A árvore kiri japonês como é conhecida popularmente é, tem esse nome por ter sua origem nos países asiáticos próximos ao Japão. Também conhecida como árvore imperatriz, tem como nome cientifico Paulownia tomentosa. Apesar das primeiras árvores terem sido encontradas na China e Coreia, o Japão foi o grande exportador dela para a Europa.
São arvores que podem chegar de dez a até vinte e cinco metros de altura sendo considerada de médio porte, com característica decídua e troncos de um metro. O nome cientifico dado a espécie foi escolhido por Philipp Franz von Siebold em homenagem a uma princesa dos Países baixos chamada Ana Pavlovna, , filha do Czar Paulo I da Rússia.
Um grande atrativo nessa árvore são suas flores aromáticas, com forma tubular, hermafroditas, pendentes, bem parecidas com a dedaleira (Digitalis purpúrea) com tons de violeta que a deixam maravilhosa, acontecendo sempre na primavera. Já suas folhas são grandes, podem chegar até trinta centímetros de comprimento e vinte e cinco de largura, são dispostas de maneira alternada e opostas, a cor normalmente não varia muito de um verde claro. Já sua fruta contém muitas sementes bem pequenas dentro de uma cápsula bastante seca, oval e de cor marrom
Muito utilizada para decoração e paisagismo, devido suas ótimas qualidades, além disso fornece uma ótima sombra. Suas raízes são fortes, mesmo sendo bastante superficiais, e a partir delas podem surgir outra nova.
Quando a necessidade de uma paisagem é para pouco tempo o kiri-japonês é muito utilizado, pois possui um crescimento altamente rápido. Ao crescer, seu florescimento é em alta quantidade e consegue um ar de muito sofisticado ao jardim. E mesmo não sendo primavera e não tendo flores, a árvore fica grande parte do ano com folhas que servem de sombra também.
É importante lembrar que a imperatriz é uma arvore de madeira bem frágil e leve, que pode ser quebrada ou até mesmo cair com facilidade dependendo dos acontecimentos naturais como terremotos e ventos. Outro problema recorrente é que suas raízes além de serem superficiais como já dito, são também hostis e podem simplesmente danificar outras plantações, construções ou até mesmo invadir casas vizinhas. Por esse motivo não são encontradas em calçadas nem em jardins de pequeno porte.
Cultivo
Para essa árvore obter o máximo de seu crescimento é interessante que seja plantada onde possua bastante sol, solos que possuam profundidade boa para suas raízes, de preferência que não seja arenoso.
Para crescer mais rápido ainda pode ser acrescentado matérias orgânicas e sendo irrigadas no primeiro ano. Depois desse período pode deixar por conta da natureza, seus ventos e chuvas trarão os nutrientes necessários, além que ela é bem resistente a geadas, a estiagem e a incêndios. Lembrando que ela sobrevive a essas coisas se sua raiz se manter intacta e produtiva.
Para poder podar é importante esperar o após o florescimento, pois ajuda a crescer com amis força no ano seguinte. Para recolhimento da semente é importante que os frutos estejam secos e começando uma abertura natural.
Curiosidades
Na china é uma tradição que se plante um kiri toda vez que uma menina nasce e a madeira é utilizada para entalhar esculturas para o dote de seu casamento. Outra curiosidade muito importante para a sustentabilidade é que alguns pesquisadores constataram que esta arvore pode trazer explicações para alguns problemas ambientais.
Primeiramente é uma arvore que absorve dez vezes mais dióxido de carbono do que outras árvores, sendo de grande importância para diminuir o progresso do processo de desertificação e as alterações climáticas, principalmente em regiões como nordeste e norte de Minas.
Sua beleza e rápido crescimento fizeram com que a kiri japonesa ganhasse o o Prêmio da Royal Horticultural Society de Mérito no Jardim. Com certeza o que mais chamou a atenção foi que mesmo após um incêndio a arvore se regenerava com facilidade.
Da madeira da Kiri é feita um instrumento musical chamado koto, outro coreano também é feito com a mesma base é chamado de gayageum ou kayagum. Era usada também para proteger porcelana chinesa mandada para os Estados Unidos, isso foi continuamente utilizado até a criação de embalagens de poliestireno.