Quais são as Características da Vegetação de Altitude?
O que acha de conhecer um pouco sobre as diversas características da vegetação de altitude? Nesse artigo você poderá aprender um pouco mais sobre esse assunto, como as principais características desse tipo de vegetação, e muito mais.
Conhecer um pouco sobre os ambientes da Terra e suas características principais, como clima, vegetação, solo, entre outros, é agregar conhecimentos sobre locais que vivemos, ou que passamos um tempo.
Esse tipo de conhecimento deve ser estimulado além do que nos é ensinado na escola, pois interfere no nosso papel social, para entendermos características de uma região e seu comportamento. Dessa forma, podemos pensar em como preservar cada vez mais nosso ambiente.
Pensando sobre isso, você já ouviu falar sobre a vegetação de altitude? Vamos conhecer um pouco mais sobre esse tipo de vegetação e entender como é que nos dias atuais, ela vem se comportando.
O Que Caracteriza o Clima de Altitude?
Para entendermos um pouco sobre as características da vegetação de altitude, devemos conhecer mais a fundo o que realmente caracteriza o clima de altitude.
Quando falamos sobe altitude, devemos ter em mente que ela é um fator que caracteriza o clima da região. Alguns dos fatores de altitude que estão diretamente relacionados ao clima são:
- Queda de temperatura.
- Maior incidência de ventos.
- Diminuição da pressão atmosférica.
É claro, que nem todos esses fatores são por si só determinantes. No caso da incidência de ventos, por exemplo, devemos levar em conta o relevo que é característico da região que está sendo analisada.
A Precipitação e o Clima de Altitude
Quando usamos o termo precipitação na área das ciências, estamos relacionando ao fato de fenômenos que são relacionados ao ciclo da água no momento em que ela cai do céu em terra firme.
E por isso que, quando falamos em clima de altitude, devemos levar em consideração a precipitação, pois há influência entre eles. No momento em que determinadas massas de ar passam por regiões montanhosas, é necessário que elas subam um pouco e, por consequência, a temperatura fica mais baixa.
Nesse momento, a precipitação ocorre, se o fenômeno ocorrer de maneira contrária, a precipitação ocorre com menor frequência, as chuvas ficam muito mais escassas.
O Que é Vegetação de Altitude?
Esse é um tipo de vegetação que tem ocorrência em áreas de elevada altitude, sendo muito presentes em regiões como montes, montanhas, cordilheiras.
Em cada região específica do planeta, há um ecossistema diferente, ou seja, tanto o clima, quanto a fauna e a flora, e tudo o que ocorre nas determinadas áreas, possuem as características geológicas em comum.
Em climas de altas atitudes, o solo pode ficar coberto de neve, dependendo, é claro, da localização no globo, e em que época do ano estaremos fazendo essa análise.
As vegetações mais comumente encontradas nessas regiões são: musgos, líquens e gramíneas.
Quais São as Características da Vegetação de Altitude
Vamos detalhar um pouco sobre quais as características da vegetação de altitude, e como elas se relacionam com o ambiente.
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Os Musgos
Esse tipo de vegetação se adaptou a viver em ambientes úmidos e com pouca incidência de raios solares. Além disso, também não cresce em um solo rico em matéria orgânica.
Pelo contrário, os musgos podem crescer em troncos de árvores, rochas e em solos pobres em matéria orgânica. Nas regiões montanhosas, esse tipo de vegetação cria a bela imagem de tapetes verdes, deixando a paisagem muito mais linda.
Características dos Musgos
O musgo faz parte do grupo das briófitas, que é um tipo de vegetal bem primitiva. A anatomia vegetal dos musgos pode ser dividida simplesmente em três partes, que veremos a seguir.
- Rizoides: funcionam como se fossem a raiz desse vegetal, sua função é absorver água e nutrientes que são essenciais para a manutenção da vida da planta.
- Cauloides: essa parte da planta funciona como se fosse um caule (tronco da planta). É a partir dessa estrutura que irão partir os filoides, que veremos a seguir.
- Filoides: são as estruturas que funcionam como se fossem folhas, pois elas são responsáveis pela realização da fotossíntese.
Por ser um vegetal simples, não possui tecidos nem estruturas especializadas na absorção de água e nutrientes. Por esse motivo, os musgos não são plantas de grande porte.
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Os líquens
Para explicar de forma simples, são associações entre algas e fungos, onde um ajuda o outro a se manterem vivos no ambiente. O corpo dos líquens não possui folhas e nem cause, sendo assim chamado de talo.
Esse tipo de vegetação também não é de grande porte, justamente por não apresentarem sistemas que proporcionem o seu crescimento. São facilmente encontrados em troncos e rochas.
Características dos Líquens
É importante deixar destacado a importância ecológica desse tipo de vegetação, pois eles se adaptaram a habitar locais que são praticamente inabitáveis.
Eles se adaptam facilmente à diversas mudanças de temperaturas. Por isso, eles são facilmente encontrados em diversas regiões do planeta.
Eles são considerados indicadores naturais de poluição (bioindicadores), e eles recebem essa denominação por serem extremamente sensíveis a níveis de poluição no ambiente.
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As gramíneas
Assim são chamadas as plantas que conhecemos como capins ou gramas. Esse tipo de vegetação é encontrado em ambientes inóspitos, tanto nas regiões montanhosas, como em desertos, pela sua capacidade de adaptação.
As suas folhas se assemelham a lâminas e possuem raízes bem ramificadas. Elas formam grandes tapetes verdes, e se destacam como uma das mais frequentes vegetações de altitude.
Onde Ocorre Vegetação de Altitude?
Não é em todo o globo terrestre que há a ocorrência da vegetação de altitude. Ela é presente na América do Sul, e no continente europeu. Geograficamente falando, nas regiões de Zona Temperada.
Peru, Bolívia, Equador, Chile e Argentina são os países em que existe vegetação de altitude, no que se diz respeito à região da América do Sul.
Já no continente europeu, é possível observar a incidência dessa vegetação em algumas regiões da Alemanha. Algumas áreas de formação vegetal foram tomadas pelo processo de urbanização, tendo assim uma perda significativa de algumas vegetações.