O Gênero Na Gestão Da Água

Desde o início da década de 1970 se discute a problemática da distribuição de água potável. O Brasil possui a maior bacia hidrográfica do mundo, sendo detentor deste bem que está quase com os dias contados na terra. María Angélica Alegría, membra do Comitê da Aliança Gênero e Água, divulgou artigo que explica as expectativas do gênero na gestão de água. Mulheres e populações devem contar com as mesmas possibilidades de usufruto da água que existem entre os homens. O Brasil ainda precisa evoluir muito nas metas de educação ao consumo sustentável.

O Mundo Preocupado Com a Água

O Gênero Na Gestão Da Água

O Gênero Na Gestão Da Água

Desde o início dos anos setenta, o mundo está preocupado de forma explícita com o problema da falta do recurso hídrico. Se as condições continuarem como na atualidade até 2030, o consumo por habitante no Planeta Terra deve ser reduzido em trinta por cento para cada habitante. Vai chegar o tempo em que uma maça vai ser mais cara do que um computador.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano realizada no ano de 1972 foi o primeiro grande encontro que tratou sobre a problemática do gênero na gestão de água. Interessante notar que depois de quarenta anos novos programas são incentivados, como as chamadas Metas do Milênio estimuladas pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O Gênero Na Gestão Da Água

O Gênero Na Gestão Da Água

Estes planos são sumariamente importantes para atender as metas da GIRH (Gestão Integrada de Recursos Hídricos), reeducando as futuras gerações e ao mesmo tempo proporcionando dignidade para populações marginalizadas que não possuem água para saneamento básico, ou mesmo para satisfazer as necessidades mais básicas de higiene.

A presença das mulheres neste âmbito de discussão é indispensável. Muitas áreas rurais sem água são integradas pelo público feminino. As áreas rurais são escassas na distribuição de água, sendo abandonadas por ações corporativas, então, as mulheres assumem e conseguem administrar com toda a superioridade do gênero.

María Angélica Alegría afirma que em sua vida como engenheira hidráulica e hidróloga, pode constatar inúmeros exemplos de mulheres que assumiram o controle e conseguiram sair do lado mais negativo das crises, chegando inclusive a melhorar os comitês.

Quando comparado ao cenário das agências financiadoras de subsídios agrícolas se percebe grande discrepância entre os fundos concedidos entre os dois gêneros.

O Gênero Na Gestão Da Água

O Gênero Na Gestão Da Água

Mulheres encontram muito mais dificuldade mesmo com as mesmas condições dos concorrentes da classe masculina. A sociedade ainda possui discriminação enraizada na cultura agrícola subsidiária.

Superar as diferenças representa meta de qualquer país que almeja evoluir economicamente de forma legítima, dividindo melhor a renda entre brasileiros e brasileiras. Mulheres e grupos indígenas devem ser englobados nos planos, sendo informados inclusive sobre qual é a melhor forma de gerir a água.

Clique neste link e leia o texto escrito pela engenheira hidráulica e hidróloga, María Angélica Alegría: O gênero (feminino) na gestão da água.

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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