Todos que já estudaram um pouco mais sobre a existência do planeta Terra sabe que a sua história começou há, pelo menos, 4,6 bilhões de anos e que graças à explosão de uma nebulosa que deu origem à nossa estrela maior é que nos permitiu que estivéssemos aqui hoje lendo esse artigo.
Essa explosão não só permitiu a formação do Sol e da Terra, bem como também de todas os corpos celestes que existem no Sistema Solar atual. No início de tudo, o nosso planeta nunca tinha dado sinais que um dia iria suportar a vida como conhecemos: ele se traduzia em uma enorme bola de fogo, no qual impedia qualquer tipo de ser vivo se estabelecesse por aqui.
Dessa maneira, durante milhares de anos, a Terra permaneceu dessa maneira, até que, depois de instabilidades vividas pelo Sistema Solar, a gravidade do Sol fez com que diversos objetos gelados vindos dos confins do Sistema passassem a vir para o seu interior, isto é, em rota de colisão com os planetas interiores. Dessa maneira, durante outros milhares de anos, o planeta Terra foi sendo bombardeado com diversos tipos de cometas gelados, sendo a maioria rica em água. Isso permitiu que as temperaturas médias do planeta diminuíssem e, dessa forma, ajudasse com que a superfície passasse a se solidificar.
E durante muito tempo foi dessa maneira. Inclusive, ainda hoje, o planeta Terra é considerado um “planeta quente”, justamente por existir uma intensa movimentação magmática há pelo menos 25 quilômetros abaixo de nós. Aliás, é por conta dessa movimentação que os continentes continuam a se movimentar até hoje na superfície.
Como Assim, se “Movimentam”?
Quando os cometas e demais corpos celestes carregados com água começaram a cair por aqui, há milhares e milhares de anos atrás, a superfície do planeta foi sendo “endurecida”, até que se transformasse nessa enorme casca que, em alguns pontos, chega a atingir 25 quilômetros de profundidade. Embaixo dessa casca, magma muito quente está se movimentando, sendo um dos grandes responsáveis pela força da gravidade e, claro, por manter a Lua presa em nossa órbita. Dessa maneira, a movimentação que ocorre embaixo dessa placa faz com que os continentes sejam movimentados da mesma forma. O porém nisso tudo é que até hoje os continentes estão se movimentando e, logicamente, se afastando um dos outros.
De acordo com a história, quando a água começou a formar o oceano aqui na Terra, uma gigantesca porção de terra ficou isolada no meio do planeta. Ao mesmo tempo que o magma embaixo da superfície se movimentava a todo vapor, essa porção de terra começou a se desmembrar, de maneira bastante devagar, em diversos blocos de terra. Essa separação durou milhares e milhares de anos, até que a configuração atual dos continentes pudesse ocorrer. Estima-se que a última alteração bastante impactante tenha acontecido há pelo menos 50 milhões de anos atrás. Vale a pena ressaltar que a Floresta Amazônica, por exemplo, tem 55 milhões de anos de idade.
Provas
Talvez, uma das provas mais cabais de que os continentes eram interligados entre si é justamente, a ligação aparente que eles se mostram via satélite: a costa brasileira, por exemplo, encaixa-se perfeitamente na costa africana. Além dessa aferição visual, outro método utilizado para poder confirmar que os dois continentes eram unidos anteriormente foi a descoberta de fósseis comuns aos dois territórios. Estima-se que para que a América do Sul se desprendesse da África o processo todo tenha levado mais de 50 milhões de anos. Atualmente, os continentes se afastam entre si aproximadamente 20 centímetros por ano.
As placas continentais estão sempre em constante movimento. Dessa forma, a humanidade sente sempre esse movimento, de uma maneira não agradável: por meio de tremores de terras que podem se converter em terremotos e, em algumas vezes, em Tsunamis.
Os países que estão inseridos próximos às bordas dessas placas são os que mais sofrem com essa movimentação, já que, quando este acontece, terremotos acontecem e, na maioria das vezes, podem causar graves consequências humanas, ambientais e financeiras. Um exemplo disso é o Japão, que está sob uma fenda tectônica que, volta e meia, causam tremores de Terra de alta destrutividade. A última vez que o país testemunhou um grande terremoto foi no ano de 2011, que culminou na morte de milhares de japoneses e, também, assustou a humanidade com uma nova possibilidade de caos nuclear, quando a Usina Nuclear de Fukushima anunciou que fora danificada durante os terremotos e o tsunami que atingiu a costa japonesa.
O Continente Mais Alto do Mundo
Teoricamente todos os continentes possuem saída para o mar. Dessa maneira, não há nenhum que seja, realmente, mais alto que o nível marítimo em todos os pontos. Porém, há aqueles continentes que conseguem ter pontos altos em seu território. Dessa maneira, avalia-se a altura dos continentes a partir dos seus pontos mais altos.
E como conhecemos a geografia terrestre, no mundo todo existem altitudes que distanciam de outros lugares. Aqui na América do Sul, por exemplo, podemos muito bem destacar a Cordilheira dos Andes, que reúnem as montanhas mais altas da região. O Brasil também têm diversos picos, como é o caso do Pico da Bandeira, que se coloca como um dos mais altos do país, com quase 3 mil metros de altitude.
Porém, como todos devem imaginar, o continente mais alto do mundo é aquele onde o Monte Everest estiver localizado: ora, ele é o ponto mais alto de todo o planeta. Dessa forma, a Ásia se coloca como o continente mais alto do mundo. Alcançando quase 9 mil metros de altitude, o Monte Everest é alvo de esportistas espalhados por todo o planeta. Muitos decidem se aventurar no monte para poder atingir o seu pico.
Uma simples preparação não é suficiente para sobreviver no clima super inóspito para os seres vivos: é preciso de uma maratona intensa de exercícios, principalmente cardiorrespiratórios, preparando o corpo para receber cada vez menos dose de oxigênio à medida que for subindo.
Porém, nenhuma montanha da Terra consegue superar o maior pico do Sistema Solar, que está localizado em Marte: o Monte Olimpo, como é conhecido, tem mais de 25 mil metros de altura.