Se o ser humano não tomar cuidado, existem grandes chances de que o Planeta Terra vire um grande deserto em consequência da movimentação da órbita do globo terrestre, do sol e dos efeitos provocados pelo próprio ser humano.
O próprio conceito de deserto verde tem relação direta com a formação de erosões no solo. Fato que, de certa maneira, traz prejuízos incomensuráveis à biodiversidade e às condições de plantio. Combate à desertificação global representa outro problema que os homens precisam resolver para que a própria raça humana possa sobreviver.
Risco da Celulose e Deserto Verde
Ambientalistas e ruralistas estão em constantes conflitos no mundo com relação ao aumento de proteção ambiental contra a degradação que produção industrial cria em grandes áreas vegetativas. Os pensadores que estão ao lado do desenvolvimento ambiental designam o termo “deserto verde” para explicar os danos que o excesso do plantio da celulose pode causar ao solo.
Por mais difícil que seja a compreensão, o Brasil possui regiões onde estão se formando diversos nichos de desertos verdes. O fato acontece principalmente em cidades sulistas, caso do Espírito Santo e Paraná, regiões ricas em eucalipto, pinus e acácia, produtos da floresta que são responsáveis pela fabricação da celulose. Os dois estados são conhecidos em níveis mundiais por causa da exportação do processo básico do material que faz papel sulfite e outros tipos de itens.
O problema em si tem relação direta com a depredação do solo nas regiões, que aos poucos de tornam desertos verdes. Fato parecido aconteceu em território australiano. Excesso de árvores produtoras de celulose junto com o buraco na camada de ozônio são dois aspectos que explicam o repentino surgimento e alastramento de zonas desérticas.
Danos da Celulose ao Solo
Toda a diversificação ao redor corre sério risco de morrer em consequência da falta de nutrientes. Isso acontece porque as árvores que resultam em celulose são conhecidas por crescerem de maneira rápida em consequência do alto excesso de alta que consome, chegando a prejudicar inclusive a vitalidade dos mananciais aquáticos subterrâneos.
Os conjuntos de recursos hídricos correm sérios riscos de extinção em consequência do consumo das árvores produtoras da celulose, ou melhor, dos donos das fábricas que fazem extração sem se preocupar com a qualidade de vida da região explorada, mas sim com o reflorestamento de novas espécies geradoras de celulose.
No início do século XX, a região do Espírito Santo tinha quase duzentos córregos secos por consequência direta dos efeitos destas árvores e modelo de produção. A exaustão que acontece no solo torna inviável a plantação de novas culturas no futuro. Depois que as árvores são extraídas, o solo fica aberto por dois anos, o que auxilia no surgimento de erosões que iniciam o indesejado processo de desertificação.
Além do risco de incidência de deserto, não se pode ignorar o fato de que a produção de celulose causa a diminuição direta da biodiversidade na região. Habitats naturais deixam de servir alimentos e as espécies migram para outros nichos ecológicos.
Monocultura e Desertificação do Solo
Especialistas apontam que um dos maiores prejuízos ao solo tem relação direta com a monocultura, ou seja, a plantação de poucas ou somente uma espécie em detrimento a outras espécies na região. Estudos do Ministério do Meio Ambiente afirmam que Brasil representa o maior país monoculturista do mundo.
O intensivo uso de agrotóxicos, junto com as práticas de produção que utilizam grandes máquinas ao invés de trabalho humano são dois aspectos que auxiliam no processo de diversificação. O grande maquinário passa por de cima do solo, modificando o ciclo ecológico de maneira considerável e isolando os nichos ecológicos fixados há centenas de anos por centenas de espécies vegetativas e animais.
Quase cem por cento do processo produtivo que engloba a produção de celulose em terras nacionais trazem matérias primas que são extraídas de locais reflorestados. No entanto, não se aplica o pensamento de que o uso de produtos reflorestados está atrelado com produções de cunho sustentável. Reflorestamentos de monocultura trazem danos sociais às populações locais. Os industriais aprimoram as técnicas de produção e prejudicam o ciclo da geração de emprego.
Aumento do Clima e Desertificação
Um dos aspectos relacionados com a desertificação tem relação direta com o aumento da temperatura média do planeta, fato que provoca o efeito estufa proporcionada pelos gases nocivos que são lançados na atmosfera nos grandes centros por causa dos automotivos ou fábricas que trabalham a todo o vapor.
Este efeito junto com a carência de traços sustentáveis nos ambientes, como árvores e parques públicos, culmina ano aumento e desequilíbrio da temperatura e sensação térmica em quase todos os países do mundo, sem contar com o aumento de chances de acontecer à desertificação. O calor aumenta dentro da Terra e, por consequência, diversas espécies morrem por causa do deserto.
Alguma porcentagem da energia solar é refletida ao universo quando chega ao planeta, atingindo assim a cobertura da atmosfera. Parte tem absorção pelos oceanos e superfícies do globo terrestre, fazendo com que aconteça ao aquecimento. Parcela do claro volta ao espaço, sendo que alguma parte fica bloqueada por causa dos gases que geram o efeito estufa, gerando assim aumento na sensação de calor e danos no solo que deixa de ficar úmido e se tornar seco até acontecer o processo de desertificação.
Falta de Chuva: Estímulo à Desertificação!
Lagos e rios podem sentir carência de quantidade de água em consequência da diminuição das chuvas a maior evaporação, atingindo assim as temperaturas não somente do próprio ambiente como também no cenário ambiental das regiões que estão ao redor. Dependendo do nível pode, inclusive, prejudicar o funcionamento de usinas hidrelétricas.
Desmatamento e Desertificação
O planeta terra perdeu trinta por cento da biodiversidade global em menos de quatro décadas. Importante frisar que nos países tropicais aconteceram os maiores registros de queda: 60% de flora e fauna original. Estudos apontam que o fato tem relação direta com o processo de desertificação do planeta Terra. O mundo vive com imagem falsa de paraíso na terra, promovendo consumo excessivo e produzindo emissões de carbonos para imprimir o crescimento econômico, fato que pode colocar o solo das regiões tropicais em níveis degradantes.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier