Código Agrícola

Parte dos críticos da implantação das medidas provisórias que visam trazer modificações no Novo Código ambiental, afirma que está por chegar o mais Novo Código Agrícola. Documento legal que faltava para o desmatamento continuar com antes, em nível descontrolável. Os seres humanos correm risco de extinção com as atuais regras brasileiras. Dilma vai ter que conceder muitas explicações aos órgãos internacionais.

Código Agrícola

Código Agrícola

Código Ambiental ou Código Agrícola?

Ninguém ficou contente com a atualidade das normas constitucionais que compõem o Novo Código Ambiental. Ruralistas defendem maior desmatamento e troca de menos reflorestamento ao passo que ambientalistas exigem o completo veto.

Organizações ambientais dizem que jamais no país ocorreu tamanha vontade contrária da maioria existente na opinião pública. Apenas o agro negócio está beneficiado com a situação da atualidade, em detrimento de todos os outros setores que formam a cadeia produtiva do PIB nacional.

A modernidade está longe de estar presente nas novas regras. No período das eleições, a situação afirmou que não iria permitir a continuação do desmatamento. Além de atrasar as decisões por conta das medidas provisórias da Copa do Mundo que viabiliza comércio de bebidas alcoólicas nos estádios que sediam o torneio, evidenciando quais são as legítimas preocupações ambientais.

Com as condições da atualidade, os resultados futuros estão afetados inclusive aos produtores rurais. Muitas nações ao redor do mundo estão entendendo a legítima necessidade de adaptar as sociedades aos efeitos das modificações climáticas. O Brasil mais uma vez segue em rumo contrário da história evolutiva.

Do jeito que a classe política anda bem representada, é seguro dizer que muitos representantes não imaginaram no que estavam votando quando resolveram aprovar o documento que atesta o futuro sombrio ao meio ambiente brasileiro.

A sociedade brasileira está fora das discussões relacionadas com a tematização. Os governantes não têm coragem de colocar a decisão nas mãos do povo porque sabe que os ruralistas iriam tomar um verdadeiro banho nas urnas, visto que somente os produtores rurais e a classe trabalhadora dependente votariam a favor.

Inclusive no aspecto dos mecanismos jurídicos o Código não possui nenhum tipo de diretriz considerada legítima em níveis acadêmicos ou doutrinários. A democracia no Brasil vem abaixo em temas do gênero.

O Estado prefere dar preferência para a maioria que desmata e não entende que o princípio básico para continuar produzindo está no constante fornecimento de matéria-prima, que somente pode ser conquistado com reflorestamento ambiental.

O novo Código Ambiental para muitas pessoas representa a legítima “licença para desmatar”, assim como aconteceu no alvará de número 007 conquistado por James Bond para executar os inimigos da Rainha.

No aspecto ambiental existe crise no Estado de Direito. As regras estimulam o descumprimento das leis e a falta de estímulo para que brasileiros cumpram leis pesadas, além de causar desesperança aos que as cumprem.

Por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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