A Origem da Atmosfera

Antes de falarmos sobre a origem da atmosfera, vamos classificá-la, explicar o que se entende por tal. Dessa forma ficará mais fácil entender tudo que a envolve e a sua origem.

A palavra atmosfera é de origem do grego antigo que surgem as nomenclaturas: vapor, ar e esfera.

Se trata de um corpo material, na maioria das vezes, envolvido por uma camada de vários gases. Esses gases chegam até esse corpo material graças a atração da gravidade e quando ali estão permanecem por um longo tempo quando encontram a mistura de temperatura baixa e alta gravidade.

A atmosfera de um planeta é diferente da outra e essa variação se dá pela quantidade de gases que envolve cada um deles, alguns são mais “gasosos”.

Outro termo que é muito comum quando falamos de atmosfera é “atmosfera estelar”. É usada essa denominação quanto falamos de regiões externas que possuem somente uma estrela. Outra característica da atmosfera estelar é estar no início do espaço sideral e ter uma boa parte de fotosfera.

Isso acontece porque as estrelas podem apresentar baixas temperaturas e isso faz com que compostos de moléculas se forme na parte externa da atmosfera.

Falando agora da atmosfera terrestre ela serve para evitar que o gás oxigênio saia e não só isso é graças a ela que os organismos vivos conseguem se proteger dos nocivos raios do sol.

Sobre a Pressão Atmosférica e o Chamado “Escape Atmosférico”

Quando falamos de pressão atmosférica estamos falando de uma “força por unidade” que se aplica de forma perpendicular em determinada superfície por um gás denominada “circundante”. Se trata de uma força dá gravidade dos planetas que se associa com a massa do ar que fica bem acima dessa superfície.

Esse uma definição de “atmosfera padrão” reconhecida internacionalmente e com esses dados são “feitas” as medições das unidades de pressão atmosférica. A sigla usada para tal determinação é “atm”.

Falando sobre o escape atmosférico, o primeiro ponto que é necessário ter em mente é que essa força que “segura” a atmosfera chamada de gravidade da superfície é bem pouco parecida em relação aos planetas ou melhor, a cada um deles.

O planeta chamado Júpiter pode ser usado como exemplo  daquele que possui capacidade de segurar para si os gases leves, como exemplo, o hélio. Esses gases são aqueles que não conseguem segurar objetos que não possuem muita força da gravidade.

Uma maneira de visualizar melhor o que estamos falando em deixar “escapar” é imaginar a distância que existe entre uma estrela e um corpo celestial. O quanto de ar está disponível e a energia pode ser observada justamente pela distância entre a estrela e esse corpo celestial. Raciocinando dessa forma, o que se observa, por exemplo, é que planetas que estão mais distantes, como Plutão, Tritão ou Titã, não possuem a mesma força e capacidade de reter suas atmosferas.

A Composição da Atmosfera

As atmosferas com um tempo vão sofrendo modificações e é correto dizer que um planeta pode sofre influência de mais de uma delas. Porém, falando da sua composição original, normalmente, possui temperatura “nebulosa solar” e é possível observar os gases do seu interior que escapam.

Para ficar mais fácil de entender esse processo da atmosfera visualize os planetas Marte e Vênus, que servirão de exemplo. A princípio, ambos são compostos basicamente de dióxido de carbono e ainda possuem um pouco de argônio, de nitrogênio e oxigênio. Em pequenas quantidades, quase imperceptíveis se somam outros gases.

Vale ressaltar que os gases que compõem a atmosfera influenciam diretamente nos seres vivos.

Quando temos uma situação de gravidade alta e as temperaturas baixas, isso acontece nos planetas que falamos ser “gasosos”, os gases são retidos mais facilmente, porém, aqueles com massas moleculares baixas.

Voltando aos planetas, essas são características determinantes para um planeta poder ou não ter vida. Plutão, por exemplo, a cada vez que o sol se afasta, ele congela devido a sua condição atmosférica.

A Estrutura da Atmosfera

Vamos falar agora da atmosfera da Terra, que é o espaço que começa na superfície e dentro encontramos: a troposfera, a estratosfera, a mesosfera, a ionosfera e a exosfera.

Depois é correto afirmar que cada uma delas possui uma característica similar que é o chamado de “gradiente adiabático”. E é justamente neste ponto que observamos que a altura influencia diretamente na mudança da temperatura.

No caso da nossa atmosfera uma das suas funções é proteger a superfície da Terra dos raios nocivos emitidos pelo Sol. Sem ela, eles chegariam diretamente e causaram sérios danos.

Sobre a Circulação e a Importância da Atmosfera

Quando falamos da circulação da atmosfera estamos falando de algo que se influencia de acordo com a diferença de temperatura e ao mesmo tempo serve de transporte de calor. Por exemplo, com o excesso de calor típico dos trópicos a circulação da atmosfera é levada para altas latitudes, uma vez que os raios do sol são a fonte principal de calor.

Em outros casos, como do planeta Júpiter, que já possui um calor intenso que é gerado internamente, a energia, isto é, a circulação da atmosfera faz o transporte dela para a parte externa.

Para os geólogos a atmosfera é classificada como “uma gente evolucionário” e não deve ser menosprezado, pelo contrário, é importante para cada um dos planetas.

Cada agente tem a sua função, enquanto a poeira e outras pequenas partículas são levadas para a superfície provocando a erosão eólica.

A neve, o granizo, a chuva são resultados das chamadas precipitações atmosféricas e podem até mesmo exercer influência sobre o relevo, dependendo da sua intensidade e da composição.

Também é correto afirmar que as mudanças no clima podem e fazem mudanças drásticas na geologia de um planeta. E entender a atmosfera é um modo de compreender melhor a história do planeta e também sobre o clima.

Vale ressaltar o quanto também é importante para um meteorologista o estudo da atmosfera, uma vez que esta está diretamente ligada às mudanças do clima. O mesmo nível de importância para um biólogo, uma vez que a atmosfera e os primeiros sinais de vida na Terra, assim como a evolução da espécie estão intimamente relacionados.

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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