O que já foi um dia a garantia de sustento e trabalho, começa a decair a cada dia mais, e pode estar à beira de um colapso.
A cada dia que passa, os jovens estão abandonando a agricultura e tentando a sua sorte em grandes cidades, buscando por melhores condições de vida. Mesmo que não ganhem tanto quanto ganhariam trabalhando em culturas familiares de pequeno porte, ou tendo de aguentar longas horas de trabalho, tão cansativas quanto um dia no campo, essa escolha está sendo feita cada vez mais cedo, e pelas mais diversas razões.
A verdade é que o trabalho na agricultura é, muitas vezes, visto como algo do passado, que não traz muitas recompensas imediatas, e requer muito esforço e dedicação – isso não deixa de ser verdade, mas valerá à pena a troca?
O charme de cidades maiores é o que mais causa a evasão do campo – grandes latifúndios produtores também reforçam este tipo de problemas: quais as chances oferecidas a um jovem, herdeiro de um pedaço razoável de terra, se ele terá de trabalhar de sol a sol, sete dias por semana, receber pouco pelo que produz, e ainda ter de competir com empresas que produzem o mesmo que ele, em quantidades muito maiores, e preços menores por isso? Qual o apelo de um trabalho tão árduo, quando em cidades maiores os prazeres são muito mais fáceis de ser encontrados.
No entanto, como em todas as épocas de crise, até mesmo esse êxodo rural parece estar sendo contornado. Nesta área, assim como em pratica,ente todas as outras áreas que requerem trabalho humano, conhecimentos básicos já não são o suficiente: existe a necessidade de se especializar, de melhorar e saber explorar melhor o chão que se têm – e é isso que é ensinado em escolas técnicas agrícolas e faculdades de agricultura.
Os jovens que desejam sair do campo, agora já não precisam mais simplesmente procurar um emprego qualquer na idílica “cidade grande”, ele pode ir, estudar, aprender sobre como fazer sua terra produzir mais, sobre como gerenciar seu negócio, e tirar mais lucros do que tem, e voltar para o que é seu, sem medo de ficar para trás.
A confiança nos frutos do trabalho na agricultura parece estar. Aos poucos, voltando aos jovens que serão herdeiros daqueles que, hoje, cultivam os produtos primários de consumo, cooperativas agrícolas são a resposta de pequenos produtores contra os grandes latifúndios, e os bancos e o governo tem investido nestas produções a Ada dia mais, vendo que o futuro ainda está no campo – mas que para que esse futuro cresça, ele deve continuar lá.
O trabalho ainda é duro, mas as recompensas, agora, com a tecnologia ao alcance de todos, estão cada vez mais próximas.