para ditar modelos eficientes de como o país precisará se posicionar nessa realidade nova, será necessário levar em conta determinadas características à economia em geral e especialmente a agrária. Como as mudanças do clima e a crise do mercado de energia.

Nos últimos 20 anos, aumentou a procura por alternativas de energia como no caso da biomassa. Desde os anos 50, o uso dos biocombustíveis como matriz de energia do mundo vem ganhando espaço e esse personagem tende a competir de forma direta com os produtos de consumo alimentício por espaço na agricultura.

O biocombustível tem sido apontado como uma das formas de encarecimento dos alimentos. As alterações climáticas, com alta sensibilidade, também atrapalham os agronegócios. Uma pesquisa elaborada pela EMBRAPA, em Minas Gerais, aponta que nos dias atuais o tempo de seca é de aproximadamente 06 meses, com a escassez hídrica maior alcançando os 45 milímetros. Essa pesquisa mostra que mais ou menos até 2100 o tempo de estiagem chegará a mais ou menos 07 meses, chegando aos 75 mm negativos.

Frente a essas características, é indicada uma possibilidade ao agronegócio do  Brasil para que se sustente o crescimento dos anos seguintes. O principio de pastagem sustentável junto à troca de lavoura. Ao contrário da pastagem tradicionalmente plantada, nesse exemplo, é elaborada a correção da terra, além de contar com uma adubagem de manutenção e troca agricultura no plantio direto.

Tal organização precisa de um investimento maior no início, como por exemplo, uma mão de obra apropriada e um intenso monitoramento. Entretanto, o período é menor, indo dos cinco aos oito anos, contra dez a vinte anos no sistema tradicional e contando com um maior rendimento. Em muitas propriedades já são implantadas esse sistema e pode ser considerada de grande interesse em se tratando de economia, e ainda do meio ambiente.

A reciclagem deve ser praticada em todos os lugares, seja na cidade ou no campo. Há muitas maneiras de se aproveitar aquilo que iria ser jogado no lixo. Muitos materiais como as latas e os vidros podem ser reutilizados, já as caixinhas de leite, por exemplo, podem ser transformados em lindos artesanatos como é mostrado no vídeo.

Sustentabilidade no Campo

Sustentabilidade no Campo

A artesã corta quatro pedaços de caixa de leite e usa um molde em formato de vaso. Com a fita ela cola as emendas. Em seguida a artesã ensina como cobrir as imperfeições do trabalho, usando cola e massa acrílica. Após o término da produção há a necessidade de deixar a peça secando por dois dias. Para finalizar a decoração você poderá utilizar: papéis de presente, filtro de café, tecidos, e tudo o que a sua imaginação permitir.

Além de contribuir com o meio ambiente o artesão faz o que gosta, de maneira simples e barata, e poderá ganhar dinheiro com a venda do artesanato.

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Categoria(s) do artigo:
Agricultura

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