As árvores são um do mais belo rebento criado pela natureza com vários propósitos, sendo a decoração e o paisagismo um dos últimos motivos para a existência de tais plantas. Elas, além de promoverem sombra fresca entre seus galhos e folhas, contribuem para manter a temperatura da região onde estão plantadas, provendo alimento e abrigo para diversos animais, reciclando o ar ao coletar gás carbônico para a realização da fotossíntese e o lançamento de oxigênio proveniente da fotossíntese, além de vários outros aspectos positivos que as árvores fazem no planeta.
Tamanha é a importância das árvores para os olhos dos biólogos que, durante muito tempo, acreditou-se que o “pulmão do mundo”, isso é, o local onde o oxigênio de toda a Terra era produzido estava incrustado no sul do continente Americano, na maior floresta tropical de todo o planeta: a Amazônia. Por conta da extensa área coberta, acreditava-se que, ali, era produzida uma grande porcentagem do oxigênio existente na Terra. No entanto, depois de extensas pesquisas levadas pelos pesquisadores, descobriu-se que todo o oxigênio produzido pela floresta amazônica era, na realidade, consumido por ela mesmo, retornando apenas uma porcentagem bem baixa para a atmosfera. Os verdadeiros responsáveis por manter o oxigênio equilibrado na atmosfera são as algas.
E, atualmente, têm se debatido muito sobre os rumos que a humanidade tem tomado nos últimos tempos, com a decadência da natureza perante as ações humanas que estão culminando com a destruição das matas, florestas, vidas animais, entre muitas outras consequências bastante cruéis. E, o pior disso tudo é a falta de consciência humana para esse tipo de problema, visto que tais danos, um dia, irão respingar sobre o nosso modo de vida, podendo prejudicar a nós mesmos, nos mais variados quesitos.
Mas, felizmente, diversas campanhas e políticas públicas lançados pelas nações tem como motivo principal a recuperação da nossa natureza, devastada por séculos de exploração. Nesse sentido, têm se falado e muito sobre a sustentabilidade, que é o método encontrado pelas empresas de se compactuar com as causas naturais sem perder suas atividades industriais. Com isso, pode-se encaixar aí, também, os esforços por parte da população em recuperar as florestas locais com mais mata, em especial, as plantas que já sejam nativas dessa região.
No entanto, muitas pessoas já gostam de viver cercadas de natureza, por conta do frescor que as plantas oferecem ou pela vivacidade que elas proporcionam no ambiente onde se vive. E a árvore imperatriz é um bom exemplo disso.
A Árvore Imperatriz – Por quê Esse Nome?
A Arvore Imperatriz, tendo como nome mais conhecido kiri japonês (ou simplesmente Kiri) é uma árvore que tem originalidade chinesa e coreana, sendo localizada em grande número nesses lugares, sendo também encontrada no Japão. Na Europa, a planta chegou por volta do ano de 1834, quando seu nome veio por conta de uma homenagem à princesa dos Países Baixos da época. No entanto, muitos pesquisadores indicam que o nome veio por conta da grande presença que a árvore causa no meio ambiente, especialmente quando se fala em primavera, época em que suas folhas desabrocham e, assim, mostram toda a sua beleza.
É uma árvore comumente utilizada como enfeite, mas, também, pode servir como um bom local de repouso, já que produz uma sombra bastante convidativa para aqueles dias estressantes de calor do verão. Uma das qualidades da árvore é a sua incrível adaptação ao clima das cidades – onde existe muita poluição- sendo uma das favoritas quando se fala na construção de praças e parques nos centros urbanos. Em São Paulo, por exemplo, a presença de tal planta é bastante significativa, justamente por conta da grande presença de poluição na atmosfera. E, por falar nisso, uma curiosidade: durante a greve dos caminhoneiros, que aconteceu no país em maio de 2018, muitas cidades pararam, por conta da falta de combustível nos postos. O que se viu, principalmente em São Paulo, foi uma grande limpeza da atmosfera, quando o número de carros em circulação foi reduzido e, assim, promoveu uma maior absorção da poluição pelas árvores, podendo, assim, reciclar o ar.
É uma árvore com crescimento bastante rápido: pode atingir até 25 metros de altura, sendo que, durante o primeiro ano, já pode atingir a altura de seis metros, apresentando um crescimento de incríveis trinta centímetros a cada três semanas. É considerada como a árvore que mais cresce no planeta. Como já dito de sua resistência à poluição, a árvore imperatriz também é uma das árvores que mais produz oxigênio no planeta, chegando a produzir uma quantidade superior a quatro vezes mais do que as outras árvores.
Além de atingir uma altura bastante considerável, o tronco da árvore pode chegar a ter um metro de comprimento em seu diâmetro, sendo a sua madeira considerada bastante leve, se sendo empregada na construção civil e no planejamento e moveis mais requintados.
Como Cuidar da Muda da Árvore Imperatriz
Como se sabe, as árvores se tornam esbeltas com o passar do tempo. Mas antes, é claro, precisam receber cuidados iniciais para que possam, enfim, se tornar árvores independentes no futuro. E isso se finda geralmente em como cuidar das mudas. Primeiramente, você precisa alocar a muda de árvore em um local fresco e que possa ter uma presença de luz natural constante. Feito isso, é importante regar a mudinha sempre que sentir que ela aparenta estar “ressecada”. Deve-se sempre lembrar que o local onde a plantinha está não é úmida como o solo, sendo que, portanto, é necessário regar a muda regularmente, mas sem exagerar na dose, também.
No caso da Imperatriz, é necessário destacar que o seu crescimento é rápido e, portanto, é preciso ter cautela quando ao momento de plantá-la diretamente no solo. Como se sabe, em apenas um ano, ela pode crescer seis metros. Ou seja, o ideal é plantá-la no local de escolha em um intervalo de até três meses, para que ela possa criar raízes profundas e, assim, se estabelecer no meio ambiente. É importante que a terra esteja adubada e úmida, para que a muda possa se acostumar com o novo ambiente.